Em toda a Criação vibra a mensagem paternal da Ordem Divina.
A pequenina planta, alçando-se em busca da energia solar que a sustenta.
O astro-rei, girando submisso em torno de outro que lhe serve de berço.
O verme, rastejando na limitação dos recursos de que dispõe.
As águas domadas nas represas, produzindo força elétrica que movimenta o progresso.
* * *
Quando o desrespeito irrompe na máquina da ordem, campeia a tormenta e o desequilíbrio.
A ordem é irmã gêmea da disciplina que sustenta a produção e inspira o progresso.
Em ti mesmo, a reencarnação significa escola de iluminação, mas também cárcere disciplinar, em cuja oportunidade adquires recursos e valores que te propiciam liberdade e ascensão.
Teus ruídos incomodam os vizinhos, que te observam com desagrado.
Tuas irritações contaminam os amigos, que se encolerizam.
Tuas agressões à lei ferem a sociedade, que te cerceia a liberdade de ação.
Na mesma razão, tuas lutas enobrecedoras tornam-se conhecidas.
Os sorrisos sadios que distribuis, espalham contentamento.
As doações de amizade pura enriquecem os companheiros das lides.
Os celeiros da esperança, que abres aos transeuntes, fartam muitos corações.
No entanto, necessitas de disciplinar o receber, tanto quanto metodizar o dar.
Não receberás da Vida Fecunda concessões indébitas, em detrimento de outros espíritos.
Porque desejes mudar a rota solar para fruir maior dose de luz e calor, este não mudará o seu rumo para atender-te; segue a trilha gigante que o disciplina na órbita e o submete.
Educas o animal inferior para utilizá-lo nos serviços domésticos. No entanto o cão que defende um lar é o mesmo que ataca o invasor da propriedade.
Disciplina do instinto.
A madeira que serve de leito é irmã da palmatória que pune.
Disciplina para o uso.
A água, que atende a sede, nasce na mesma fonte da que dá o veículo para o veneno.
Disciplina na utilidade.
A mão que aplaude é a mesma que fere. Indisciplina de aplicação, porque o corpo é servo da vontade.
Considera, ainda, que o vaso útil para as necessidades domésticas nasceu do barro lodacento.
A forma que recebe a pasta alimentar é utensílio surgido da folha de flandres, humilde.
A luz elétrica, que clareia, surge na força ciclópica que estava a perder-se.
Para preencher a função a que se destina, cada coisa necessita da adaptação que a
disciplina impõe.
Como disciplina, entende-se o conjunto de deveres nascidos na ordem imposta ou consentida.
Mesmo a Verdade, para chegar ao homem, é dosada em quotas que o vitalizam.
A luz solar, que distende a vida sobre a terra, é filtrada e medida para atender às necessidades previstas pelo Pai Celeste, sem causar danos.
A felicidade do homem decorre, pois, da disciplina que este se impõe.
Educação da vontade.
Correção dos atos.
Moderação da voz.
Domínio dos impulsos.
Ordem nas atividades e deveres, mantendo um alto padrão de respeito e moderação nas tarefas naturais.
Recorda, assim, a expressão do Mestre Jesus:
- "Eu não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento".
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra Messe de amor
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22 de julho
Tudo que Eu tenho é seu.
Pense na maravilha destas palavras e deixe que sua consciência se expanda até poder aceitá-las e entender seu real significado.
Faça com que estas palavras se tornem realidade em sua vida e nunca mais aceite qualquer tipo de limitações porque todas as Minhas promessas serão cumpridas; elas não são promessas vãs.
Simplesmente mantenha a sua fé sem hesitações.
As almas que Me servem e colocam toda a sua fé e confiança em Mim, tudo receberão.
Veja prodígio após prodígio acontecendo.
Perceba as maravilhas das pequenas coisas assim como as das grandes.
Abra seus olhos e não perca nada do que se passa; abra seu coração e mantenha o amor fluindo.
Amor atrai amor.
Cada alma anseia por ser amada, portanto, por que não lhe doar amor?
Na medida que você doar, você também receberá.
Mas aprenda a doar despojadamente, sem cobranças, e aproveite a vida plenamente.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Ação da prece. Transmissão do pensamento
A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.
Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 9 a 11.)
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Aguça os sentidos
Quando Deus necessita falar mais diretamente contigo, Ele pode fazê-lo pela boca de quem, talvez, consideres menos habilitado a isso.
Portanto, sobre a Terra, em todos os idiomas, não faltam intérpretes à Palavra Divina, mas, sim, ouvidos dispostos a escutá-la e, sobretudo, a entendê-la.
Pelos lábios de uma simples criança, pode chegar-te o recado que, desde muito, anseias por receber do Mais Alto, traçando-te novos rumos.
No diálogo que travas com anônimo pedinte, na via pública, podes registrar a orientação que, de maneira inesperada, o Senhor te endereça através de quem mal sabe verbalizar o que pensa.
Não te tornes voluntariamente surdo à Voz que jamais se cala, mormente nos instantes em que ouvi-la se te faça mais necessário.
Aguça os sentidos, sê humilde e escutarás a Deus, inclusive, na despretensiosa nota de uma canção ou no verso de um poema que alguém declama, ao passares.
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Irmão José
Carlos Baccelli
"Pai, Perdoa-lhes!"
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