Auxiliemos a outrem como desejamos se nos faça.
Ergue-te cada dia, cultivando a divina lição.
Recorda quanto te fere o mau humor das criaturas irritadas pela manhã, e levanta-te do
leito com um sorriso nos lábios, estimulando a alegria dos que te cercam.
Medita no contentamento que recolhes no templo doméstico toda vez que os familiares te abençoam a presença com as flores invisíveis do amor e estende a benção da paz àqueles corações que a Divina Bondade te confiou no recinto doce do lar.
Pensa em como te reconforta a desculpa incondicional dos que te desfrutam a palavra e o convívio, sempre que a irreflexão te afeia a boca ou envenena o gesto, e perdoa, com esquecimento integral, as ofensas que te sejam, porventura, assacadas no ambiente onde estiveres.
Reflete na consolação de que se faz mensageira a frase amiga no círculo a que serves e improvisa, quanto possas, incentivo e louvor no campo de luta em que se te desenvolvem atividades e aspirações.
Não olvides a impressão de segurança que te infunde a bondade anônima na via pública e alonga o pensamento de tolerância e a luz da fraternidade em favor dos que transitam na rua.
Seja onde for e com quem for, rememora quanto te agrada a alheia compreensão e busca entender sem restrições, auxiliando infinitamente.
Não esperes calamidades públicas para revelar a caridade que te possui o sentimento, nem aguardes o assalto da delinquência para demonstrar a capacidade de perdão que te reponta do ser.
A compreensão lembra o rio caudaloso que se forma gota a gota para exprimir-se em soberana grandeza.
E se aprendermos hoje a praticar as pequeninas ações da gentileza quais se fossem grandes e nobres, amanhã saberemos praticar as grandes e nobres ações do Bem, qual se todas elas fossem humildes e pequeninas.
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Emmanuel
Emmanuel
Chico Xavier
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