domingo, 26 de junho de 2022

Pela boca


Aquilo que sai da boca – diz-nos o Evangelho – precisa merecer-nos tratamento especial.

As viandas com que o homem, muitas vezes, ameaça a própria saúde, prejudicam apenas a ele mesmo, quando a frase contundente ou o grito de cólera podem alcançar toda uma assembléia de corações, determinando enfermidade e desequilíbrio.

É pela boca que vazamos da alma desprevenida os tóxicos da maledicência e é ainda por ela que arrojamos de nosso desespero os espinhos da discórdia que levantam trincheiras sombrias, entre irmãos chamados por Jesus à sementeira do amor.

É da boca que saltam de nosso sentimento mal conduzido as serpentes invisíveis da calúnia, envenenando a vida por onde passam e é ainda por intermédio dela que operamos o exame insensato das consciências alheias, apressando julgamentos da esfera exclusiva d’Aquele Justo Juiz que preferiu a morte na cruz para não condenar-nos em toda a extensão de nossas fraquezas.

Mas, também é pela boca que exteriorizamos a ternura e a compreensão que restauram e fortalecem e é ainda por ela que externamos a fraternidade que nos imanta uns aos outros, à frente da Lei.

É pela boca que aprendemos a auxiliar aos nossos semelhantes e é ainda por ela que clamamos para o Céu, suplicando socorro e misericórdia.

Vejamos, assim, o que fazemos da palavra para que a palavra não nos destrua.

Mobilizemos nossos valores verbalísticos na exaltação do bem, com esquecimento de todo o mal.

A língua revela o conteúdo do coração.

Saibamos então, modular nossa voz na bênção da serenidade e elevar nossa frase sobre o pedestal do amor que nos cabe estender ao próximo.

Caridade que não sabe começar pela boca dificilmente se expressará com segurança, através das mãos.

Entronizemos o verbo respeitoso e digno em nosso campo íntimo e estruturemos nossa frase no santo estímulo ao melhor que possuímos, para que possamos receber dos outros o melhor que possuem e estaremos com Jesus, construindo pela nossa conversação os sólidos alicerces de nossa alegria e de nossa paz.

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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Indulgência 
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26 de junho

Uma vez que o pintinho sai de sua casca ou a borboleta deixa a sua crisálida, não há mais caminho de volta, mas permanece um sentimento de continuidade em direção ao novo.

 O desdobrar-se deve ser para você um processo diário, vivido hora a hora, minuto a minuto. Sinta excitação e expectativa em relação ao que está acontecendo.

 Não haverá um momento sem graça na vida se você se mantiver sempre alerta. 

Deixe que o progresso aconteça sem colocar obstáculos, mas sim progredindo com ele. 

Eu lhe digo que tudo que acontecer será para melhor, pelo crescimento e benefício do todo.

 Encontre o perfeito ritmo da vida e dê o melhor de si. 

Flua com ele, não contra ele, pois só assim você encontrará paz de coração e de mente; e quando você conquistar a paz interior, você estará aberto e preparado para presenciar o novo se desdobrar.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?

– Deve alguém pôr termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso?

Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores, são os juros da dívida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso.” Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz.”

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.

— Bernardino, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 27.)

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Dez Mandamentos das Relações Humanas


1. FALE com as pessoas.

Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”.
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2. SORRIA para as pessoas.

Lembre-se de que acionamos 72 músculos para franzir testa e somente 14 para sorrir.
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3. CHAME as pessoas pelo nome.

A música mais suave para muitos ainda é ouvir o seu próprio nome.
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4. SEJA amigo e prestativo.

Se você quiser ter amigos, seja amigo.
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5. SEJA CORDIAL fale e aja com toda sinceridade:

tudo o que você fizer, faça-o com todo prazer.
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6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros.

Lembre-se de que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros.
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7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar.

Os líderes elogiam.
Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.
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8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros.

Existem três lados numa controvérsia:
o seu, o do outro e o lado de quem está certo.
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9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros.

Três comportamentos de um verdadeiro líder:
ouça, aprenda e saiba elogiar;
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10. PROCURE apresentar um excelente serviço.

O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
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Palavras Importantes:

1. As 6 palavras mais importantes:

 ADMITO QUE O ERRO FOI MEU.
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2. As 5 palavras mais importantes:

 VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO.
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3. As 4 palavras mais importantes:

 QUAL A SUA OPINIÃO?
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4. As 3 palavras mais importantes: 

FAÇA O FAVOR.
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5. As 2 palavras mais importantes:

 MUITO OBRIGADO!
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6. A palavra mais importante:

 NÓS.
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7. A palavra menos importante: 

EU.

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Dicas de ética e marketing 
Andréa Oliveira
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OUÇAMOS ATENTOS


“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça.” – Jesus. (Mateus, 6:33.)

Apesar de todos os esclarecimentos do Evangelho, os discípulos encontram dificuldade para equilibrarem, convenientemente, a bússola do coração.

Recorre-se à fé, na sede de paz espiritual, no anseio de luz, na pesquisa da solução aos problemas graves do destino. Todavia, antes de tudo, o aprendiz costuma procurar a realização dos próprios caprichos; o predomínio das opiniões que lhe são peculiares; a subordinação de outrem aos seus pontos de vista; a submissão dos demais à força direta ou indireta de que é portador; a consideração alheia ao seu modo de ser; a imposição de sua autoridade personalíssima; os caminhos mais agradáveis; as comodidades fáceis do dia que passa; as respostas favoráveis aos seus intentos e a plena satisfação própria no imediatismo vulgar.

Raros aceitam as condições do discipulado.

Em geral, recusam o título de seguidores do Mestre.

Querem ser favoritos de Deus.

Conhecemos, no entanto, a natureza humana, da qual ainda somos partícipes, não obstante a posição de espíritos desencarnados. E sabemos que a vida burilará todas as criaturas nas águas lustrais da experiência.

Lutaremos, sofreremos e aprenderemos, nas variadas esferas de luta evolutiva e redentora.

Considerando, porém, a extensão das bênçãos que nos felicitam a estrada, acreditamos seria útil à nossa felicidade e equilíbrio permanentes ouvir, com atenção, as palavras do Senhor:
“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça.”

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Um comentário:

  1. Parabéns pelas mensagens! Pode ter certeza que seu lugar está garantido lá em cima! É muita dedicação 🥰

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Obrigada pelo comentário.