Referimo-nos, muitas vezes, às circunstâncias difíceis como sendo óbices insuperáveis, trazidos por forças cegas do destino, arrasando-nos a coragem e a alegria de viver, simplesmente porque, em certas ocasiões, as nossas súplicas ao Céu não adquirem respostas favoráveis e prontas. Outro, porém, ser-nos-á o ponto de vista, se consideramos que os acontecimentos críticos são carreados até nós pelos recursos inteligentes da vida, certificando-nos a capacidade de autossuperação.
Imaginemos o desmantelo e a desordem que haveria no mundo se todos os nossos desejos fossem imediatamente atendidos. Por outro lado, analisemos a mutabilidade de nossas situações e disposições, e verificaremos que muitas das providências solicitadas por nós ao Suprimento Divino, quando concedidas, em muitos casos, já nos encontram em outras faixas de petição.
Daí, o caráter ilícito de nossas queixas, quando alegamos que o Senhor nem sempre nos ouve nos dias da angústia.
Hoje, queremos isso ou aquilo, amanhã já não queremos aquilo ou isso. Disputamos a posse de determinado objeto e passamos a desinteressar-nos da concessão, depois de obtida.
Como esperar que a Divina Misericórdia nos suprima o amparo ou o remédio, o socorro ou a lição, se as horas difíceis são os instrumentos de que carecemos para que se nos sulque convenientemente o espírito para as tarefas do necessário burilamento?
Se provações constrangedoras te alcançam a estrada, não te permitas a omissão da luta, através de fuga ou desânimo. Persevera trabalhando na área em que te afligem, na certeza de que são fatores de promoção a te elevarem de nível.
Tolera as condições desfavoráveis que te repontem na senda de cada dia, pois, se as aceitas, servindo e construindo, logo observarás que o amparo do Alto te sustenta na travessia de todas elas, porque em nenhum lugar e em tempo algum estaremos nós separados de Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Alma e coração
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15 de janeiro
Por que não relaxar?
Desligue-se e entregue-se a Mim, pois quanto mais pressão e aceleração houver em sua vida, menos você conseguirá produzir.
Permita-se fluir com a natureza, com a maré, e faça o que tem que ser feito com simplicidade, natural e alegremente.
Por que não aproveitar a vida em vez de vivê-la com uma determinação sombria, forçando-se a fazer coisas aqui e ali sem qualquer alegria ou amor?
A vida é maravilhosa quando se está em harmonia com ela e não há resistências inúteis.
Por que complicar as coisas para você mesmo?
Faça deste dia de hoje um dia especial e só veja o que há de melhor em tudo.
Agradeça por tudo.
Aproveite tudo como deve ser aproveitado.
Eu quero que você aproveite a vida.
Comece olhando a beleza da natureza à sua volta e você perceberá que uma coisa linda leva à próxima, até que toda a sua vida estará repleta de encantamento e alegria.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado
Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.
O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.
Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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Caindo, levanta-te
Alguém te desacredita?
Continua confiante.
Muitos te recriminam?
Prossegue trabalhando.
Há quem não te respeite?
O tempo responderá por ti.
Surge quem te persegue?
Entrega-te a Deus.
Caluniaram-te?
Cala, perdoa e espera.
Dúvidas sobre o teu caráter?
Contentar a todos é impossível.
Humilhações?
Não somos melhores do que o Cristo que pereceu apupado pela multidão.
Qualquer que seja a pedra de tropeço colocada na tua trajetória, não receies a queda…
Caindo, levanta-te.
É no instante mais difícil que podes provar a tua lealdade a Deus.
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Albino Teixeira
Carlos Baccelli
Obra: Esperança e vida
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