sábado, 4 de maio de 2024

Ergue-te


Caíste em depressão?
Ergue-te no trabalho.

O tempo disponível
É riqueza em teus braços.

Não permitas que o tédio
Faça treva em teus dias.

Trabalha e ajuda a alguém
Que sofra mais que nós.

Pensa no Sol que ampara
Do verme aos grandes mundos.

 Se desejas servir
Já tens vaga com Deus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Deus sempre
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04 de maio

Sinta-se em perfeita paz.

Não se esforce para entender o que está além da sua compreensão.

Quando Eu quiser lhe transmitir algo, Eu o farei sem que você precise se esforçar e lançarei a luz da verdade sobre a mensagem.

Ela lhe será revelada e você não terá dúvidas sobre seu significado.

Quando Eu digo que a vida é fácil, é exatamente isso que Eu quero dizer.

Existe esforço demais na vida; como é que se pode ter paz se é necessário se esforçar o tempo todo?

Deixe que a Minha paz, que supera toda compreensão, o preencha e o envolva, pois quando você tem paz interior, você reflete essa paz para o seu exterior e todas as almas que você encontrar se sentirão em paz também.

Não permita que nada o perturbe ou o entristeça.

Saiba simplesmente que tudo está nas Minhas mãos e que tudo vai muito bem.

Portanto, eleve seu coração em profundo amor, admiração e gratidão, e viva seu dia em paz.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Sacrifício da própria vida (II)

– Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?

Desde que no ato não entre a intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal.

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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 30.)
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Melhorando Sempre


Estamos orando a Deus para que não façais mal algum, não para que simplesmente
pareçamos aprovados, mas para que façais o bem...

Evidentemente, não podes garantir a felicidade do mundo que se encontra, de maneira constante, sob o impacto das lutas evolutivas que lhe orientam a marcha, no entanto, ninguém está impedido de cultivar o trato de terra em que vive, amparando uma árvore amiga ou alentando uma flor.

Certo, não podes curar as chamadas chagas sociais, indesejáveis mas compreensíveis numa coletividade de espíritos imperfeitos quais somos ainda todos nós, em regime de correção e aperfeiçoamento, contudo, ninguém está impossibilitado de proceder honestamente e apoiar os semelhantes com a força moral do bom exemplo.

Sem dúvida, não podes socorrer a todos os enfermos que choram na Terra, entretanto, ninguém está proibido de atenuar a provação de um amigo ou de um vizinho, propiciando-lhe a certeza de que o amor não desapareceu dos caminhos humanos.

Indiscutivelmente, não podes sanar as dificuldades totais da família em que nasceste, todavia, ninguém está interditado, no sentido de ajudar a um parente menos feliz ou cooperar na tranquilidade que se deve manter em casa.

Não te afastes da cultura do Bem, sob o pretexto de nada conseguires realizar contra o domínio das atribulações que lavram no Planeta.

O Senhor nunca nos solicitou o impossível e nem nunca exigiu da criatura falível espetáculos de grandeza compulsória.

Conquanto existam numerosos desertos, a fonte pequenina corre, confiante, fecundando a gleba em que transita.

Não nos é facultado corrigir todos os erros e extinguir todas as aflições que campeiam nas trilhas da existência, mas todos podemos atravessar o cotidiano, melhorando a vida e dignificando-a, em nós e em torno de nós.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Palavras de vida eterna
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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Lutar ou perder



O alvião do progresso dilacera a paisagem para infundir-lhe vida nova.

O martelo esmigalha a pedra para desencarcerar-lhe o espírito de utilidade e beleza.

Que seria de nós outros se falhassem a lição e o sofrimento, nossos beneméritos libertadores?

Rejubila-te, assim, em face das lutas que te visitam o coração.

No clima torturado de um forno, o vaso adquire poder e resistência, sem os quais nunca se habilitaria às glórias do serviço.

Quem goza, despreocupado, na vestimenta da carne, costuma encontrar a realidade em forma de monstro que persegue a vida, todavia, quem aprende na rude escola dos obstáculos, mais tarde surpreende, feliz, a fonte divina da Vida Abundante.

O curso primário da experiência iluminativa reclama flores de consolação, em todas as circunstâncias, mas o aprendiz que avança na senda de paz, da sabedoria, compreende o mistério da dor e aspira a posição do fruto que beneficia a todos, inspirando-se nos elevados propósitos da Providência Inexaurível e reconhecendo que a colaboração diligente com o Mestre é a radiosa meta dos discípulos acordados e vigilantes.

Necessário confiar para merecer confiança, dar para receber, auxiliar para ser auxiliado.

A Lei é tão segura para aquele que cerra aos outros as portas do socorro fraterno, quão generosa para quem estende o coração repleto de amor, no serviço aos semelhantes.

Cada Espírito, qual ocorre a cada mundo, possui existência própria, peculiaridades que lhe são inerentes e eflúvios diferenciados entre si.

Por agora, meu amigo, emergindo laboriosamente da selva dos impulsos, caminhamos na direção do Divino, à maneira da corrente de água viva, no rumo do oceano.

Imprescindível não fugir ao movimento incessante, centralizando-nos no objetivo.

Toda vacilação é demora.

Toda retenção na angústia é estacionamento ruinoso.

15 Toda fuga é permanência no vale sombrio.

E para que a ação esteja revestida de mérito e santidade, o trabalho no bem com a sublimação da inteligência ser-nos-á testemunho de cada instante.

Dormimos, através dos séculos sucessivos, nas impressões primitivistas da carne, à maneira do seixo incrustado na serrania agreste; agora, na grande espiral de nossa ascensão, atormentados pelas exigências do Plano inferior e constrangidos pelas determinações das Esferas mais altas, cabe-nos aprender, aplicar, avançar e subir, auxiliando a todos, por intermédio das possibilidades com que a experiência nos felicita.

Certamente, a vitória permanece, ainda, infinitamente distante. A nossa hora, portanto, só admite uma conclusão — lutar ou perder.

Para o viajor da verdade, estes dois verbos assume significação luminosa e terrível.

Lutar é perseverar no posto de trabalho que o Senhor nos confia, superando todas as inibições com esquecimento de todo o mal e valorização de todo o bem.

Perder é recuar com indefinível adiamento da realização divina a que nos propomos atingir.

O Todo-Compassivo, porém, sustentar-nos-á na vanguarda, mantendo-nos em ligação com os seus infinitos recursos, se agirmos até o fim, dentro da lealdade aos seus desígnios.

Ser fiel à mais elevada manifestação do Senhor, suscetível de ser recolhida por nossa consciência, conduzindo-nos de conformidade com os princípios mais nobres, impressos em nosso ser, é impositivo natural da tarefa que nos compete, no plano de trabalho em que fomos situados.

Não dispomos, em razão disso, de outra mensagem mais eloquente de amor a dirigir-te, além do “não temas” ( † ) que o Amigo Celeste nos endereçou, há quase vinte séculos.

Prossigamos à frente, dilatando a nossa capacidade receptiva para que a influência superior encontre mais acentuada ressonância em nossa cooperação individual, na obra do todo.

Na estrada de purificação em que nos regozijamos, presentemente, o discípulo mais feliz é aquele que se sente defrontado pelas maiores oportunidades de servir à elevação dos outros, ainda mesmo com absoluto sacrifício de si próprio, à maneira da lâmpada que se consome para iluminar.

O aprendiz de Jesus que ama e auxilia, esclarece e perdoa, guardando a visão da eternidade, é a garantia da regeneração do mundo.

Afeiçoemo-nos, assim, invariavelmente, aos imperativos do Mestre e o Mestre atender-nos-á as necessidades. Cogitemos dos interesses do Senhor e o Senhor cogitará de nossos interesses.

E que o amor seja o nosso tesouro de bênçãos vivas, congregando-nos cada vez mais intensamente no serviço glorioso do Cristo, mantendo-nos em sublimada comunhão espiritual, embora a diversidade dos Círculos de aprendizado em que nos encontramos, são os votos do meu coração, hoje e sempre.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Excursão de paz
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03 de maio

Se a sua atitude é positiva, você consegue enxergar muito além do que está na superfície.

Perceba suas necessidades claramente, tenha a certeza que elas serão supridas e dê graças por isso.

Nunca deixe de agradecer.

A lei da gratidão é uma lei espiritual fundamental.

Você consegue ser realmente grato por tudo?

Você consegue ver o melhor em toda situação?

Eu quero que você ponha esta lei em prática cada vez mais, especialmente quando se deparar com uma situação difícil.

Encare-a de frente e honestamente, depois examine-a de todos os ângulos possíveis; quando terminar, você vai descobrir que a sua maneira de encará-la mudou totalmente.

O que a princípio parecia um desastre, agora é uma oportunidade e basta você decidir extrair o melhor de toda esta situação para que esta oportunidade se transforme num sucesso.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A afabilidade e a doçura

A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências. A educação e a freqüentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores! O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.

A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar: “E sou detestado.”

Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.

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— Lázaro. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 6.)
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Morre lentamente


Morre lentamente quem não sorri para uma nova manhã, quem esqueceu de olhar as estrelas na noite anterior e quem não se encanta com a grandiosidade da natureza à sua volta.

Morre lentamente quem não encontra graça em si mesmo, quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão seu guru, ou sua única companhia.

Morre lentamente quem não toma iniciativa alguma quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca nem um pouco que seja, para ir atrás de um sonho.

Morre lentamente quem passa os dias se queixando de sua má sorte ou da chuva incessante ou do sol intenso.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, quem não pergunta sobre um assunto que desconhece, ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente quem não mais agradece a Deus pelos filhos que lhe deu, ou pelos pais que o receberam neste mundo.

Morre lentamente quem não retribui o sorriso de um bebezinho, e quem não acha fascinante a forma pela qual chegamos todos a este mundo.

Morre lentamente quem não abraça, quem não beija, quem não expressa carinho de alguma forma – mesmo que através de um olhar.

Morre lentamente quem é adepto de expressões como Este mundo não tem jeito mesmo, ou A coisa está cada dia pior.

Morre lentamente quem se desespera com a perda de um amor, e não consegue perceber que há muitos que podem ser amados por nós, e muitos que podem nos amar profundamente.

Morre, sem perceber, dia após dia, quem não se dedica à felicidade de alguém, quem não se doa, quem não divide o que tem - material e espiritualmente – com outras pessoas.
* * *
Vivo para que o sol tenha sentido, e é minha luminiscência que ele espelha e devolve ao orbe, agradecido.

Vivo para que a chuva lave o ar, e leve volte ao éter com meu perfume elegante, de árvore vigorosa de seiva sã.

Vivo para que o amor tenha vazão, e não deseje razão – pois de condição o amar não precisa.

Vivo para florescer outros jardins, e sem perceber o meu se abarrota de lírios, ciclames, girassóis...

Vivo cada dia como se fosse cada dia. Nem o último nem o primeiro - o único.

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Redação do Momento Espírita
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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Convivendo com os familiares


A família consanguínea, dentro do Educandário Terrestre, pode ser considerada um curso de extensão de paciência.

No ambiente aconchegante ou hostil do lar, o espírito reencarnado tem a bendita oportunidade de revelar o seu aproveitamento espiritual nas lições recebidas cotidianamente.

Convivendo com os familiares mais próximos, debaixo do mesmo teto, o espírito tem a sua melhor chance de autossuperação.

Quem mais compreende é quem mais cresce.

Quem mais renuncia é quem mais conquista.

Quem mais serve é quem mais se liberta.

Dentro dos conflitos domésticos, tão comuns nas famílias que se organizam na Terra, o exercício da paciência, aliado ao silêncio de quem mais ouve do que fala, representa garantia de êxito para o espírito que pretende alcançar a sua própria redenção.

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Bezerra de Menezes
Carlos A. Baccelli
Obra: Cristo em Nós
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02 de maio

O amor é a chave do caminho espiritual e você só poderá trilhá-lo se tiver o coração cheio de amor.

O amor aponta o caminho.

É perda de tempo falar sobre ele: viva-o e demonstre-o em sua vida.

Esqueça o seu ego por completo, derramando seu amor sobre todos os seres humanos.

Quanto mais você os amar, mais você Me amará.

Tolerância só não é suficiente; necessário é o amor genuíno.

O amor nunca é possessivo; ele liberta os seres amados.

Você não pode querer ajudar uma alma se você é possessivo, porque todas as almas precisam ser livres para encontrar a si próprias e viver suas vidas, guiadas por Mim.

Quando você se torna possessivo em relação a uma alma, você atrasa o progresso espiritual dela e esta é uma responsabilidade grande demais para você assumir.

A liberdade do Espírito é essencial para cada pessoa.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O egoísmo

O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta.

Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos.

O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem.

Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros.

Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.

Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício.

É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações.

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— Emmanuel. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 11.)
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O servo do Senhor 


"Eles não são do mundo como também eu não sou". - Jesus (João, 17:16)

O servo do Senhor é claramente conhecido na seara ativa do Senhor, mas se aspiramos a caracterizá-lo no mundo é fácil reconhecer-lhe a presença em seus traços essenciais:

vive no mundo sem agarrar-se ao mundo;

age sem apego;

ilumina sem alarde;

convence trabalhando;

atravessa o tumulto construindo em silêncio;

injuriado, esquece;

advertido, aproveita;

considera o passado apontando o futuro;

renova sem crítica;

perdoa sem jactância;

sofre sem queixa;

carrega fardos pesados sem pretensão de virtude;

socorre espontaneamente;

fala, edificando;

eleva-se, elevando os outros;

colabora, olvidando a si mesmo, em louvor do interesse geral;

espera, fazendo o melhor que pode;

corrige, abençoando;

educa, amparando sempre.

Em suma, quem se dedica ao Senhor entrega-se-lhe ao bendito poder como é, onde está, com o que tem, e com quem convive e persevera na execução incessante da obra do Senhor, sem perguntar como, onde, quanto ou com quem deve trabalhar para realmente servir.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Segue-me
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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Imperativo maior


…confiemo-nos a Jesus, agindo e abençoando constantemente, porque encontramos, no Mais Além, o princípio da caridade por norma de ação.

Se quisermos a própria melhoria e progresso, empenhemo-nos hoje a transmitir aos que nos rodeiam, semelhante chave de luz, a única que se nos mostra capaz de abrir as portas da Senda para o Mais Alto.

É por isso que vos reafirmamos na condição habitual de companheiro e servidor:

– Filhos, amar sempre, com esquecimento de nós mesmos é o caminho e a luz para o caminho.

Ainda assim, devotados à concretização desse programa de origem divina, acrescentemos que perseverar no bem, amando e servindo, a despeito de todas as lutas e de todas as provações da jornada, é o imperativo dos imperativos do amor que não podemos e nem devemos esquecer.

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Espírito: BEZERRA DE MENEZES
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: “Bezerra, Chico e Você” – Edição GEEM
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Excelência do trabalho


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MAIO

Eu vi uma montanha com o cume envolto por uma nuvem. Eu vi muitas almas subindo pelas encostas e notei que, quando elas atingiam a nuvem, hesitavam e pareciam temerosas de seguir em frente. Eu ouvi as palavras:

Não tema. Atravesse a nuvem do desconhecido para atingir a gloriosa luz do sol e tornar-se consciente de Mim e da Minha divina presença, Eu Estou em todos os lugares. Não há sequer um lugar onde Eu não Esteja.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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1º de maio

Grandes portas se apoiam em pequenas dobradiças.

Acontecimentos importantes começam por pequenos incidentes.

Eu lhes afirmo: o que começou tão pequeno em Findhorn vai crescer e se expandir pelo mundo todo, como um movimento universal; uma revelação se tornará uma revolução.

Meus caminhos são estranhos e maravilhosos; eles não são os seus caminhos.

Trilhe Meus caminhos com absoluta fé e confiança e veja Meus prodígios e Minhas glórias se desdobrarem.

A primavera da Nova Era chegou, se esparramando em perfeita harmonia, beleza e abundância; nada pode deter o seu avanço.

Há uma hora e uma estação certa para tudo, e agora é o momento certo para o nascimento da Nova Era.

Não fique preso ao passado, deixe tudo para trás; veja o que Eu tenho para você neste novo e glorioso dia.

Observe Minhas maravilhosas promessas se tornarem realidade e dê graças eternas por tudo. Mantenha à sua frente a visão do novo céu e da nova terra.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Reconciliar-se com os Adversários

5 – Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pegares o último ceitil. (Mateus, V: 25e 26).

6 – Há na prática do perdão, e na prática do bem, em geral, além de um efeito moral, um efeito também material. A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos. Os Espíritos vingativos perseguem sempre com o seu ódio, além da sepultura, aqueles que ainda são objeto do seu rancor. Daí ser falso, quando aplicado ao homem, o provérbio: “Morto o cão, acaba a raiva”. O Espírito mau espera que aquele a quem queira mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para mais facilmente o atormentar, atingindo-o nos seus interesses ou nas suas mais caras afeições. É necessário ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo daqueles que apresentam certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsedado e o possesso são, pois, quase sempre, vítimas de uma vingança anterior, a que provavelmente deram motivo por sua conduta. Deus permite a situação atual, para os punir do mal que fizeram, ou, se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar. Importa, pois,com vistas à tranqüilidade futura, reparar o mais cedo possível os males que se tenham praticado em relação ao próximo, e perdoar aos inimigos, para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior. Dessa maneira se pode fazer, de um inimigo encarnado neste mundo, um amigo no outro, ou pelo menos ficar com a boa causa, e Deus não deixa ao sabor da vingança aquele que soube perdoar. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer apenas evitar as discórdias na vida presente, mas também evitar que elas se perpetuem nas existências futuras. Não sairás de lá, disse ele, enquanto não pagares o último ceitil, ou seja, até que a justiça divina não esteja completamente satisfeita.

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O Evangelho Segundo o Espiritismo
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Proteção


O trabalho que tens
Veio do amor de Deus.

A tentação que sofres,
É a prova que te apura.

O parente difícil
É um teste para o bem.

Doença que te aflija
Reajusta-te o ser.

Recorda a tempestade
Regenerando a vida.

Por trás de todo mal
Brilha a bênção de Deus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Deus sempre
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terça-feira, 30 de abril de 2024

Nas culminâncias da luta



Muitas vezes, vivemos normalmente dez longos anos, conquistando patrimônios espirituais, para viver apenas dez minutos fugazes de modo extraordinário e excepcional. São os clímax da vida, onde somos chamados às contas, na aferição de responsabilidades intransferíveis e que, não raro, percebemos intuitivamente, a derramar lágrimas que pressagiam amargas lutas.

Aprendemos, dia a dia, a pouco e pouco, anos seguidos, o desprendimento de bens transitórios para enfrentarmos a prova do desapego maior em momentos breves; experimentamos, por vários lustros, a repetição, instante a instante, de um dever trivial para testarmos a própria perseverança, no epílogo desse ou daquele problema, aparentemente vulgar, mas de profunda significação em nosso destino; adquirimos forças íntimas vivendo toda uma encarnação a preparar-nos para a demonstração de coragem num minuto grave de testemunho…

Alpinistas da evolução, que destilam suor, de escarpa em escarpa, galgamos a montanha da experiência, adestrando-nos para transpor a garganta que nos escancara o abismo diante da tentação; estudantes comuns, nos currículos da existência, enceleiramos preciosos conhecimentos em cursos laboriosos de observação e trabalho, para superarmos a prova eliminatória, às vezes num só dia de sacrifício…

Estamos sempre, face à face, com a banca examinadora do mundo, pois onde formos aí seremos convocados à confissão de nossa fé e consequente valor moral. O minuto que se esvai é a nossa oportunidade valiosa; o lugar onde estamos é o anfiteatro de nossas lições contínuas.

Por isso, caminhar sem Jesus, nos domínios humanos, é sentir que a água não dessedenta, o alimento não sacia, a melodia não eleva, a página não edifica, a flor não perfuma, a luz não aquece… Entretanto, amparados no Cristo, todos somos autossuficientes, porquanto dispomos de apoio, esclarecimento e fortaleza em qualquer transe aflitivo com que a vida nos surpreenda.

O alento que a certeza da fé raciocinada nos proporciona transcende todas as consolações efêmeras que possamos auferir de vantagens terrenas, de vez que nos faculta trabalhar sem fadiga, ajudar sem esforço, sofrer sem ressentimento e rir engolindo pranto.

Marchemos, assim, arrimados nos padrões do Divino Mestre sem que nos creiamos no pretenso direito de reclamar ou maldizer, tumultuar ou censurar.

Desistamos de reivindicações, privilégios, prêmios ou honrarias de superfície, porquanto urge aspirarmos à medalha invisível do dever retamente cumprido que nos brilhe na consciência, à coroa da paz que nos cinja os pensamentos e a carta-branca do livre arbítrio que nos amplie o campo de ação no bem puro.

Regozija-te, pois, se a tua fé vive analisada na intimidade do lar, combatida na oficina de trabalho, fustigada no círculo de amigos, fiscalizada na ribalta social ou testada na enxerga de sofrimento… Somente conduzindo a nossa cruz de renúncia às gloríolas do século, com a serenidade da abnegação e com o sorriso da paciência é que poderemos ser recompensados pelo triunfo sobre nós mesmos, nas rotas da Perfeita Alegria.

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Cairbar Schutel
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita
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30 de Abril

A alegria que vem de doar é imensa.

Você crescerá em graça e estatura à medida que aprender a doar de boa vontade o que lhe vem através de seus dons e habilidades; cada pessoa tem diferentes qualidades, funcionando em diversos níveis.

Se você tem uma índole alegre e bem humorada, que você projeta onde quer que vá, ela lhe será devolvida multiplicada, porque todo mundo reage bem a uma pessoa simpática.

Lembre-se sempre, "Você colhe o que você planta".

Se você planta crítica, intolerância, deslealdade e negatividade, essas são as qualidades que você vai colher, porque é delas que você se abastece.

Por que não começar agora a plantar sementes de alegria, felicidade, amor, ternura e compreensão, e ver o que acontece?

Toda a sua visão da vida vai mudar e você começará a atrair somente o que há de melhor na vida.

A alegria que você doar será refletida por todas as almas à sua volta, pois todos amam aquele que doa com alegria e atenção.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência

Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.

A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. Ó homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.

Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.

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— José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 16.)
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Autoanálise
























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Lancellin
João Nunes Maia
Obra: Cirurgia Moral
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