sábado, 9 de abril de 2016

Reflexos



Impressões negativas?
Não precisas dizê-las.

Anotando defeitos,
procura as qualidades.

Com motivos de queixa,
não reclames. Espera.

Críticas sem proveito
destacam-te o perfil.

Encontramos nos outros
o que temos em nós.

Só vemos o que temos,
isso é da Lei de Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Caminhos 





sexta-feira, 8 de abril de 2016

A Paz nasce no Lar


Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?

Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.

Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!

Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".

Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!

Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na Terra.

O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.

Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.

A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.

É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.

É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.

Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.

Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.
Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.

Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.

Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.

Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.
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Equipe de redação do site www.momento.com.br, com base em seminário proferido por Raul Teixeira, no VI SIMPÓSIO PARANAENSE DE ESPIRITISMO, no dia 27/05/03, e no cap. 61 do livro Pão Nosso, ed. FEB. 




quinta-feira, 7 de abril de 2016

MALDIÇÃO


"Mas, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele: mas disse: - O Senhor te repreenda". - Judas

Em todos os lugares destinados ao esforço da fé, existem pessoas interessadas em fermentar a maldição sobre aqueles que não afinem o entendimento pela craveira de sua compreensão.

Quantas horas gastas em perlengas que terminam pelo ódio destruidor?

Quantos recursos preciosos desbaratados pelo espírito de discussão azeda cujo ponto final é o ataque condenatório?

O Evangelho, porém, nos ensina a não amaldiçoar nem mesmo os que se arvoram atrevidamente em adversários de Deus.

Muitos trabalhadores distribuem energias valiosas em atritos formigando, crentes de que atendem à Construção Divina.

Sem dúvida, a discussão esclarecedora é sempre fonte de luz, mas a polêmica vinagrosa é o processo de inutilização de gérmens promissores.

Essa perigosa atitude é filha de inadvertência ou incompreensão, porque o discípulo deveria saber que haverá sempre um recurso de servir amorosamente, de sua parte, e sempre um meio de iluminação por parte de Deus.

Às vezes, a objurgatória nada mais espera, além da confusão e das sombras.

Dar silêncio com boas obras é programa excelente que raros aprendizes se recordam de executar.

As tentações são inúmeras.

Os inimigos do Bem rodeiam os continuadores fiéis de Jesus em todos os campos de serviço.

Ninguém fuja ao esclarecimento fraternal, à verdade generosa, mas quando se trate de pronunciar palavras definitivas de rompimento ou condenação, recorda o ensinamento de Judas em sua epístola mundial:
 - Quando discutia com o adversário da Luz de Deus, o Arcanjo Miguel não ousou proferir juízo de maldição e preferiu aguardar a Pronúncia Divina.

Observando isto, não podemos esquecer que ele era Arcanjo e nós, simples discípulos em aprendizado.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Harmonização 




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Crítica e Serviço


Se muitos companheiros estão vigiando os teus gestos procurando o ponto fraco para te criticarem,
outros muitos estão fixando ansiosamente o caminho em que surgirás, conduzindo até eles a migalha do socorro de que necessitam para sobreviver.
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É impossível não saibas quais deles formam o grupo de trabalho em que Jesus te espera.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Material de construção 




terça-feira, 5 de abril de 2016

Nota de amigo


Sofre com paciência.

Faze o que puderes pela conservação da paz.

Evita os assuntos amargos.

Não penses mal de ninguém.

Esquece as nuvens que passaram.

Desculpa aos que, porventura, te hajam ofendido.

Não percas a bênção do trabalho.

Serve sempre.

Cultiva a alegria de ser útil.

E triunfarás sempre, com a bênção de Deus, nas provas de cada dia.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Momentos de ouro 




segunda-feira, 4 de abril de 2016

Quando devemos orar


Quando estiveres a ponto de desistir de uma ação edificante, ora e continua até o fim.
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Quando te encontrares no momento de cometer um erro, ora e desiste com tranquilidade.
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Quando perceberes que as forças não te auxiliarão no trabalho do Bem, ora e reanima-te, chegando ao termo planejado.
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Quando fores aliciado para uma situação vexatória, ora e retoma o teu equilíbrio.
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Quando te sentires abandonado pela pessoa em quem confias ou a quem amas,
ora e tem paciência, permanecendo no teu posto.
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Quando, desarvorado, desejes tombar, sem mais estímulo, ora e te serão concedidas as resistências para o triunfo.
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Não deixes nunca de orar.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida feliz 



domingo, 3 de abril de 2016

Do outro lado da Vida


Se partiu alguém que amava, não o creias desfeito nas brumas do nada.
O infinito é a casa suprema do Pai e nela ninguém se encontra ao desabrigo, muito menos tu que agora choras um amor que se foi.
Concede àquele que partiu o melhor de ti e, mergulhado nas lembranças alegres dos dias de convivência, povoa-lhe estes instantes com a gratidão por tudo que te ofereceu.
Lembra-te que, aquele que parte, permanece ligado a ti, rogando o teu amparo de amor.
Não turbes a tua alma com as ondas revoltas do desespero, mas confia ao Pai o ente que se foi, pois na realidade ele não te deixou, apenas retornou à casa primeira de todos nós.
E antes que a solidão e o abandono te assaltem a alma, busca na prece tranquila e nas mãos operosas um ponto de encontro entre vós.
E nunca te esqueças que um dia, fatalmente, no transcorrer da tua existência , tu também retornarás.
Faze tudo que puderes para encontrar, por primeira paisagem no mundo espiritual, a luz dos olhos que te antecederam a te acolher com o mesmo amor.
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Maria do Rosário Del Pilar