A nossa reunião se formava, em grande parte, de amigos procedentes de outros campos de ideias, apenas simpatizantes, em maioria, da Doutrina Espírita. E quase todos a se queixarem de insegurança. Muitos apresentavam problemas de desarmonia doméstica, desajustes psicológicos, temores e angústias. Alguns traziam familiares recentemente saídos de sanatórios e outros se mostravam em profundo desânimo, com a perda, por desencarnação, de pessoas amadas.
O Evangelho Segundo o Espiritismo ( ofereceu-nos o item 13 do seu capítulo V. E depois dos comentários habituais sobre a leitura, nosso caro Emmanuel escreveu a página “Dispositivos de Segurança”.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Procuras segurança e paz.
Preservando, porém, o próprio equilíbrio, não deixes de auxiliar-te, proporcionando aos outros auxílio que podes doar de ti mesmo.
Nunca te admitas em tamanho cansaço que não possas trabalhar, um tanto mais, em benefício daqueles que te compartilham a vida.
Irradia compreensão e serenidade, nobres palavras e notícias edificantes.
Onde te sintas com o direito de reclamar, ao invés disso, busca extinguir os obstáculos existentes, para que os problemas e conflitos se façam diminuídos ou superados.
Se algo deves esclarecer em determinada situação nebulosa, aguarda o momento justo, em que te expliques sem o fogo da discussão.
Nas áreas de atrito, nas quais te envolvas, quanto se te faça possível, transfigura-te na escora da harmonização, imunizando a ti mesmo e aos demais contra discórdia e ressentimento.
Coloca vida e alegria nas menores manifestações, seja num simples sorriso ou num aperto de mão.
Cultiva o hábito de servir sempre, fazendo o melhor na faixa de experiência em que te vejas.
E mesmo que a desencarnação de um ente amado te ensombre o mundo íntimo, quanto puderes, converte a saudade em oração de esperança porque a dor não apenas te desgasta o coração, mas espanca igualmente a criatura querida, conduzida a outras dimensões.
Aflição habitualmente se define por excesso de carga inútil, nos mecanismos de nossas resistências, determinando o curto-circuito em nossas melhores forças.
1O equilíbrio geral é a soma do esforço conjugado de quantos lhe desfrutam as vantagens e os benefícios.
Doemos a cooperação que os outros esperam de nós, na garantia do sistema de segurança e paz, em que se nos levantam os alicerces da felicidade comum e guardemos a certeza de que a nossa omissão será sempre um ponto de ruptura em nós mesmos, agravando as nossas próprias inquietações.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Caminhos de volta
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04 de maio
Sinta-se em perfeita paz.
Não se esforce para entender o que está além da sua compreensão.
Quando Eu quiser lhe transmitir algo, Eu o farei sem que você precise se esforçar e lançarei a luz da verdade sobre a mensagem.
Ela lhe será revelada e você não terá dúvidas sobre seu significado.
Quando Eu digo que a vida é fácil, é exatamente isso que Eu quero dizer.
Existe esforço demais na vida; como é que se pode ter paz se é necessário se esforçar o tempo todo?
Deixe que a Minha paz, que supera toda compreensão, o preencha e o envolva, pois quando você tem paz interior, você reflete essa paz para o seu exterior e todas as almas que você encontrar se sentirão em paz também.
Não permita que nada o perturbe ou o entristeça.
Saiba simplesmente que tudo está nas Minhas mãos e que tudo vai muito bem.
Portanto, eleve seu coração em profundo amor, admiração e gratidão, e viva seu dia em paz.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
Sacrifício da própria vida (II)
– Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?
Desde que no ato não entre a intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal.
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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 30.)
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Felicidade
Qual o objetivo de cada indivíduo, nesta Terra?
Quer a felicidade a qualquer preço.
Que é o que faz que cada um siga uma rota diferente?
É que cada um espera encontrá-la num lugar ou numa coisa que lhe agrada particularmente:
uns procuram a glória, outros a riqueza, outros, ainda, as honrarias.
O maior número corre em busca da fortuna, que, em nossos dias, é o mais poderoso meio de chegar a tudo.
Ela a tudo serve de pedestal.
Mas quantos vêem realizada essa necessidade de felicidade?
Muito poucos.
Perguntai a cada um dos que chegam se atingiram o objetivo a que se propunham.
São felizes?
Todos responderão: ‘ainda não’.
Porque todos os desejos aumentam na proporção daqueles que são satisfeitos.
Se Deus pôs nos nossos corações essa necessidade tão grande de felicidade, é que esta deve existir algures.
Sim, confiai Nele, mas sabei que tudo quanto Deus promete deve ser Divino como Ele e que a felicidade que buscais não pode ser material (...)”.
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Stael
Trecho da Revista Espírita 1860
"Felicidade"
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NÃO TROPECEMOS
“Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo.” – (João, 11:9.)
O conteúdo da interrogativa do Mestre tem vasta significação para os discípulos da atualidade.
“Não há doze horas no dia?”
Conscientemente, cada qual deveria inquirir de si mesmo em que estará aplicando tão grande cabedal de tempo.
Fala-se com ênfase do problema de desempregados na época moderna. Entretanto, qualquer crise nesse sentido não resulta da carência de trabalho e, sim, da ausência de boa-vontade individual.
Um inquérito minucioso nesse particular revelaria a realidade. Muita gente permanece sem atividade por revolta contra o gênero de serviço que lhe é oferecido ou por inconformação, em face dos salários.
Sobrevém, de imediato, o desequilíbrio.
A ociosidade dos trabalhadores provoca a vigilância dos mordomos e as leis transitórias do mundo refletem animosidade e desconfiança.
Se os braços estacionam, as oficinas adormecem. Ocorre o mesmo nas esferas de ação espiritual. Quantos aprendizes abandonam seus postos, alegando angústia de tempo? quantos não se transferem para a zona da preguiça, porque aconteceu isso ou aquilo, em pleno desacordo com os princípios superiores que abraça?
E, por bagatelas, grande número de servidores vigorosos procuram a retaguarda cheia de sombras. Mas aquele que conserva acuidade auditiva ainda escuta com proveito a palavra do Senhor:
– Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia não tropeça.”
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EMMANUEL
(do livro “Pão Nosso” – psic. Chico Xavier)
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Causas das enfermidades
(...)
Procura as causas das enfermidades e não seus efeitos, como fazem na Terra.
Consta no Evangelho que não devemos misturar vinho novo em odres velhos, nem remendar roupas velhas com pano novo.
E, acima da cura das enfermidades do corpo, existem as doenças da alma, que são as piores.
O passe por dentro que devemos receber, encarnados e desencarnados, é a reforma dos nossos costumes, tão falada e anunciada pela nossa literatura.
Esquece o ódio, desconhece o ciúme e a vingança, foge das críticas e das ofensas, porque nesse regime de conserto interior, estamos curando por dentro as velhas enfermidades que nos fazem sofrer.
Mas, antes disso, até chegares lá, toma a tua água magnetizada pelo amor e faze a tua terapia no ambiente da oração, pois a alegria não faz esperar e o amor te falará brevemente de Jesus nascendo em teu coração, a dizer-te: “A paz esteja contigo”.
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Livro: Segurança Mediúnica
João Nunes Maia, pelo Espírito Mirantes
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