quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Vida a Dois (Casal Perfeito)



É possível encontrar na Terra um casal perfeito?

Um par feliz , em que cada um, com as suas possibilidades, complete o outro sem exigências, sem ferir e magoar?

Podemos dizer que um casamento perfeito pressupõe a união de duas pessoas perfeitas. Porém, isso é impossível aqui em nosso mundo, ainda tão atrasado espiritualmente.

No entanto, não obstante os defeitos que ainda predominam em nossa sociedade, sabemos de casais que vivem muito bem e gozam de uma relativa felicidade, já que a felicidade total só conheceremos em outro Mundo, conforme nos disse o Cristo.

Esses casais felizes são pessoas comuns que lutam com dificuldades profissionais, familiares, e até mesmo íntimas, porém, possuem o firme propósito de alcançarem a paz junto ao cônjuge e com as pessoas que os rodeiam.

Então, é possível encontrar a harmonia no casamento ?

Sim. É possível .

Pelo menos alguns itens importantes para o êxito da união conjugal foram destacados, nas páginas deste volume despretensioso.

Acrescentemos ainda que o começo de tudo é nos conscientizarmos de que, assim como eliminamos o amor, também o cultivamos.

Devemos empreender esforços rumo a essa plantação que será cultivada dentro de nós, em nosso coração, todos os dias, com carinho e atenção, respeito e tolerância.

A harmonia conjugal é obra de compreensão e respeito mútuo.

O casal feliz é aquele que encontra tempo para amar.

As horas divididas a dois somam muito, na estabilidade emocional de ambos.

Os cônjuges que não têm tempo um para o outro viverão em mundos diferentes, particulares, e quase nada realizarão juntos.

Quando isso ocorre, depois de alguns anos serão dois estranhos que vivem sob o mesmo teto, unidos apenas por um papel, sem que se amem verdadeiramente.

Matrimônio feliz é aquele que tem por base o amor e a amizade sincera.

Outro fator importante para a felicidade conjugal é a cumplicidade. Esse sentimento deverá alcançar todas as situações da vida.

Isto significa gostar do jeito do outro, admirar suas realizações, vibrar com seus afetos, perdoar seus erros, empenhar-se em seus projetos, sofrer com as suas dores, repartir as derrotas, enfim, serem unidos de verdade. 
 
Quando o casal se une de verdade, as vitórias acontecem mais facilmente. E mesmo que haja derrotas, as lágrimas derramadas serão motivos para leva-los a encarar a oportunidade sem culpas e acusações.

Casamento não é constituído por adversários, mas se isso ocorrer, a melhor forma de recuperar a união é tornar o outro nosso amigo parceiro.

Não devemos, no casamento, lutar a fim de impor somente a nossa vontade, para satisfação do nosso ego.

Ao contrário de vencer, é preferível que os dois saiam vencedores.

Precisamos, também, descobrir a alegria de doar e não somente receber.

E se nos casamos é para fazer o outro feliz, também.

Casal feliz é aquele que se doa mutuamente.

Enfim, podemos enumerar vários outros ingredientes, para que obtenhamos a felicidade conjugal, mas certamente com amor acharemos nossos próprios caminhos e conseguiremos êxito em nossa convivência.

Basicamente saibamos que, informados de todas essas virtudes, nada obteremos sem que elas sejam colocadas em prática, incansavelmente, até os últimos dias de nossa convivência a dois.

Devemos acreditar, sempre, que poderemos ser felizes.

É com essa finalidade que aqui estamos.

E seremos, se assim o quisermos.
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Jamiro dos Santos Filho
 
 












quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Endireitai os Caminhos




“Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” — João Batista. (JOÃO, capítulo 1, versículo 23.)

A exortação do Precursor permanece no ar, convocando os homens de boa-vontade à regeneração das estradas comuns.

Em todos os tempos, observamos criaturas que se candidatam à fé, que anseiam pelos benefícios do Cristo. 
Clamam pela sua paz, pela presença divina e, por vezes, após transformarem os melhores sentimentos em inquietação injusta, acabam desanimadas e vencidas.

Onde está Jesus que não lhes veio ao encontro dos rogos sucessivos? 
Em que esfera longínqua permanecerá o Senhor, distante de suas amarguras?

Não compreendem que, através de mensageiros generosos do seu amor, o Cristo se encontra, em cada dia, ao lado de todos os discípulos sinceros.

Falta-lhes dedicação ao bem de si mesmos. 
Correm ao encalço do Mestre Divino, desatentos ao conselho de João: “endireitai os caminhos”.

Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que tem vivido.
 Muitos choram em veredas do crime, lamentam-se nos resvaladouros do erro sistemático, invocam o céu sem o desapego às paixões avassaladoras do campo material. 
Em tais condições, não é justo dirigir-se a alma ao Salvador, que aceitou a humilhação e a cruz sem queixas de qualquer natureza.

Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos. 
Desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-ás, ao teu lado, com a sua bênção.
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Emmanuel
Chico Xavier









terça-feira, 8 de outubro de 2013

Decepção e amor



“Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?” João 6:67

Você terá decepções em seu círculo de relacionamento, mesmo com aqueles com os quais julgava guardar maior soma de afinidade.

O clima de afinidade será abalado.

Você tenderá a adotar um distanciamento como adequada solução, sob o golpe de sentimentos e desejos inconfessáveis.

Tenha calma e serenidade. Harmonize-se com suas reações, pense nos empreendimentos de amor que assumiu e prossiga adiante fazendo o melhor.

Concede ao tempo a oportunidade de sinalizar o que Deus quer ensinar e espera de você na esfera de suas companhias, em favor de si mesmo.

Até mesmo em relação a Jesus, muitos se retiraram.

Seja prudente e avalie a lição para a qual a vida o convoca. Espere um pouco mais e depois decida pelo melhor. Não existe convivência sem desapontamento. Não existe amizade sem a prova da decepção.

Por meio de tais provas, muitas vezes, você medirá as suas expectativas excessivas e compreenderá que ninguém é exatamente aquilo que você espera.

Ainda assim, jamais desista de amar, aceitando a todos em suas diferenças.
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Fonte: Receitas para a Alma 
 







 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Inspirações



Quando se fala em mediunidade, a primeira ideia que nos ocorre é a de manifestações ostensivas de Espíritos.
 Logo pensamos na mediunidade de Chico Xavier, Divaldo P. Franco e outros médiuns famosos.

No entanto, todo aquele que sente a influência de Espíritos é um médium, ainda que esta influência seja tão sutil, que não possa ser comprovada.

A inspiração é um fato mediúnico de que todos já ouvimos falar.

Ela está presente nas grandes criações da Arte e da Poesia, nas descobertas científicas, mas também nos mais diversos acontecimentos do dia-a-dia.

A inspiração nada mais é que Espíritos se comunicando conosco através do pensamento.

Podemos receber boas ou más inspirações, dependendo das simpatias que cultivamos no Plano Espiritual. 
Se fazemos e pensamos o Bem, atraímos boas companhias espirituais que nos inspiram bons pensamentos.
 Se fazemos e pensamos o mal, atraímos más companhias espirituais que nos inspiram maus pensamentos.

Nossa fé e nossas atitudes é que determinam o ambiente espiritual em que vivemos e, portanto, o tipo de inspiração que recebemos mais frequentemente.
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 Rita Foelker







domingo, 6 de outubro de 2013

Decisão e Vontade


Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.

As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.

Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.

Frequentemente rogam em prece:

- Senhor! 
Eis-me diante de tua vontade!
Mostra-me o que devo fazer!...

E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:

- Quem sou eu para realizar semelhante tarefa? 
Não tenho forças. 
Ai de mim que sou inútil!...

Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.

Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a alguém nas construções do Espírito.

Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto, costumam asseverar-se inseguras na execução das boas obras.

Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres, prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer jornada.

Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam campeonatos de irritação.

O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiram-se para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate à porta.

Trabalho, ação, aprendizado, melhoria! ...

Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.

Realização pede apoio da fé.

Mãos à obra.

Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço da vontade unida à decisão.
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Emmanuel 
Chico Xavier