sábado, 30 de agosto de 2025

Depressão: a cura, com Chico Xavier


“A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas, tarefas que consiga executar.
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Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas se o deprimido não estiver disposto a se ajudar...
Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá...”*
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Chico Xavier nos traz uma receita espiritual para a cura da depressão, enfermidade que a cada dia vem se alastrando em todo mundo.
Sem desprezar o concurso da medicina, Chico fala da importância do trabalho para o deprimido.
Comenta a respeito do perigo da ociosidade, da inércia, da inatividade, do excesso de cama e sofá.
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Muitas depressões estão ligadas à nossa rebeldia frente às portas que a vida fechou para nós.
Esquecemos de que as portas fechadas nos conduziriam aos mesmos desequilíbrios do passado.
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A rebeldia pode nos levar ao desencanto pela vida, como a criança que não quer mais brincar porque foi contrariada em algum interesse.
O deprimido não está mais vendo graça na vida e por isso não tem mais gosto pelas coisas, porque foi contrariado em algum ponto de seus interesses.
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Por essa razão, entendemos as advertências do médium a respeito do perigo em manter o deprimido na ociosidade, pois isso alimentará ainda mais seu desgosto pela vida.
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O trabalho interrompe o circuito depressivo, pois interfere na cadeia dos pensamentos doentios que geram e alimentam a própria depressão.
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Quando fala em trabalho, Chico se refere à necessidade de movimento.
A cura é um movimento.
E o movimento que geralmente se pede ao depressivo é o movimento de sair das valas de sua grande inconformação interior.
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O depressivo precisa sair da faixa da tristeza e encontrar algo, por mais insignificante que lhe pareça, mas que lhe dê alguma motivação, que lhe ensine, trabalhando, a reinterpretar o mal sucedido e a reagir de maneira saudável, frente aos reveses que a vida lhe trouxe.
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Nunca se viu alguém morrer por trabalhar.
Mas, não há dúvida de que a falta de trabalho ou de alguma ocupação útil nos leva mais depressa para a desencarnação.
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É no espírito do trabalho que o homem encontrará forças para se curar, pois o serviço pode cansar o corpo, mas descansa a alma do tédio e da rebeldia.
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É nesse sentido que Chico Xavier recebeu do mundo espiritual a seguinte trova do poeta Cristóvão Barreto:

Para as tristezas da vida,
Trabalho é o grande remédio.

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“Minutos com Chico Xavier”
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30 de agosto

Você às vezes fica imaginando por que está aqui, fazendo o que está fazendo?

Você tem duvidas em sua mente?

Procure bem dentro do seu coração e responda honestamente a estas perguntas.

Mas, se você ainda tiver duvidas, aquiete-se e procure iluminação interior, para descobrir qual é o seu lugar no Meu vasto esquema.

Eu posso lhe assegurar que você não está aqui por acaso.

A vida pode ter sido difícil para você, cheia de altos e baixos, testes e julgamentos; você pode até ter chegado a experimentar o fogo do inferno.

Mas pode ter certeza que existe uma razão para tudo isso: foi para que as impurezas fossem incineradas e só sobrasse o ouro puro, a divindade interior que existe em você.

Assim Eu posso trabalhar em você e através de você, e com a Minha presença posso realizar Meus prodígios e glórias.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo

Jesus, tendo vindo às cercanias de Cesaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” — Eles lhe responderam: “Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” — Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” — Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” — Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S. Mateus, cap. XVI, vv. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, vv. 27 a 30.)

Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca, ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso — porque uns diziam que João Batista ressuscitara dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que uns dos antigos profetas ressuscitara. — Disse então Herodes: “Mandei cortar a cabeça a João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas?” E ardia por vê-lo. (S. Marcos, cap. VI, vv. 14 a 16; S. Lucas, cap. IX, vv. 7 a 9.)

(Após a transfiguração.) Seus discípulos então o interrogam desta forma: “Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?” — Jesus lhes respondeu: “É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas: — mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve. É assim que farão sofrer o Filho do Homem.” — Então, seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que ele falara. (S. Mateus, cap. XVII, vv. 10 a 13; — S. Marcos, cap. IX, vv. 11 a 13.)

A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.

A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 1 a 4.)
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4 comentários:

  1. Gratidão pela mensagem! ❤️🙌✨️

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  2. Bom dia. que assim seja. obrigado pela mensagem. bom fim de semana. um abraço fraterno.

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  3. Tempo a pra tudo e para todos.
    A Verdade já veio e virá para todos.
    Doutrina Espírita,
    o Consolador prometido.

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  4. Um dia, lá atrás, estive em muita depressão,
    por diversos fatores, fatores esses que nem quero lembrar e nem é necessário aqui citar.
    Só posso dizer uma coisa, não tirei a minha vida devido ao pouco conhecimento que tinha sobre o que passa um suicida no mundo espiritual, posso afirmar que devo a continuação desta minha encarnação à Doutrina Espírita.
    Daí a importância não só deste Blogspot, mas da literatura Espírita.
    Bendita seja a Doutrina dos Espíritos.
    Bendito seja Alan Kardec.

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Obrigada pelo comentário.