segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Se já és capaz






Se já és capaz de velar à cabeceira de um doente;

De ouvir, sem pressa, a conversa de um amigo;

De prestar uma informação detalhada a um transeunte que te interpela;

De visitar quem esteja acamado, predispondo-se a ficar com ele alguns minutos, rendendo um familiar que necessita de descanso;

De escrever uma carta demonstrando interesse pelo companheiro distante;

De prestar serviço voluntário numa instituição beneficente;

De receber alguém com cortesia em sua casa, sem demonstrar aflição pela lida doméstica interrompida;

Então já estarás no exercício do verdadeiro devotamento, que significa dar muito mais daquilo que somos do que daquilo que temos!

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Irmão José






sábado, 28 de dezembro de 2013

FRAQUEZAS ALHEIAS



Não comentes as fraquezas alheias.

Quem busca diminuir os outros está tentando promover-se à custa da infelicidade dos semelhantes...

Observa se a crítica que fazes não se aplicará primeiro a ti.

A pior imperfeição moral é aquela que prejudica o próximo.

Quem apenas destaca o mal, revela-se incapaz de incentivar o Bem.

A aparência de virtude é mais prejudicial que a mazela declarada.

Os que se mostram conscientes dos seus erros já efetuaram maior progresso do que os que se julgam infalíveis.

Façamos silêncio para as lutas pessoais dos que vivem a nossa volta.

Estendamos a eles nossa solidariedade, sem que em nossos lábios haja censura ou em nossa presença haja descaso.
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  Irmão José



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Age e Verás


Procuras a paz.

Queres a felicidade.

Recorda, porém, que ninguém consegue algo por nada.

Tranquiliza quantos te desfrutam a convivência e faze-os felizes, tanto quanto puderes,
para isso, não admitas dificuldades insuperáveis.

Esquece sofrimentos e queixas.

Prossegue fazendo o melhor que possas.

Não desanimes.

A perseverança do Bem aos outros paga dividendos preciosos de segurança e alegria. 
Age e verás.
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Emmanuel 
Chico Xavier








quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A pior morte



Ele morrerá por falta de disciplina, e pela sua loucura, perdido cambaleia. Pv. 5:23

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A pior morte é a morte pela ignorância. Quantos existem andando com os pés firmes no solo do mundo e por vezes com bastante saúde física, porém mortos em Espírito, por faltarem conhecimentos que se lhes abram o olhos da alma!

-o-

A pior morte é quando o Espírito se reveste de ódio, com a mente totalmente ocupada com os pensamentos de vingança. Essa é uma morte bem pior do que aquela que a alma deixa o corpo por necessidades evolutivas.

-o-

A pior morte é aquela que o ciúme entorpece os sentidos mais nobres do amor. É a morte dirigida pelo egoísmo que nada cede em favor dos outros, mas busca seu próprio conforto.

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A pior morte é quando se desconhece a existência da consciência; ela fala, no entanto o morto não ouve; ela adverte, mas o morto não entende; ela o inspira, porém o morto não fala. Essa é uma morte terrivelmente pior que qualquer outra.

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Quando não existe disciplina e educação, a criatura está morta por desconhecer as luzes do entendimento, o brilho da inteligência, os valores do coração.

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O homem primitivo tem todas as qualidades do super-homem e do anjo, todavia, esses dons dormem na consciência profunda por lhes faltar tempo para o crescimento espiritual. Em relação ao homem espiritualizado, o primitivo é morto.

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Comparando-nos com os Espíritos puros, somos igualmente mortos ou semi-vivos em busca do despertamento gradativo.

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Dizemos que o morto pior é aquele que não quer viver. Encontra todas as condições de vida e prefere o sono da ignorância, do orgulho e do egoísmo.

-o-

O Cristo é vida e está de braços abertos para a humanidade encarnada e desencarnada dizendo: acorda e venha viver comigo.
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Carlos





terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Conto de Natal



Os parlamentares brasileiros certamente não apanharam nem foram castigados quando eram pequenos. Porque, se o tivessem sido, talvez não dessem demonstrações tão grandes de mau caráter.
Ou, ao contrário, eram tão ruins que não adiantaram os exemplos paternos.
E se criaram como esta gente que aí está. Personagens do Dia das Bruxas e não do Natal. 
Mas vamos a minha história. 
Contaram-me como verdade. 
Repasso acreditando. 
Época de Natal quando tudo deve ser fraternidade, alegria, educação, amor ao próximo. 
Em um grande supermercado de Novo Hamburgo, na fila do caixa, um senhor era atormentado pelo carrinho de trás.
Empurrado por um menor, sob os olhares complacentes da mãe, a criança empurrava o veículo para frente e para trás, tendo como alvo as canelas do infeliz cliente.
 
Com justa irritação, após várias batidas, o homem virou-se para reclamar da postura do menino. 
E ao dialogar com a mãe do mesmo, chamou a atenção dos demais presentes à fila ou nas filas ao lado.
Longe de simplesmente agradecer a reclamação e tomar as providências que o caso merecia, a mulher saiu-se com esta: 
“Meu filho ainda é pequeno e estou criando ele com liberdade!” 
Uma afirmação desta natureza é uma aberração e, claro, todos se espantaram e aguçaram os ouvidos.
O próximo passo seria o cidadão dar um puxão de orelhas no moleque. 
No moleque, mas quem merecia era a mãe, pensavam…

E aí, a surpresa foi geral. Atrás, na fila, havia outro homem que resolveu bancar o Papai Noel. 
O bom velhinho que educa as crianças e exempla os pais quando necessário. 
Pois este, sem maiores delongas, abriu a embalagem de ovos que levava, tirou um deles e simplesmente encostou-o na cabeça da distinta dama, esmagando-o… 
Vocês podem imaginar? 
Eu fiquei imaginando e disse que não podia ser verdade! 
Mas havia uma testemunha presencial. 
E a história continuou: espantada com a ação, a clara e a gema escorrendo pelos seus cabelos, a mulher virou-se para trás aos gritos: 
“Mas o que o senhor está pensando?” 
E o cidadão, comprazido: 
“Eu também fui educado com liberdade!” 
E então, como pano de fundo desta história destes dias de Natal em supermercados, a plateia presente iniciou uma salva de palmas, enquanto a mulher, deixando seu carrinho para trás, fugia para o estacionamento… 
Estas coisas é que fazem falta no Brasil. Bendito Natal.
Feliz Natal para os amigos e leitores!
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*Ivar Hartmann - ivarhartmann@terra.com.br
(promotor aposentado)

Acalma-te




Às vezes, uma vaga melancolia assedia o teu coração, principalmente quando analisas teus esforços em direção ao bem e ao progresso. Quando isto ocorre, deixas, então, que o desânimo tome conta de ti, passando a enxergar a tua vida com as cores carregadas.

Tu te julgas com extrema severidade.
Acalma-te.

Quando Jesus te convidou a caminhar não te perguntou se eras bom, se eras forte e perfeito; se praticavas o perdão, se usavas de justiça para com o teu semelhante.

Não te fez nenhuma exigência, apenas convidou-te a segui-Lo. E, como conforto para todos nós, assegurou-nos de que não vinha para os sãos, mas sim para os doentes.

Verifica que fazes parte destes enfermos para os quais o Cristo veio.

Não te deixes dominar pelo desalento, julgando-te com rigor.

Usa, para contigo, justiça e bom senso, lógica e a compreensão que advém do autoconhecimento.

Todavia, é importante compreenderes que és passível de falhas, quedas e erros, mas, é igualmente importante saberes que te é licito o reerguimento e a correção, uma vez que ainda estás a caminho.

Recorda que a pedra anônima, escondida na estrutura do edifício é, aparentemente, sem importância, mas sem ela não haveria solidez na construção.

Também tu és a pedra incógnita e humilde na estrutura da vida, mas, sem ti, talvez ruísse o edifício da tua família, por exemplo.

Luta contra esse mal insidioso que é a melancolia e o desânimo. São ervas daninhas que tendem a proliferar, levando-te em passos rápidos à depressão obsidiante.

Regula tuas atividades.

Estimula-te ao bem; aprecia teus próprios valores, aperfeiçoando-os para a vida futura mesmo.

E, enquanto te supres de auto-estima, corrige, ao mesmo tempo, os erros que detectares, lutando contra eles, combatendo-os, paciente e diligentemente.

Enriquece-te com a palavra de Jesus, confiando n' Ele e em ti.

Não subestimes teus valores e méritos nem desmereças os teus esforços. Persevera, praticando a nobre moral cristã do Evangelho, construindo em ti defesas salutares e conceitos sadios acerca de ti mesmo, afastando de ti a tristeza e a melancolia, filhas espúrias da frustração e do desamor.

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Amélia






segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Autoconhecimento



Se queres verdadeiramente encontrar-te, sai de ti mesmo.

Como poderias realizar o autoconhecimento no clima do egoísmo?

Como saber quem és, desconhecendo como reages diante dos outros?

Como será possível alguém entregar-se a demoradas introspecções, se não muito longe há fome e dor, lágrima e sofrimento?

Disse o Senhor:
-“Que brilhe a tua luz!...”.

Ele mesmo, a luz do mundo, não permaneceu nos paramos celestiais no êxtase dos bem-aventurados.

_ “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância”.

Se desejas conhecer-te, não feche os olhos para o mundo, trancando-te em tuas emoções.

Na ação do trabalho que entende socorro a todos, ver-te-ás como és.

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Albino Teixeira
Chico Xavier







sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Drágeas de Saúde

 Obstáculos? Trabalhe sempre.

Problemas? Ação discreta.

Provações? Aceite-as.

Ofensas? Perdoe.

Tribulações? Paciência.

Mágoas? Esqueça.

Discórdias? Pacifique.

Males? Persevere no bem.

Incompreensões? Entendamos.

Fracasso? Recomece.

Conflitos no lar? Tolerância.

Solidão? Ampare alguém.

Dificuldades? Siga adiante.

Maledicência? Silêncio.

Perturbações? Mais calma.

Cansaço? Renove-se.

Perigo iminente? Oração.

Reclamações? Servir mais.

Adversários? Respeite-os.

Tempestades na vida? Confie em Deus.

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André Luiz 
Chico Xavier  






quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Lado de Luz


As provas na Terra apresentam sempre o lado de luz de que são mensageiras.
Entretanto, para observá-lo, urge reconhecer os sinônimos espirituais de que essas mesmas provas se revestem, como sejam:

encargo difícil - privilégio;

dever cumprido - senda libertadora;

rotina - conquista de competência;

solidão - tempo de pensar;

contratempo - aviso benéfico;

contrariedades no cotidiano - treino de paciência;

tribulação de improviso - socorro específico;

moléstia súbita - apoio de emergência;

lesão congênita - corrigenda no espírito;

adversários - fiscais proveitosos;

crítica - apelo a burilamento;

censura - convite a reajuste;

ofensa - invocação à tolerância;

menosprezo - teste de amor;

tentação - curso de resistência;

fracasso - necessidade de revisão;

lar em discórdia - área de resgate;

parente complexo - dívida em cobrança;

obstáculo social - ensino de humildade;

deserção de afetos - renovação compulsória;

golpes - aulas para discernimento;

desilusão - visita da verdade;

prejuízo - identificação de pessoas;

decepções - informes claros;

renúncia - rumo certo

crise - aferição de valor;

sacrifício - crescimento espiritual;

Meditemos na significação oculta dos problemas com que somos defrontados no mundo e saibamos aproveitar, enquanto no Plano Físico, a nossa abençoada escola de elevação.
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Emmanuel
Chico Xavier