terça-feira, 19 de março de 2019

EXERCÍCIO DE COMPAIXÃO




Se fosses o pedinte agoniado que estende a mão à bondade pública...

Se fosses a mãezinha infeliz, atormentada pelo choro dos filhinhos que desfalecem de fome... 

Se fosses a criança que vagueia desprotegida à margem do lar... 

Se fosses o pai de família, atribulado, ante a doença e penúria que lhe devastam a casa...

Se fosses o enfermo desamparado, suplicando remédio...

Se fosses a criatura caída em desvalimento, implorando compreensão...

Se fosses o obsidiado, carregando inomináveis suplícios interiores, para desvencilhar-se das trevas...

Se fosses o velhinho atirado às incertezas da rua...

Se fosses o necessitado que te roga socorro, decerto perceberias com mais segurança a função da fraternidade para sustento da vida.

Se estivéssemos no lado da dificuldade maior que a nossa, compreenderíamos, de imediato, o imperativo da caridade incessante e do auxílio mútuo.

Reflitamos nisso.

 E nós, que nos afeiçoamos a estudos diversos, com vistas à edificação da felicidade e ao aperfeiçoamento do mundo, façamos quanto possível, semelhante exercício de compaixão.
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Albino Teixeira
Chico Xavier



MENSAGEM DO ESE:

Mercadores expulsos do templo

Eles vieram em seguida a Jerusalém, e Jesus, entrando no templo, começou por expulsar dali os que vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombos: — e não permitiu que alguém transportasse qualquer utensílio pelo templo. — Ao mesmo tempo os instruía, dizendo: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração por todas as nações? Entretanto, fizestes dela um covil de ladrões! — Os príncipes dos sacerdotes, ouvindo isso, procuravam meio de o prenderem, pois o temiam, visto que todo o povo era tomado de admiração pela sua doutrina. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 15 a 18; — S. MATEUS, cap. XXI, vv. 12 e 13.)
Jesus expulsou do templo os mercadores. Condenou assim o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no reino dos céus. Não tem, pois, o homem, o direito de lhes estipular preço.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVI, itens 5 e 6.)



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