quinta-feira, 5 de agosto de 2021

As 6 direções de Gandhi


Olhe para frente para saber onde você está indo e planejar com antecedência. 

Olhe para trás para lembrar de onde você veio e evitar os erros do passado. 

Olhe para baixo para se certificar de que você não está pisando em outras pessoas e causando sua ruína ao longo do caminho.

 Olhe para os lados para ver quem está lá para apoiá-lo, e ver quem precisa do seu apoio. 

Olhe para cima para se lembrar que Deus está no controle e que cuida de tudo e todos. 

Olhe para dentro para você lembrar do quanto precisa se melhorar no caminho.
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Gandhi
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MENSAGEM DO ESE:

Jesus

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.

Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 3 e 4.)

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O valor de cada um


Narra uma lenda indiana que um homem foi contratado para levar água do córrego à residência do seu amo, todos os dias.

A sua tarefa consistia em encher um grande recipiente com a água cristalina.

Para isso, lhe forneceram dois potes, amarrados com cordas a um pedaço de madeira especial, que ele carregava aos ombros, um de cada lado.

Todas as manhãs, mal rompia o dia, lá estava ele enchendo os potes de barro, caminhando pela estrada e realizando o seu trabalho com muita alegria.

Passados alguns meses, o trabalhador observou que um dos potes rachou. Assim, no trajeto do córrego até a casa do seu senhor, muita água se ia perdendo pelo caminho, de forma que em vez de chegar com dois potes cheios, ele chegava com somente um e meio.

Numa manhã, o servidor foi surpreendido pela fala do pote rachado que lhe perguntou por que ele não o substituía por um novo. Ele estava rachado. Perdia muita água. Não servia mais.

O homem, entusiasmado, lhe respondeu:

De forma nenhuma considero você inutilizado para o trabalho. Você talvez não tenha se dado conta mas vai sempre pendurado do meu lado direito.

O fato de você ir derramando água pelo trajeto, fez-me perceber que a terra daquele lado ficou umedecida, mais verde.

Então, vendo a terra assim tão disposta, arranjei algumas sementes de flores e as semeei. Se você prestar atenção, verificará que do lado direito há um canteiro de flores belas, perfumadas e coloridas.

Graças à sua rachadura, transformei o caminho em um jardim agradável.

Mas o pote voltou à carga.

Contudo, o seu amo está sendo lesionado e não deve estar gostando nada do seu desempenho. Você foi contratado para levar dois potes cheios de água, e chega somente com um e meio.

Novamente, o homem respondeu, feliz:

Ao contrário. Cada dia meu amo mais aprecia o meu trabalho e a minha dedicação. Desde que as flores começaram a surgir, na sua profusão de qualidades e encantos, passei a colher algumas.

Levo-as com cuidado e as deposito no vaso na mesa da sala do meu senhor.

Ele se delicia com o perfume. E já o surpreendi, mais de uma vez, a acariciar as pétalas das flores, encantado.
* * *
À semelhança do pote rachado, alguns de nós nos sentimos inúteis na vida. Parece-nos que não somos importantes a ninguém, que nada de útil ou bom fazemos.

Mas não é verdade. Pensemos em quantas vidas influenciamos com a nossa presença. Pensemos no que, mesmo com nossos poucos recursos, podemos realizar a bem de quem vive à nossa volta.

Quem dispõe de voz, pode usá-la para cantar uma canção e alegrar o dia. Quem dispõe de braços, pode estendê-los na direção do outro e agasalhá-lo nos dias da adversidade, como um colo de mãe protege o filho.

Quem tem pernas saudáveis, pode direcioná-las no caminho da carência e aliviar dores escondidas em casebres, barracos e ruas.

Quem tem um coração que ama, pode modificar o mundo, começando pelo seu local de trabalho, seu lar, sua rua, sua comunidade.
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Redação do Momento Espírita, com base em conto narrado por Divaldo Pereira Franco, no
IV Simpósio Paranaense de Espiritismo, em 22.8.1999, em Curitiba, Paraná.
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Formatação e pesquisa: MILTER – 04-08-2019
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Contempla mais longe


Porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão. – Jesus. (Lucas, 6:38.)

Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas.

Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.

Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam.

Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são pequeninos departamentos do Universo.

Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o material de reflexão que acolhes na consciência.

Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas.

Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho.

Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço.

Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.

Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.

Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Pão Nosso

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