Todas as preciosidades terrestres apresentam-se em base justa.
A casa mantém o próprio equilíbrio sobre os alicerces.
A escola se garante sobre a experiência dos professores.
O carro para movimentar-se apoia-se no combustível.
A flor se escora na planta que a produz.
O mel procede da colmeia.
A fonte surge do nascedouro.
Assim também se expressam os sentimentos humanos.
É imperioso reconhecer que a paciência se baseia na humildade.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Luz e vida
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24 de outubro
O que foi bom e apropriado ontem, não o é necessariamente hoje.
É por isso que se deve viver um dia por vez, e viver plenamente o glorioso agora.
Conseguindo isso, sem reservas ou preconceitos, você será capaz de aceitar as mudanças sem resistência e a vida fluirá suavemente. Isto é mais fácil falar do que fazer, especialmente se você já estava bem enraizado e seguro na maneira como as coisas estavam fluindo.
Coloque sua segurança em Mim e nunca numa situação, num plano ou numa pessoa, pois o que está aqui hoje pode não estar mais amanhã.
Mas EU ESTOU sempre aqui, por toda a eternidade.
Portanto, procure por Mim e Me encontre, e nada tema.
Permita que as mudanças ocorram e saiba simplesmente que cada mudança será para melhor e necessária para o crescimento e a expansão do todo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Necessidade da encarnação
É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.
— São Luís. (Paris, 1859.)
NOTA. — Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados.
Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências? Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir. A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.
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– Allan Kardec.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 25 e 26.)
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Nós não carregamos um fardo que não nos pertence
Muitos de nós, quando passamos por um momento difícil, sentimos pena de nós mesmos.
Basta encontrarmos com um conhecido para desabafarmos nossas amarguras nos colocando na condição de “coitadinho” ou “vítima” de uma situação.
Temos também o hábito de responsabilizar os outros pela nossa dor: um amigo(a), um espírito, a macumba, os pais, a inveja, o olho gordo, a herança genética, etc.
Quando na verdade somos vítimas de nós mesmos.
Só colhemos o que plantamos. Se não plantamos nesta vida, plantamos em vidas passadas.
Ninguém sofre a toa.
São consequências de nossa inconsequência.
Alguém acredita que Deus nos dá um fardo que não nos pertence?
Claro que não, não é?
Porque Ele é justo e perfeito.
Ele sabe que somos imperfeitos, falíveis, sabe que usaremos de maneira equivocado nosso livre arbítrio.
Por isso, nos dá sempre outras chances de recomeçar.
Basta reconhecermos o erro e nos esforçar para não errar no mesmo ponto.
Então, chega de auto-piedade que é um alimento venenoso, uma espécie de erva daninha que intoxica o espírito, dificulta as relações e promove medo, desconfiança, solidão e melancolia.
É filha do egoísmo e da lamentação, afilhada do orgulho e irmã da necessidade de aprovação e de atenção especial.
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Rudymara
Grupo de Estudo Allan Kardec
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