sábado, 30 de janeiro de 2016

Quando a prova chegue


Quando a prova chegue para testar-te-á serenidade e a fé, recorda aqueles que atravessam dificuldades maiores que as tuas, mantendo confiança na vida e calma no sofrimento, ainda quando penúria e morte, calúnia e abandono lhes visitam o coração.
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Observa que a inconformidade e o azedume nunca se converteram em vantagens para ninguém.
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Se o desânimo te acena, ainda mesmo de longe, afasta-te dele, porque o desânimo nada mais consegue fazer que paralisar-te as mãos e enregelar-te os sentimentos.
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Medita nas aflições que explodirão por tua causa naqueles que te cercam, se te entregares à irritação ou ao desalento.
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Soma as bênçãos que já recebeste da Providência Divina, a fim de que não venhas a cair no delito da ingratidão.
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Reconheçamos que o socorro espiritual é sempre mais difícil onde haja tumulto.
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Anotemos que, em sanidade de espírito, somos compelidos a reconhecer que a violência nunca favorecerá a chegada do apoio de que estejamos necessitados.
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Se obstáculos aparecem, lembremo-nos de que o trabalho no Bem de todos é o processo de mais facilmente extingui-los.
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Compreendamos que unicamente cooperando na paz dos outros é que o concurso da paz virá ao nosso encontro.
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Quando a prova nos alcance o círculo pessoal, recorramos à oração, entendendo que a oração nem sempre alterará os acontecimentos em torno de nós, mas sempre nos renovará por dentro, iluminando-nos o coração a fim de que saibamos trilhar o caminho seguro do nosso próprio aperfeiçoamento para a sublimação, ante as Leis de Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Moradias de luz



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Medo de Amar

 
[...] No medo de amar, estão definidos os traumas de infância, cujos reflexos se apresentam em relação às demais pessoas como projeções dos tormentos sofridos naquele período. Também pode resultar de insatisfação pessoal, em conflito de comportamento por imaturidade psicológica, ou reminiscência de sofrimentos, ou nos seus usos indevidos em reencarnações transatas.

De alguma forma, no amor, há uma natural necessidade de aproximação física, de contato e de contiguidade com a pessoa querida.

Quando se é carente, essa necessidade torna-se tormentosa, deixando de expressar o amor real para tornar-se desejo de prazer imediato, consumidor. Se for estabelecida uma dependência emocional, logo o amor se transforma e torna-se um tipo de ansiedade que se confunde com o verdadeiro sentimento. Eis porque, muitas vezes, quando alguém diz com aflição eu o amo, está tentando dizer eu necessito de você, que são sentimentos muito diferentes.

O amor condicional, dependente, imana uma pessoa à outra, ao invés de libertá-la.

Quando não existe essa liberdade, o significado do eu o amo, o transforma na exigência de você me deve amar, impondo uma resposta de sentimento inexistente no outro.

O medo de amar também tem origem no receio de não merecer ser amado, o que constitui um complexo de inferioridade.

Todas as pessoas são carentes de amor e dele credoras, mesmo quando não possuam recursos hábeis para consegui-lo. Mas sempre haverá alguém que esteja disposto a expandir o seu sentimento de amor, sintonizando com os outros, também portadores de necessidades afeitas.

O medo, pois, de amar, pelo receio de manter um compromisso sério, deve ser substituído pela busca da afetividade, que se inicia na amizade e termina no amor pleno. Tal sentimento é agradável pela oportunidade de expandir-se, ampliando os horizontes de quem deseja amigos e torna-se companheiro, desenvolvendo a emoção do prazer pelo relacionamento desinteressado, que se vai alterando até se transformar em amor legítimo.

Indispensável, portanto, superar o conflito do medo de amar, iniciando-se no esforço de afeiçoar-se a outrem, não gerando dependência, nem impondo condições.

Somente assim a vida adquire sentido psicológico e o sentimento de amor domina o ser.
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Joanna de Ângelis 
Divaldo Franco
Obra: Amor imbatível amor



 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Quanto Mais


Quanto mais alto estejas,
mais apoio a prestar.
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De quanto mais disponhas,
mais poder de servir.
*
Quem possui mais cultura
pode ensinar melhor.
*
Não recuses doar
do que tenhas ou sejas.
*
Virtude sem trabalho
lembra riqueza morta.
*
Recorda:
Deus te dá para que também dês.
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Emmanuel
Chico Xavier
 
 
 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

DIÁLOGO NO LAR


Destaca-se na atualidade terrestre a convivência por instrumento de harmonia nas relações humanas.

Entendimento de nação a nação, de grupo a grupo.

Raros companheiros, porém, reconhecem por enquanto a legitimidade da indicação para a segurança doméstica.

Temos no mundo a escola em que se verifica a administração do ensino, entre professores e alunos; o foro para a troca de alvitres, entre magistrados e os que recorrem à justiça; o consultório para o intercâmbio de informações entre o médico e o doente; o mercado destinado aos ajustes recíprocos, nos domínios da oferta e da procura.

Porque não manter no lar o ponto de encontro dos corações que compõem a equipe familiar?

Observa a importância da palavra compreensiva e oportuna, quando funciona em teu benefício, na solução dos empeços da vida, e não sonegues em caso o pagamento do imposto verbal do amor que todos devemos uns aos outros, no instituo da evolução.

Não importa a idade física de teus filhos ou tutelados.

Ausculta-lhes as tendências e aspirações, oferecendo-lhes na frase amiga a luz de tuas próprias experiências, de modo a auxiliá-los, tanto quanto possível, a sentir raciocinando e a discernir o rumo exato que se lhe descerre à frente, nas sendas que lhes caiba trilhar.

Não importa que teus pais ou orientadores, em família, se mostrem nessa ou naquela posição diferente, no calendário que rege a existência corpórea.

Anota-lhes os pontos de vista e dá-lhes no veículo do carinho e do respeito quanto sabes e apenas de melhor, relativamente aos problemas da vida, para que semelhantes valores se lhes incorporem ao patrimônio espiritual.

Todavia, não deixes o diálogo amigo tão-somente para os dias de aflição, quando a crise haja surgido, estabelecendo desastre e sofrimento nos trilhos da experiência doméstica.

Mantém o hábito de conversar frequentemente com os seres amados, praticando a caridade da cortesia e da tolerância, e reconhecerás sem dificuldade que, muitas vezes, alguns simples minutos de diálogo afetuoso, na paz do cotidiano, conseguem realizar verdadeiros prodígios de tranquilidade e segurança, francamente inabordáveis por longos e longos meses de azedume ou de discussão.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Vida em vida





 
 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Inutilidades


Porque está guardando tantas coisas inúteis?
Para que tantas coisas em seus armários, quando seus irmãos estão com os deles vazios?
Distribua tudo aquilo que lhe não está servindo, para que sua alma não fique pesada demais,
quando se afastar da Terra.
"O coração do homem está onde está seu tesouro".
Se você juntar muitas coisas inúteis, a elas poderá permanecer preso, sem conseguir alçar voo para as regiões bem-aventuradas.
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Pastorino
 



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

FÉ E CARIDADE



Dizem que toda pessoa de fé viva sofre, incessantemente, nas obras da caridade, em nome do Cristo, no entanto, vale explicar porque isso acontece.

- Espíritos pessimistas aceitam a derrota de quaisquer iniciativas, antes de começá-las.

- Egoístas moram nas próprias conveniências.

- Tíbios desrespeitam as horas.

- Frívolos vivem agarrados à casca das situações e das coisas.

- Oportunistas querem vantagens e lucros imediatos.

- Vaidosos desconhecem, propositadamente, a necessidade dos outros.

- Impulsivos criam problemas.

Toda pessoa, porém, que confia no Cristo é, consequentemente, alguém que procura servir, assimilando-lhe exemplos e lições, e, por isso mesmo, é indicada por Ele ao
trabalho do bem, de vez que chamar preguiçosos e indiferentes não adianta.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita




domingo, 24 de janeiro de 2016

A Resposta


O homem desesperado alcançou, um dia, a presença do Cristo e clamou:

- Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra?
Tudo sombra...
Maldade e indiferença, angústia e aflição dominam as criaturas que, a meu ver, se debatem num mar de trevas...
Senhor, onde o caminho que me assegure a libertação?

Jesus afagou o infeliz e respondeu, generosamente:

- Filho, ninguém te impede de acender a própria luz.
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Emmanuel 
Chico Xavier 
Obra: Sinais de rumo