Imaginemo-nos diante de uma falta alheia que nos fere e aborrece.
Erro que nos humilha e estraga a tranquilidade.
Provavelmente, o delito terá sido até mesmo perpetrado contra nós.
Vale, porém, conscientizar atitudes antes de apresentar qualquer reação.
Se te vês em condições de raciocinar, será justo inquirir de ti próprio se a pessoa em falha permanece em harmonia consigo própria.
Disporá do equilíbrio que, porventura, estejamos desfrutando para ajuizar com o possível acerto em torno de acontecimentos e coIsas?
Que antecedentes lhe ditaram a mudança de conduta?
Haverá contado na existência com as escoras afetivas que nos resguardam a segurança, desde muito tempo?
Que recursos de autoeducação recebeu para evitar a queda em que se nos fez objeto de inquietação?
Que forças lhe pesam na mente para abraçar comportamento contrário à nossa expectação e confiança?
Se te dispuseres ao autoexame indispensável à preservação da consciência tranquila, sem nenhum obstáculo, compreenderás o ensinamento do Cristo que nos pede amor pelos inimigos e recomenda se perdoe a ofensa setenta vezes sete vezes, sempre que nos bata à porta ou nos visite o coração.
E não basta unicamente observar a posição anômala em que os nossos companheiros terão agido.
Razoável reconhecer que se vivemos, sentimos, pensamos, falamos e trabalhamos juntos, somos espíritos na mesma faixa de evolução, uns mais à frente e outros um tanto à retaguarda do progresso, guardando todos a possibilidade de errar pelos empeços morais que ainda nos caracterizam.
A diferença entre aqueles que se transviam e aqueles que se conservam em linha reta é que o companheiro ainda impecável se mantém de freios seguros no carro da própria vida e o outro, o que errou, perdeu temporariamente o controle da direção.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Mãos Unidas
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23 de setembro
Você não pode jogar tênis simplesmente ficando lá de pé com a raquete e a bola nas mãos.
Você tem que levantar a raquete e bater na bola para ela passar por cima da rede.
Você tem que agir.
O mesmo acontece com a fé.
Você tem que fazer alguma coisa para provar para você mesmo que viver pela fé funciona.
Quanto mais você experimentar e perceber que funciona, mais confiante você ficará, até o momento em que você estará pronto a dar qualquer passo com fé, sem hesitação, porque você saberá que estamos dando o passo juntos, e qualquer coisa se torna possível quando você está disposto a isto.
Você tem que ter fé na sua fiabilidade de nadar antes de mergulhar em águas profundas com total confiança, senão você se afoga.
Você tem que ter fé na sua fiabilidade de viver pela fé antes que você consiga fazê-lo.
A fé gera fé.
Como é que você pode saber se você pode confiar em Mim ou não, a não ser que você tente para ver se funciona?
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A ingratidão dos filhos e os laços de família
A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso. É, em particular, desse ponto de vista que a vamos considerar, para lhe analisar as causas e os efeitos. Também nesse caso, como em todos os outros, o Espiritismo projeta luz sobre um dos grandes problemas do coração humano.
Quando deixa a Terra, o Espírito leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz. Muitos, portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança; a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas conseqüências de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas. Compreendem que, para chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade. Ora, não há caridade sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o coração tomado de ódio.
Então, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra. Ao vê-los, porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à idéia de perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família. Entretanto, abalado fica o coração desses infelizes. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos bons Espíritos que lhes dêem forças, no momento mais decisivo da prova.
Por fim, após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se. Qual será o seu procedimento na família escolhida? Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou. O incessante contacto com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade. Assim, conforme prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os quais foi chamado a viver. É como se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem injustificáveis. Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver o olhar ao passado.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 9.)
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Desânimo
E como não desanimar quando tudo parece conspirar contra? Por mais que nos esforcemos a vida sempre é contrária ao que almejamos.
E mesmo com tantas dificuldades, novos problemas não param de surgir.
Queremos um consolo, uma esperança, mas no lugar só desentendimentos e frustrações.
Torna-se uma missão árdua combater os pensamentos negativos e evitar que eles abalem nossa fé.
Todavia, mesmo diante de forte e demorada tempestade, o sol continua vivo e está, temporariamente, apenas escondido entre as nuvens. Mas no momento certo, ele voltará a brilhar com todo o seu esplendor.
A vida trará sim outros horizontes.
É preciso combater o desânimo que se instalou em nosso ser e se alastra perigosamente destruindo nossas forças.
É preciso alimentar a grande certeza de que em todos os caminhos trilhados, sejam de flores ou de espinhos, teremos Alguém que não nos deixará e estará sempre a guiar nossos passos.
É Jesus Cristo! Que chega radiante para transformar nosso íntimo.
Para com seu amor, nos devolver a vontade de viver e batalhar pela renovação íntima.
Com Jesus, o que antes parecia impossível se modifica e enxergamos as portas que há muito tempo já estavam abertas.
E Jesus fala contigo:
Mas eu rogarei por ti para que tua fé
não desfaleça... Lucas 22:32
Realmente é em Jesus que encontraremos o reforço que falta a nossa fé!
Ao lado do Mestre temos os esclarecimentos que necessitamos e finalmente compreendemos que é preciso fazer a nossa parte para que a vida ganhe um novo tom. Permanecer no desânimo só acrescenta maiores angústias a nossa alma.
É preciso determinação para sair desse estado de inércia e tristeza. E o primeiro passo é ir ao encontro do Mestre.
Jesus nos restituirá a esperança que parecia perdida. Ainda é possível acreditar e lutar, derrotando todo e qualquer desalento.
Em nosso íntimo, habita uma força que nenhuma adversidade pode destruir.
E é essa força que Jesus vem despertar!
Com o Mestre, o desânimo não domina mais corpo e alma, redescobrimos a coragem e encaramos qualquer desafio.
Iremos sim cair outras vezes, mas sempre levantar e prosseguir.
Jesus está conosco!
E com Ele haveremos sempre de triunfar...
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SÔNIA CARVALHO
JESUS_FALA_CONTIGO
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