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terça-feira, 5 de junho de 2012

PROBLEMAS DA MORTE


Milhares de criaturas regressam do templo da carne, cada dia, no mundo, aos planos da Vida Espiritual.
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Raras, porém, abandonam a Terra, com o título do trabalhador que atendeu ao cumprimento das próprias obrigações.
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Quase todas deixam o corpo denso pelo suicídio indireto.
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Em todos os lugares do Planeta, vemos quem se envenena, metodicamente, pelos raios desvairados da cólera.
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Destacamos quem elimine a vida do estômago, superlotando o aparelho gástrico de viandas excitantes ou corrosivas.
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Reconhecemos quem se confia a vícios multiformes, criando monstruosos vermes mentais que se encarregam de aniquilar as possibilidades orgânicas.
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Identificamos quem anestesia as próprias forças, enregelando-se pela ociosidade sistemática.
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Encontramos quem arme laços fatais aos próprios pés, movimentando ambições inferiores nas quais se conduz na luta de cada hora.
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Vemos quem se asfixia ao calor das próprias paixões desenfreadas.
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Observamos quem se sufoca no pântano dos próprios pensamentos delituosos e escuros.
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Preservai o corpo, como quem reconhece no santuário da carne, o mais alto tesouro que o mundo é suscetível de oferecer.
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A experiência na Terra não é conferida em vão.
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Cada vida possui uma diretriz, um programa, uma finalidade.
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Aquele que se ajusta à Divina Vontade incorpora a sua tarefa à obra incessante do Bem Infinito.
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Se tendes de doar as próprias energias, sem receio da morte, aprendamos com Cristo a ciência do sacrifício pessoal pelo bem de todos.
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Auxiliar constantemente, velar pelos que sofrem, amparar os que se transviam, extinguir as trevas da ignorância e balsamizar as feridas do próximo constituem esforço de renunciação que nos leva ao Plano Superior.
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Muitos se matam na Terra.

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Poucos morreram para que outros possam viver dignamente.

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Não nos esqueçamos de que enquanto Pilatos, com aparente tranquilidade, comprava o remorso que o conduziria ao suicídio direto, através da justiça mal aplicada, Jesus expirava no madeiro, entre angústia do próprio coração e o sarcasmo dos que assistiam, adquirindo, porém, a glória da ressurreição que acendeu no mundo a luz da imortalidade para todos os séculos terrestres.
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Emmanuel
Francisco Cândido Xavier







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(...)Suicídios indiretos ou inconscientes, que podem ser provocados pelos seguintes fatores:
a) excessos e vícios: fumo, álcool, drogas, remédios (para emagrecer, dormir, calmantes),
elementos em demasia, abusos orgânicos de toda ordem. Lembremo-nos de que aqui estamos falando dos excessos.

b) descuido com a saúde física: o indivíduo sente que não está bem, porém não “encontra”
tempo para ir ao médico, tem preguiça de se tratar ou acha que pode se curar sozinho.

c) desequilíbrio das faculdades mentais: o indivíduo não tem consciência do que faz.

d) indução por obsessores: o indivíduo esquece-se do “orai e vigiai”, e a sua fraqueza acaba
abrindo terreno para a ação dos obsessores (encarnados ou desencarnados).

e) por ato não premeditado: num momento de total desequilíbrio emocional do indivíduo.

f) acidental: falta de cuidado ou de conhecimento dos perigos que está correndo (disparar uma arma, ingerir um medicamento errado).

Entre o suicídio voluntário consciente premeditado e o involuntário indireto, inconsciente há muitas atenuantes e agravantes que têm pesos diferentes perante a lei de Deus. Cada caso é um caso, mas o suicídio é sempre um atentado contra a vida.
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Suicídio, Eutanásia e Pena de Morte", por Seara Bendita Casa Espírita

domingo, 11 de dezembro de 2011

Morte Prematura


Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem distinção jovens antes de velhos, muitas vezes dizeis:

-Deus não é justo, já que sacrifica o que é forte e pleno de futuro para conservar os que viveram longos anos cheios de decepções; já que leva os que são úteis, e deixa os que não servem mais para nada; já que parte o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que fazia toda sua alegria.
(...)

Regozijai-vos, em lugar de vos lamentar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias.

Não há egoísmo em querer que ele aí restasse, para sofrer convosco?

Ah! essa dor se concebe naquele que não tem fé, e que vê na morte uma separação eterna.

Mas vós, espíritas, vós sabeis que a alma vive melhor desembaraçada de seu envoltório corporal.
Mães, sabeis que vossos filhos bem-amados estão perto de vós.

Sim, estão todos perto.

Seus corpos fluídicos cercam-vos, seus pensamentos protegem-vos, vossa lembrança embriaga-os de alegria;
mas também vossas dores despropositadas os afligem, porque denotam uma falta de fé, e são uma revolta contra a vontade de Deus.

Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração chamando esses entes bem-amados.

E se rogardes a Deus para abençoá-los, sentireis em vós essa poderosa consolação que seca as lágrimas, essas aspirações maravilhosas que vos mostrarão o futuro prometido pelo soberano Senhor.

(Sanson, 1863.)