Morre Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
Líder pacifista indiano
Biografia de Mahatma Gandhi:
Mahatma Gandhi (1869-1948) foi líder pacifista indiano. Principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por meio de seu projeto de não-violência. Além de sua luta pela independência da índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Recorria a jejuns, marchas e à desobediência civil, ou seja, estimulava o não pagamento dos impostos e o boicote aos produtos ingleses.
Mahatma Gandhi
Líder pacifista indiano
Biografia de Mahatma Gandhi:
Mahatma Gandhi (1869-1948) foi líder pacifista indiano. Principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por meio de seu projeto de não-violência. Além de sua luta pela independência da índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Recorria a jejuns, marchas e à desobediência civil, ou seja, estimulava o não pagamento dos impostos e o boicote aos produtos ingleses.
As rivalidades entre hindus e muçulmanos retardaram o processo de independência. Com o início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi voltou a lutar pela retirada imediata dos britânicos do seu país. Só em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia.
Mahatma Gandhi (1869-1948) nasceu em Porbandar na Índia, no dia 2 de outubro. Seu nome verdadeiro era Mohandas Karamchand. Seu pai era um político local. Como era costume Gandhi teve um casamento arranjado aos 13 anos de idade. Foi para Londres estudar Direito e em 1891 voltou ao seu país para exercer a profissão. Dois anos depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia um movimento pacifista.
Terminada a primeira guerra mundial, a burguesia na Índia, desenvolveu forte movimento nacionalista, formando o Partido do Congresso Nacional Indiano, tendo como líderes Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nahru. O programa pregava a independência total da Índia, uma confederação democrática, a igualdade política para todas as raças, religiões e classes, as reformas sócio-econômicas e administrativas e a modernização do Estado.
Mahatma Gandhi destacou-se como principal personagem da luta pela independência indiana. Recorria a jejuns, marchas e a desobediência civil, incentivando o não pagamento de impostos e o não consumo de produtos ingleses. Embora usassem a violência na repressão ao movimento nacionalista da Índia, os ingleses evitavam o confronto aberto. Em 1922 uma greve contra o aumento de impostos reúne uma multidão que queima um posto policial e Ganghi é detido e condenado a seis anos de prisão. Em 1924 é libertado e em 1930 lidera a marcha para o mar, quando milhares de pessoas andam mais de 320 quilômetros, para protestar contra os impostos sobre o sal.
As rivalidades que existiam entre hindus e muçulmanos, que tinham como representante Mohammed Ali Jinnah e que defendia a criação de um Estado muçulmano, retardaram o processo de independência.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi volta à luta pela retirada imediata dos britânicos do seu país. Por fim em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia, mantendo contudo seus interesses econômicos. As divisões internas levaram o governo a criar duas nações, a União Indiana, governada pelo primeiro ministro Nehru, e o Paquistão, de população muçulmana. A divisão interna gerou violenta migração de hindus e muçulmanos em direção opostas da fronteira, que resultou em sérios conflitos.
Gandhi aceita a divisão do país e atrai o ódio dos nacionalistas. Um ano após conquistar a independência, foi morto a tiros por um hindu rebelde e suas cinzas foram jogadas no Rio Ganges, local sagrado para os hindus.
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DIA MUNDIAL DE COMBATE A HANSENÍASE
Raoul Follereau, o amigo dos leprosos
Raoul Follereau nasceu a 17 de Agosto de 1903, em Nevers, França, numa
família de industriais. Jovem jornalista e poeta, anti-nazi e defensor
de uma França livre, viu-se perseguido, como tantos outros, pela polícia
militar nazi.
Em 1936, tinha então 33 anos, Follereau toma contato com os leprosos durante um safari em África. A partir desse momento, a sua vida mudou. No entanto, não foi fácil começar a manifestar essa amizade pelos leprosos e a curá-los, pois logo surgiu a II Guerra Mundial e teve de se esconder num convento de religiosas em Lyon, onde fazia de jardineiro, embora não soubesse nada de jardinagem.
Um dia, a Madre Maria Eugénia, superiora do convento, visitou uma ilha de leprosos na Costa do Marfim e, impressionada com o que acabava de ver, pensou em construir uma pequena cidade, onde os leprosos pudessem viver e ser curados. Mas era preciso dinheiro. Então Raoul disse à religiosa: «Avance com o projecto, que no dinheiro penso eu».
Decidiu percorrer o mundo inteiro a fazer conferências para sensibilizar as pessoas para o problema da lepra. O sonho das religiosas tornou-se realidade. Em 1953 era inaugurada em Adzopé uma cidade onde os leprosos podiam ser tratados e curados. Quando Raoul se aproximava dos leprosos, estes ficavam inicialmente um pouco desconfiados. Mas depois compreendiam que era apenas o amor dele que o levava junto deles. Então gritavam de alegria: “Pai Raoul”.
Durante as suas viagens, contou sempre com o apoio da sua mulher Madalena, para construir aquilo a que ele chamava “ A civilização do Amor”. Raoul Follereau morreu, em Paris, a 16 de Dezembro de 1977. Dizia muitas vezes:
"Ser feliz é fazer os outros felizes.
O tesouro que eu vos deixo é o bem que não fiz, que teria querido fazer e que vós fareis depois de mim".
No último domingo de Janeiro de cada ano celebra-se o Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau. É que a lepra, sendo hoje em dia uma doença curável, nem por isso deixou de ser perigosa já que há largos milhares de doentes que, por falta de recursos materiais e humanos, não têm acesso aos tratamentos necessários.
A extrema pobreza e miséria em que muitos vivem justifica que, por dia, surjam ainda 2.000 novos casos de pessoas infectadas pela doença.
Em 1936, tinha então 33 anos, Follereau toma contato com os leprosos durante um safari em África. A partir desse momento, a sua vida mudou. No entanto, não foi fácil começar a manifestar essa amizade pelos leprosos e a curá-los, pois logo surgiu a II Guerra Mundial e teve de se esconder num convento de religiosas em Lyon, onde fazia de jardineiro, embora não soubesse nada de jardinagem.
Um dia, a Madre Maria Eugénia, superiora do convento, visitou uma ilha de leprosos na Costa do Marfim e, impressionada com o que acabava de ver, pensou em construir uma pequena cidade, onde os leprosos pudessem viver e ser curados. Mas era preciso dinheiro. Então Raoul disse à religiosa: «Avance com o projecto, que no dinheiro penso eu».
Decidiu percorrer o mundo inteiro a fazer conferências para sensibilizar as pessoas para o problema da lepra. O sonho das religiosas tornou-se realidade. Em 1953 era inaugurada em Adzopé uma cidade onde os leprosos podiam ser tratados e curados. Quando Raoul se aproximava dos leprosos, estes ficavam inicialmente um pouco desconfiados. Mas depois compreendiam que era apenas o amor dele que o levava junto deles. Então gritavam de alegria: “Pai Raoul”.
Durante as suas viagens, contou sempre com o apoio da sua mulher Madalena, para construir aquilo a que ele chamava “ A civilização do Amor”. Raoul Follereau morreu, em Paris, a 16 de Dezembro de 1977. Dizia muitas vezes:
"Ser feliz é fazer os outros felizes.
O tesouro que eu vos deixo é o bem que não fiz, que teria querido fazer e que vós fareis depois de mim".
No último domingo de Janeiro de cada ano celebra-se o Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau. É que a lepra, sendo hoje em dia uma doença curável, nem por isso deixou de ser perigosa já que há largos milhares de doentes que, por falta de recursos materiais e humanos, não têm acesso aos tratamentos necessários.
A extrema pobreza e miséria em que muitos vivem justifica que, por dia, surjam ainda 2.000 novos casos de pessoas infectadas pela doença.
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