quarta-feira, 28 de julho de 2021

EM SAUDAÇÃO



(...)

— Irmãos, aproveitai o tempo que vos é concedido na Terra para a construção da verdadeira felicidade!

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.

Vinde à esperança, vós que chorais na sombra da provação!

Suportai a dor como bênção do Céu e avançai para a luz sem desfalecer!...

Além da cinza que o túmulo espalha sobre os sonhos da carne, a alma que amou e elevou-se
renasce plena de alegria na vida eterna, qual esplendoroso sol, fulgurando além da noite.

Depois de curto estágio na Terra, estareis conosco na triunfante imortalidade!

Ajudai-vos uns aos outros.

Educai-vos, aprendendo e servindo!...

E, buscando a inspiração de Jesus para a nossa luta de cada dia, roguemos a Deus nos abençoe.
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Emmanuel
Chico Xavier
Pedro Leopoldo, 10 de junho de 1955.
Obra: Instruções Psicofônicas
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MENSAGEM DO ESE:

Caracteres da perfeição

Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. — Porque, se somente amardes os que vos amam que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? — Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? — Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. MATEUS, cap. V, vv. 44, 46 a 48.)
Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar.

Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade. Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: “Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos perseguem.” Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.

Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples defeitos, reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da caridade, porque todos têm seu princípio no egoísmo e no orgulho, que lhes são a negação; e isso porque tudo o que sobreexcita o sentimento da personalidade destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. Não podendo o amor do próximo, levado até ao amor dos inimigos, aliar-se a nenhum defeito contrário à caridade, aquele amor é sempre, portanto, indício de maior ou menor superioridade moral, donde decorre que o grau da perfeição está na razão direta da sua extensão. Foi por isso que Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no que tem de mais sublime, lhes disse: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai celestial.”

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 1 e 2.)

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Os ignorantes


Não descarregues o teu azedume, conflitos e recalques nos servidores da tua casa, do teu trabalho, da tua esfera social.

Eles já sofrem o suficiente, dispensando a carga de amargura e mal-estar que lhes destinas.

Coloca-te no lugar deles e verás quanto gostarias de receber gentilezas, ter atenuadas as humilhações que passasses, as dores que carpisses...

São teus irmãos carentes.

Se te fazem grosserias e são rudes, educa-os com o silêncio e a bondade.

Eles desconhecem as boas maneiras, necessitando do teu exemplo.
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FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 109.




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