terça-feira, 29 de julho de 2025

Momentos Enriquecedores (prefácio)



Há, na maioria das pessoas, uma resistência natural contra as ideias novas, os pensamentos libertadores, embora, às vezes, inconscientemente.

 O habitual, aquilo a que se está acostumado, constitui um recurso de acomodação, que não necessita de esforço, trabalhando em favor da rotina, do já realizado e aceito. Em todas as épocas, as propostas audaciosas objetivando o bem geral foram rejeitadas a priori, mesmo antes de serem examinadas, em mecanismos de autodefesa, de preservação do estado de inércia em que se permanece com indiferença. O progresso, no entanto, é imbatível e impõe-se de forma inevitável, estabelecendo diretrizes seguras e contribuindo para o desenvolvimento do ser humano, que mais cresce quanto mais se permite a renovação moral, cultural e espiritual.

 Apegos injustificáveis falam de segurança ante as incertezas da vida, e a necessidade de bengalas psicológicas para o apoio da negligência constitui motivos para reações contra o enriquecimento pelo exame e vivência dos novos contributos existenciais. 

Em razão disso, há os indivíduos que se opõem ao novo, por hábito, por presunção; aqueles que tentam obstaculizá-lo, por anseio de projeção do ego; outros tantos que se reservam o direito de estarem contra, simplesmente por não se disporem à própria transformação. A vida renova-se a cada instante, ininterruptamente.

 O estacionamento, a falta de movimento responde pelo caos. Assim pensando, elaboramos o presente livro, inspirado em momentos enriquecedores que, nem sempre, são percebidos, tornando-se, dessa forma, sem proveito. Quando o indivíduo dispõe-se a progredir, transforma cada circunstância e acontecimento em fonte geradora de bênçãos, de alegrias, em que retira valores para o seu desenvolvimento, ampliando o seu raio de ação. O tempo urge, e a multiplicidade de acontecimentos, às vezes, dificulta a percepção do momento enriquecedor. Gotículas que formam o mar, bátegas que se reúnem em chuva, átomos que se apresentam em massa, momentos que somam largos períodos existenciais, imprescindíveis na contabilidade do tempo, são fragmentos que formam o todo.

 A presença da enfermidade é, também, momento para meditação sobre a fragilidade orgânica. A manifestação da saúde — momento de ação no bem, valorizando-a. O ensejo da prece — momento de iluminação, de transcendência do ser. A hora da provação - momento de resgate Libertador. A oportunidade do exercício mediúnico - momento de renovação pessoal e fraternal com os desencarnados. O instante do silêncio - momento de sabedoria, de reflexão, de amadurecimento. A ocasião do estudo - momento de cultura e discernimento.

 Os momentos enriquecedores são dádivas de Deus para todos aqueles que se encontrem dispostos e receptivos aos desafios, aos novos acontecimentos, às ideias libertadoras, às conquistas da ciência e da razão, promovendo-os e alçando-os aos patamares da Grande Luz.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Prefácio da oba: MOMENTOS ENRIQUECEDORES
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29 de julho

Quando Eu lhe digo que Meu glorioso plano vai se desenrolar passo a passo, pode ser que você o visualize acontecendo vagarosamente.

Meu bem amado, nada mais vai acontecer devagar.

Tudo está se acelerando.

No entanto, será um desenrolar, porque tudo acontecerá na hora certa.

Deixe que os acontecimentos se sucedam sem tentar brecá-los, com medo de sua rapidez.

O meu ritmo é perfeito.

Por que não aceitá-lo?

Não resista e encontre perfeita liberdade e harmonia à medida que o plano for se desenrolando.

É verdadeiramente um plano maravilhoso e você é parte dele.

Você tem seu papel específico nele e é por isso que é importante que você descubra qual é o seu papel e o cumpra já.

Não deixe passar nem mais um dia sem descobrir qual é a sua tarefa.

Recolha-se e, na quietude e no silêncio, ela lhe será revelada.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A felicidade não é deste mundo

Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.

Diante de tal fato, é incontestável que as classes laboriosas e militantes invejem com tanta ânsia a posição das que parecem favorecidas da fortuna. Neste mundo, por mais que faça, cada um tem a sua parte de labor e de miséria, sua cota de sofrimentos e de decepções, donde facilmente se chega à conclusão de que a Terra é lugar de provas e de expiações.

Assim, pois, os que pregam que ela é a única morada do homem e que somente nela e numa só existência é que lhe cumpre alcançar o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam os que os escutam, visto que demonstrado está, por experiência arqui-secular, que só excepcionalmente este globo apresenta as condições necessárias à completa felicidade do indivíduo.

Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado.

O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.

Conseguintemente, se à morada terrena são peculiares as provas e a expiação, forçoso é se admita que, algures, moradas há mais favorecidas, onde o Espírito, conquanto aprisionado ainda numa carne material, possui em toda a plenitude os gozos inerentes à vida humana. Tal a razão por que Deus semeou, no vosso turbilhão, esses belos planetas superiores para os quais os vossos esforços e as vossas tendências vos farão gravitar um dia, quando vos achardes suficientemente purificados e aperfeiçoados.

Todavia, não deduzais das minhas palavras que a Terra esteja destinada para sempre a ser uma penitenciária. Não, certamente! Dos progressos já realizados, podeis facilmente deduzir os progressos futuros e, dos melhoramentos sociais conseguidos, novos e mais fecundos melhoramentos. Essa a tarefa imensa cuja execução cabe à nova doutrina que os Espíritos vos revelaram.

Assim, pois, meus queridos filhos, que uma santa emulação vos anime e que cada um de vós se despoje do homem velho. Deveis todos consagrar-vos à propagação desse Espiritismo que já deu começo à vossa própria regeneração.

Corre-vos o dever de fazer que os vossos irmãos participem dos raios da sagrada luz. Mãos, portanto, à obra, meus muito queridos filhos! Que nesta reunião solene todos os vossos corações aspirem a esse grandioso objetivo de preparar para as gerações porvindouras um mundo onde já não seja vã a palavra felicidade.

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- François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.) (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 20.)
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Mais e menos


Dá sempre do que tenhas, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que dar pouco é deteriorar o que se tem nas garras da sovinice.
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Serve sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que servir pouco é não ter utilidade para ninguém.
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Trabalha sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que trabalhar pouco é afundar-se a pessoa no poço da inércia.
***
Auxilia sempre para o bem de todos, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que auxiliar pouco é não auxiliar em favor de alguém, de modo algum.
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Espera o melhor sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que esperar pouco é naufragar nas sombras do pessimismo.
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Estuda sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que estudar pouco é acomodar-se a criatura nas trevas da ignorância.
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Pratica a humildade sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que pouca humildade é petrificar-se alguém na frieza do orgulho.
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Exercita a paciência sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que pouca paciência é residir a pessoa no espinheiro da irritação.
***
De tudo o que seja bom e útil, belo e nobre, é conveniente realizar sempre mais, porque, quanto mais fizermos nas áreas do bem, mais amplamente receberemos os bens da vida. Entretanto, se não pudermos realizar o máximo, atendamos pelo menos ao mínimo do que possamos fazer, de vez que muito depende do pouco a fim de começar.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Inspiração
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4 comentários:

  1. Essas mensagens me incentiva, gratidão 🙏

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  2. Gratidão. Essas mensagens são edificantes. 🙏

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  3. Quando eu desencarnar, eu plano obsedar quem não é punido pela lei dos homens. Sendo que a lei dos homens não pune esses encarnados, eu vou punir obsedando eles sem dó algum. E quando desencarnaram, vou torturá-los no umbral.

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  4. Maravilhoso como sempre

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Obrigada pelo comentário.