sábado, 6 de dezembro de 2025

A prece


É possível que, à procura do "eu" mais profundo, o homem muitas vezes se perca. E se veja completamente sem noção de caminho.

Que fazer? Nada! A não ser seguir adiante, nada lhe resta fazer.

Estacionar, no laborioso afã de encontrar-se, significaria perder-se de vez.

Porém para onde seguir, quando não se sabe sequer onde se está?

A prece sempre será a última instância da luz.

Ela é o fio condutor da Inspiração Divina, que reorienta os passos de quem vagueia sem rumo.

Que ninguém se aventure a adentrar o obscuro mundo de si mesmo, sem conduzir semelhante archote nas mãos.

Na vida de quem ora, o impossível sempre se consuma.

Não há ato de maior submissão e, ao mesmo tempo, de maior grandeza que o da oração que brota nos lábios do crente, à semelhança de uma flor que, singela e frágil, desabrocha por uma trinca do corpo ciclópico da montanha inexpugnável.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Os 3 passos do autoconhecimento
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06 de dezembro

Não permita que vaidade intelectual, ideias preconcebidas e preconceitos bloqueiem seu caminho; nem se feche à verdade que vem através de meios não convencionais ou ortodoxos.

Você está caminhando em direção ao novo e precisa estar preparado para aceitar novos valores e conceitos.

Uma criança que passa de ano na escola tem que aprender a se expandir e aceitar todas as novas matérias.

O mesmo acontece para quem entra na Nova Era.

Você tem que estar disposto a se diversificar, a tentar novas experiências, a se arriscar no desconhecido.

Tem, também, que estar disposto inclusive a errar, sabendo que com os erros você vai crescer em sabedoria, conhecimento e compreensão.

Mas não se preocupe; as mudanças exigidas de você não serão bruscas; elas lhe serão introduzidas passo a passo e você poderá se acostumar com elas gradualmente.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Benefícios pagos com a ingratidão

Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?

Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.

Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.

E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo.

Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.
Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele. — Guia protetor. (Sens, 1862.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 19.)
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