Se trazes o Espírito agoniado por sensações de pessimismo e tristeza, concede ligeira pausa a ti mesmo, no capítulo das próprias aflições, a fim de raciocinar.
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Se alguém te ofendeu, desculpa.
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Se feriste alguém, reconsidera a própria atitude.
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Contratempos do mundo estarão constantemente no mundo, onde estiveres.
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Parentes difíceis repontam de todo núcleo familiar.
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Trabalho é Lei do Universo.
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Disciplina é alicerce da educação.
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Circunstâncias constrangedoras, assemelham-se a nuvens que aparecem no firmamento de qualquer clima.
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Incompreensões com relação a caminhos e decisões que se adote são empeços e desafios, na experiência de quantos desejem equilíbrio e trabalho.
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Agradar a todos, ao mesmo tempo, é realização impossível.
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Separações e renovações representam imperativos inevitáveis do progresso espiritual.
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Mudanças equivalem a tratamento da alma, para os ajustes e reajustes necessários à vida.
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Conflitos íntimos atingem toda criatura que aspire a elevar-se.
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Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã.
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Problemas enxameiam a existência de todos aqueles que não se acomodam com estagnação.
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Compreendendo a realidade de toda pessoa que anseie por felicidade e paz, aperfeiçoamento e renovação, toda vez que sugestões de desânimo nos visitem a alma, retifiquemos em nós o que deva ser corrigido e abraçando o trabalho que a vida nos deu a realizar, prossigamos à frente.
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EMMANUEL
CHICO XAVIER
Obra: Coragem
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Depressão na visão espírita
CURA da DEPRESSÃO, com CHICO XAVIER
Depressão - Prevenção
A cura da depressão
10 PASSOS IMPORTANTES PARA VENCER A DEPRESSÃO
Depressões
Depressão
Depressão e ociosidade
Depressão e o sentido da vida
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02 de maio
O amor é a chave do caminho espiritual e você só poderá trilhá-lo se tiver o coração cheio de amor.
O amor aponta o caminho.
É perda de tempo falar sobre ele: viva-o e demonstre-o em sua vida.
Esqueça o seu ego por completo, derramando seu amor sobre todos os seres humanos.
Quanto mais você os amar, mais você Me amará.
Tolerância só não é suficiente; necessário é o amor genuíno.
O amor nunca é possessivo; ele liberta os seres amados.
Você não pode querer ajudar uma alma se você é possessivo, porque todas as almas precisam ser livres para encontrar a si próprias e viver suas vidas, guiadas por Mim.
Quando você se torna possessivo em relação a uma alma, você atrasa o progresso espiritual dela e esta é uma responsabilidade grande demais para você assumir.
A liberdade do Espírito é essencial para cada pessoa.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
O egoísmo
O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta.
Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos.
O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem.
Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros.
Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.
Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício.
É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações.
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— Emmanuel. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 11.)
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CRÔNICA SOBRE CHICO XAVIER À VÉSPERA DE MAIO
Mais uma vez, pego no lápis para escrever alguma coisa sobre Chico Xavier, registrar pela emoção “algo” que possa transmitir aos amigos distantes.
Ele está aqui, no Grupo Espírita da Prece, a um metro de mim...
E eu o observo com atenção, anotando os seus mínimos gestos.
Mão esquerda apoiando a fronte e a destra deslizando celeremente sobre o papel.
Posso ler o título da mensagem que recebe pela psicografia: “Louvor às Mães”, e recordo que estamos às vésperas do mês de maio...
São trovas emolduradas de luz. Cada qual de um poeta, cada trovador com o seu modo peculiar de sustentar o lápis e de escrever.
Chico, o médium, obedece docilmente.
O fenômeno é tão natural, tão sublimado, que, segundo me parece, ele se assemelha mais a uma harpa humana dedilhada por celeste inspiração.
De quando em quando, uma nuvem de suave perfume evola no ar, emanada dele, balsamizando o ambiente.
Todos os que estamos à mesa somos espíritas.
Creio, porém, que não nos apercebemos bem da excelsitude do momento; sim, não atinamos muito bem que estamos sendo testemunhas oculares de um dos acontecimentos mais importantes da história do Espiritismo e, mais que isso, da própria Humanidade.
Chico escreve e muitos estão alheios, como mariposas em torno de um intenso foco de luz...
No fundo, muito esperamos algumas palavras endereçadas a nós de um ente amado que partiu, mas não encaramos com a seriedade necessária e, sobretudo, com consciência o que, inconscientemente, evocamos...
Há um misto de dúvida e esperança, sofrimento e fé, preces e lágrimas no ar...
Uma leve música toca ao fundo, um piano afinadíssimo nas mãos de exímio artista e, novamente
, volto os olhos para Chico e convenço-me: ele é um piano e invisível músico dedilha-lhe as teclas.
O compasso do lápis parece acompanhar o compasso da música...
E do Chico escorro o olhar para a multidão, mães e pais, jovens e moçoilas, veneráveis senhoras e algumas crianças de colo... Meu Deus! debaixo de tantos semblantes, diviso muita dor, muita saudade!... Enfermos do corpo e da alma... E ele ali como uma esperança dos Céus materializada na Terra...
Ah, Morte! Que seria de nós se não nos acicatasses, levando-nos a desprezar os prazeres da vida efêmera para buscar Deus na fé? És a nossa sombra e a nossa luz...
Vejo que também tens a tua missão na Terra e que ela, por agora, ainda transcende a nossa humana compreensão.
Mas o lápis que vejo correr está vencendo-te...
O papel à minha frente é um portal de luz aberto entre ti e a vida.
É este homem, cujas mãos são duas estrelas refletindo entre as trevas da descrença o divino clarão da imortalidade, é um apóstolo da Vida, que vai passando semelhante a um meteoro na Terra, deixando rastros de luz...
Este homem que está ainda a escrever não é um corpo, é um imenso coração!
E nós estamos aqui, à sua volta, como um dia as crianças que se assentaram no colo de Jesus para ouvir histórias de um Reino distante...
E, sem que eu saiba explicar exatamente por que, penso no dia em que os olhos que fito agora se fecharem para vida física, e só de pensar já me sinto um pouco órfão.
Certo, a vida não vai parar.
A Natureza será a mesma, eu continuarei...
Mas aqui dentro estará faltando alguém, um sorriso, uma bênção, uma alegria...
E rogo a Deus fortalecê-lo para o meu egoísmo. E creio que muita gente também assim o faz.
Das mãos que continuam a escrever – fontes de consolo e de paz inesgotáveis –, quantas esperanças restauradas, quanto amor semeado...
E ele é um só.
E hoje eu estava melancólico, sabem, dessas melancolias que vêm e ficam com a gente por instantes, mas bastou que ele me falasse duas palavras para que eu entendesse tudo o que ele desejava me dizer e não pôde e... não foi preciso... e eu me rejubilei e o amei mais ainda.
Escrevendo assim, novamente a mesma onda de perfume me inebria e penso que o Amor tem perfume, mas o olfato não sabe defini-lo; só o coração.
Uma senhora se destaca da multidão, aflita. Dependurada ao peito está a fotografia do filho querido que partiu, como se ela quisesse trazê-lo aconchegado sempre ao coração.
É o seu filho que escreveu...
Ela chora e ri, ri e chora...
Todos choramos.
Agora... silêncio. Chico Xavier vai falar e eu, o mundo, precisamos ouvi-lo...
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Obra: Chico Xavier – Mediunidade e Coração
Carlos A. Baccelli
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Culpa e consciência
Os que mais reclamam são os que menos fazem para melhorar a situação.
Incriminam os outros.
Relacionam culpados.
Responsabilizam os homens qual se não pertencessem à espécie humana.
Profetizam catástrofes e continuam de braços cruzados.
Imaginam, assim, ludibriar a Sabedoria Divina, que os espreita em seus movimentos e intenções.
Falam com propriedade, mas não exemplificam.
Identificam o mal, mas não se dispõem a tratá-lo.
Na expectativa de agradarem a Deus, censuram a Humanidade e a condenam.
Prosseguem lavando as mãos na bacia de Pilatos...
Adormecem todas as noites, esperando que, no outro dia, alguém tome providências.
Responderão pela falta grave da omissão e, talvez, a sua culpa lhes venha a pesar mais na consciência do que na consciência daqueles que, por completa ignorância, vivem em função do mal.
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: De Ânimo Firme
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