segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Remorsos e doenças


(...)

- Patrícia, por que há tantos desequilíbrios? São muitos os desencamados perturbados e também vemos encarnados com cérebros danificados, portando doenças mentais. Esse assunto me intriga - disse Olavo.

- Você, Olavo, deu a designação certa: desequilíbrio – falei. - Encarnados, quando se alimentam demasiado, desequilibram o aparelho digestivo, e a má digestão certamente os incomodará. Do mesmo modo, podemos nos equilibrar e desequilibrar pelos nossos atos. Ações boas nos equilibram, harmonizando-nos com a perfeição. Ações más danificam o perfeito, desequilibram, trazendo sempre a doença e o sofrimento como causa desse desequilíbrio. E quando sofremos sem nos revoltar acabamos por entender que foram nossos atos negativos que motivaram nosso sofrimento. Ao mudar nossa maneira de viver, teremos aprendido mais uma lição. Se não aprendermos pelo amor, acabaremos aprendendo pela dor. A mente e o corpo não são criados por nós, apenas os desenvolvemos. Tanto a mente como o corpo anseiam pela harmonia, que compõe a natureza. Essa harmonia só é possível quando não há interesse pessoal e quando todos trabalham com um único objetivo, o do bem comum. Agindo egoisticamente, nós nos separamos espontaneamente do movimento da vida. É como se o feto recusasse o sangue da mãe que o sustenta. A mente e o corpo, privados dos fluidos cósmicos, pelo egoísmo, entram em estado de perturbação. O remorso destrutivo desequilibra bastante. Muitos, ao desencarnarem, percebem o tanto que erraram, perturbando- se demasiado e, sem um preparo especializado das Colônias [Espirituais], uma compreensão, ao reencamar passam para o corpo esse desajuste. Essas deficiências também podem ocorrer quando abusam do corpo saudável, danificando-o com drogas ou matando-o, e podem então ser privados em outra encarnação de um corpo perfeito. Também o desequilíbrio mental pode ser causado por abuso da inteligência, prejudicando os outros. As anomalias físicas não existem como punição de Deus, mas sim como consequências do nosso remorso destrutivo, de uma vivência com fins próprios, e não como participantes da humanidade. Reconhecer que erramos é fundamendamental, punirmo-nos, por incrível que pareça, é uma atitude de egoísmo. Que seria mais agradável a Deus: ser um aleijado, um peso para a sociedade, ou reconhecer nossos desacertos e preparar-nos convenientemente para ser um aqueles que constroem e enobrecem os seres humanos? Certamente a segunda hipótese.

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Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho,
 pelo Espírito Patrícia
Obra: O Voo da Gaivota
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SETEMBRO

Eu vi um poço fundo e escuro; em sua borda havia um balde amarrado em uma corda. Eu vi o balde sendo baixado para dentro do poço e, quando ele foi novamente puxado para cima e para fora da escuridão, ele estava transbordante de água clara e pura.

Eu ouvi as palavras:

Bem dentro de cada alma existe a pureza do Espírito. Procure sem pressa até encontrá-la e, então, traga-a à tona.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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01 de setembro

Você pode se elevar a grandes alturas com um coração cheio de admiração e agradecimento.

Mas, como um passarinho, você tem que decolar do chão e fazer aquele esforço especial.

Não precisa ser um esforço pesado: pode ser leve e feito com alegria.

Por que manter-se ancorado quando um pouco de ação pode mudar completamente a sua vida?

Olhe para o alto, quanto mais alto melhor.

Espere que as coisas mais maravilhosas aconteçam, não no futuro, agora.

Vá em frente com passos firmes e ritmados, com a certeza interior que você vai atingir todas as metas a que se propôs.

Por que não agir de maneira positiva ainda hoje.

Por que não começar a girar as engrenagens?

Só quando você tiver feito a sua parte você receberá toda a ajuda que necessita.

Tenha confiança em sua habilidade para desempenhar suas tarefas, porque você está se abastecendo em Mim.

Você pode fazer qualquer coisa se sua fé e confiança estiverem em Mim.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Sacrifício da própria vida (II)

– Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?

Desde que no ato não entre a intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal.

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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 30.)
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