sexta-feira, 4 de julho de 2025

Todos temos jeito


A juíza Mindy Glazer e um réu de nome Arthur Booth tiveram um encontro inusitado em um tribunal há cerca de dez anos.

O vídeo, que ficou bastante conhecido nas redes sociais, mostra o momento em que o réu, condenado por assalto a dez anos de prisão, já em trajes penitenciários, recebe a condenação em frente à juíza.

Antes de sentenciá-lo ela pergunta: Você cursou o Ensino Médio na Nautilus?

Imediatamente Arthur desaba e começa a chorar.

Ambos haviam se reconhecido.

Haviam sido colegas de escola.

Ele se desespera, caindo em si, percebendo onde sua vida o havia levado.

Não podia acreditar.

A juíza, claramente sensibilizada, olha para todos ao redor e diz:

Ele era um garoto excelente.

Era um dos melhores jovens no Ensino Médio.

Eu costumava jogar futebol com ele e vejam o que aconteceu.

O homem estava transtornado.

O remorso chegava com todo seu peso.

Ainda, na despedida, ela pôde lhe dizer:

Senhor Booth, espero que o senhor possa mudar a sua vida.

Para quem assiste ao vídeo, a história acaba ali, mostrando como duas pessoas podem tomar caminhos tão distintos.

No entanto, ela segue adiante e fica mais bonita.

Arthur não precisou cumprir os dez anos de reclusão.

Foi liberado antes por bom comportamento.

No dia de sua saída da prisão, além da família para recebê-lo, teve uma grande surpresa.

A juíza Mindy Glazer estava lá aguardando a sua saída e os dois se abraçaram.

Entre lágrimas e sorrisos ela lhe diz: Você vai mudar sua vida e vai fazer algo bom por alguém, prometa-me.

Arthur mudou de vida e sempre diz que a juíza foi uma grande inspiração para ele.

Ele se tornou gerente de uma empresa farmacêutica no Estado da Flórida e vive bem.

Arthur conta sua história para inspirar outros jovens para não se envolverem com drogas e com o mundo do crime.

* * *
Todos temos jeito.

Jamais nos deixemos abater por pensamentos derrotistas como: Esse aí não tem mais jeito.

Fulano se perdeu e não tem mais salvação nesta vida.

Ainda nesta existência há como mudar os caminhos e retomar o rumo.

Talvez não consigamos consertar tudo, voltar a como as coisas eram antes dos grandes equívocos.

Mas podemos mudar algumas rotas e tentar novos começos.

Mesmo depois de velhos, ainda temos jeito.

Sempre podemos mudar, aprender algo novo, reinventar a vida.

Perdoar.

Perdoarmo-nos.

Pedir perdão a alguém e nos oferecermos para ajudar de alguma maneira.

Podemos ter quebrado algumas louças em pedacinhos e dizer: Não há mais como juntar, não sabemos nem onde estão os pedaços.

E mesmo que conseguíssemos, elas nunca ficariam como antes.

Talvez não possamos consertar o quebrado, mas temos chance de aprender a arte da cerâmica e construir novas obras.

Para as leis divinas isso também significa consertar, refazer caminhos, reajustar-se.

Nunca pensemos que é tarde demais.

Não nos deixemos abater pelo pessimismo que teima em nos incutir pensamentos como: O mundo não tem jeito, a Humanidade não tem jeito.

Todos temos algum jeito.

Agora ou depois.

Todos podemos nos consertar.

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Redação do Momento Espírita
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04 de julho

"Bem aventurados os famintos e sequiosos por uma causa justa, porque eles serão saciados."

Quando seu desejo for suficientemente forte, ele será realizado, porque você procurará a resposta incansavelmente até encontrá-la.

Você terá a determinação, a paciência, a perseverança e a persistência de revirar todas as pedras até encontrar o que procura neste caminho espiritual: a realização de sua unidade coMigo.

Não desanime, nem pense que está perseguindo um sonho impossível, mas saiba simplesmente que você encontrará o que procura se não desistir ou fraquejar no caminho.

É importante superar cada obstáculo para atingir sua meta, portanto, esteja determinado a enfrentá-los, e em momento algum pense que eles são intransponíveis.

Seja forte e em frente que você certamente chegará lá.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O consolador prometido

Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco:

— O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. — Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.

(S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)

Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.

Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho.

Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 3 e 4.)
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Se eu não puder...


Se eu não puder ser o que eu desejo,que eu seja o que desejas de mim.

Se eu não puder ser a árvore que dá frutos,
que eu seja o arbusto que dá sombra.

Se eu não puder ser o rio que inunda a terra,
que eu seja a fonte que dá de beber.

Se eu não puder ser uma estrela no céu,
que eu seja uma luz que anima as esperanças.

Seu eu não puder ser o teto que abriga a todos,
que eu seja a porta que se abre a quem bate.

Seu eu não puder ser o mar que liga os continentes,
que eu seja o porto que recebe a nave.

Se eu não puder ser o bosque que floresce,
que eu seja o pássaro que nele canta.

Seu eu não puder ser a roseira carregada,
que eu seja o perfume de uma flor.

Se eu não puder ser a melodia que enleva,
que eu seja a inspiração de cada verso.

Seu eu não puder ser o vento que arrebata,
que eu seja a brisa que acaricia.

Se eu não puder ser o livro que ensina,
que eu seja a palavra que comove.

Se eu não puder ser a messe que promete,
que eu seja o trigo que vai ser o pão.

Se eu não puder ser o fogo que incendeia,
que eu seja o óleo que mantém a chama.

Se eu não puder ser o rico que tudo pode,
que eu seja o pobre que não nega nada.

Se eu não puder ser a chuva que irriga o solo,
que eu seja o orvalho que umedece a flor.

Se eu não puder ser o tapete no palácio dos reis,
que eu seja o agasalho na casa dos pobres.

Se eu não puder ser o sorriso que encanta,
que eu seja a impressão que ele deixa.

Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam,
que eu seja feliz em tudo para todos.

Se eu não puder ser toda a bondade do mundo,
que eu seja bom como todo o mundo espera.

Se eu não puder ser a eternidade,
que eu seja o tempo em que nos fala.

Se eu não puder ser o amor que tudo começa,
que eu seja o amor que faz chegar ao fim!

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Pe. Orlando Gambi
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