sábado, 5 de março de 2016

A Influência Espiritual na Vida Conjugal


"Muitos casamentos fracassam devido a essas influências nocivas de espíritos de natureza má, que começam de forma sutil, sorrateira, evoluindo para verdadeiros processos obsessivos que comprometem irreversivelmente a união conjugal.

Tanto a vítima da obsessão quanto o cônjuge, na maioria das vezes, nada percebem, porquanto os obsessores não criam o mal na vítima; apenas identificam as tendências e as estimulam de forma intensa e persistente, procurando exacerbá-las. [...]

Os espíritos obsessores sondam os pensamentos mais íntimos do indivíduo visado procurando identificar a tendência para a infidelidade. Constatando-a, passam a alimentá-la, através de sugestão mental. Em seguida, pesquisam alguma pessoa, que por ele sente alguma atração e que igualmente apresente necessidades afetivas ou determinados desejos sensuais. Dando continuidade ao 'trabalho', passam a influenciar os dois, facilitando os encontros e procurando despertar a afetividade. Os obsessores não perdem a oportunidade de sugerir novos pensamentos, verdadeiras ideias fixas, que criam as condições para a união sexual infiel, que se consuma em clima de grande emotividade, pela carga adicional dos obsessores. Segue-se um período de grandes prazeres que, entretanto, não é longo. Passada a fase de júbilo, de grandes satisfações, os obsessores mudam de tática. O que lhes interessa é o sofrimento das vítimas e não a sua felicidade. Sem a ajuda deles, as grandes emoções se reduzem, restando à vítima apenas a desilusão, a consciência do grande engano cometido." (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p. 113-115).

A infidelidade

"[...] Desses embates multimilenares, restam, ainda, por feridas sangrentas no organismo da coletividade, o adultério que, de futuro, será classificado na patologia das doenças da alma, extinguindo-se, por fim, com remédio adequado, e a prostituição que reúne em si homens e mulheres que se entregam às relações sexuais, mediante paga, estabelecendo mercados afetivos.

Qual ocorre aos flagelos da guerra, da pirataria, da violência homicida e da escravidão que acompanham a comunidade terrestre, há milênios, diluindo-se, muito pouco a pouco, o adultério e a prostituição ainda permanecem, na Terra, por instrumentos de prova e expiação, destinados naturalmente a desaparecer, na equação dos direitos do homem e da mulher, que se harmonizarão pelo mesmo peso, na balança do progresso e da vida." (Emmanuel, Vida e sexo,15. ed., p. 94-95).

"Quando o homem e a mulher decidem casar-se, assumem o compromisso de cultivar a fidelidade por toda a vida, mas muitos não o cumprem. [...].

Em muitos casos, a infidelidade não traz maiores problemas, mas, em alguns, provoca situações verdadeiramente dramáticas, não só em relação à mulher, como também ao homem, com repercussões para o resto da vida.

A vítima da infidelidade, seja homem ou mulher, fica seriamente lesada em sua sensibilidade. Algumas se desestruturam totalmente, outras entram em depressão profunda ou se desequilibram completamente, necessitando de tempo mais ou menos longo para readquirir o equilíbrio. E o causador contrai um débito perante a justiça divina.

As consequências do ato infeliz, muitas vezes, se estendem às existências futuras, porquanto não se rompe impunemente um compromisso afetivo. [...].

O infiel lesa moralmente o cônjuge e a si próprio. Nesta época em que vivemos, não é somente por questões psicológicas, espirituais ou morais que se deve conservar a fidelidade, mas também por razões de saúde, porquanto há várias doenças transmitidas sexualmente que a comprometem." (Umberto Ferreira, Vida conjugal, p. 49-50).
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Umberto Ferreira 


 



sexta-feira, 4 de março de 2016

Prevenção ao Suicídio



“As penas são sempre proporcionadas à consciência que se tenha das faltas cometidas” (O Livro dos Espíritos, questão 952-A).


Iniciamos nossa abordagem com a informação contida na obra básica da doutrina espírita para esclarecer que a morte por suicídio, sempre um crime perante a lei divina, não acarreta ao espírito sofrimento de igual teor e modo, porque Deus é justo e bom, levando em consideração o nível de consciência do indivíduo na prática do ato. O fato de termos pontos comuns nas narrativas de espíritos suicidas apenas demonstra que no processo pós-morte existe uma regra geral que o comanda, mas que as particularidades variam ao infinito. É importante compreendermos isso para corrigir posturas sintetizadas em expressões como “coitado; vai sofrer muito; a morte por suicídio só acarreta sofrimentos inenarráveis”
É um engano essa generalização. Nem todos os suicidas vão passar pelo que passaram os espíritos identificados na obra “Memórias de um Suicida”, psicografado pela médium Yvonne Pereira.
Sem dúvida o suicídio, como um ato contrário à lei divina, acarreta sofrimentos, tanto perispirituais como, principalmente, morais, mas, cada espírito, por ser uma individualidade mergulhada no cosmo divino, com a sua carga pessoal evolutiva, sofrerá de acordo com a intenção, com o grau de sua consciência, tendo seus sofrimentos muitas vezes atenuados por méritos anteriormente conquistados e por intercessão daqueles que lhe concedem amor.
Não há como escapar dos efeitos desse ato contra a vida, mas eles serão proporcionais, pois a lei de Deus não é a de talião. Se a legislação humana já leva em conta, embora imperfeitamente, as circunstâncias, premeditação ou não, etc., do crime praticado para aplicação da pena, quanto mais Deus, que é a perfeição absoluta.

Causas do Suicídio

Segundo os Espíritos Superiores nas questões 943 a 957 de “O Livro dos Espíritos”, as principais causas do suicídio são:

1. Desgosto pela vida
Efeito da ociosidade, da falta de fé e da saciedade. São três aspectos que merecem análise, pois se a ociosidade, não ter o que fazer, leva ao suicídio, a falta de fé, em nada acreditando além do dia a dia, também remete o homem para essa fuga da vida. Do outro lado temos a saciedade, ter tudo e não se preocupar com o ganha-pão, que pode entediar o indivíduo e remetê-lo ao suicídio.

2. Erro no exercício das faculdades
As faculdades intelectuais e morais devem ser exercitadas com um fim útil e segundo as aptidões naturais de cada ser. Aqui temos uma advertência aos pais e responsáveis, que muitas vezes forçam os filhos a seguir esta ou aquela profissão, violentando suas tendências. E também uma advertência para o bom uso das nossas faculdades, pois o uso irresponsável acarreta efeitos nocivos que podem levar o homem a tentar fugir aos problemas acarretados por ele mesmo.

3. Falsa visão sobre a vida
Devemos viver com um fim superior, somente assim suportaremos as vicissitudes da vida com paciência e resignação. O homem deve agir tendo em vista a felicidade. E ele só conseguirá isso se o processo da sua educação, responsabilidade dos pais e professores, der a ele condições de sentir-se espírito imortal, de compreender que a vida é muito mais do que nascer, viver e morrer.

4. Orgulho
Vergonha de trabalhar com as próprias mãos e assim descer na escala social. Muitos de nós ainda temos vergonha de executar tarefas ditas menores, ou, por circunstâncias da vida, perdendo a boa posição social, nos recusamos a iniciar esforços no trabalho humilde. É o orgulho perpetrando milhares de suicídios. Somente a compreensão e vivência da solidariedade, da cooperação e do trabalho desde pequeno podem evitar esse quadro.

Atitudes Preventivas

A doutrina espírita não fica apenas nas explicações sobre causas e consequências, mostra igualmente as ações que podemos ter para auxiliar as pessoas com tendência ao suicídio. São ações preventivas muito importantes e que podemos resumir nos seguintes itens:

1. Colocar-se mais próximo da pessoa, como verdadeiro amigo.
2. Fazê-la sentir-se amada.
3. Levantar sua autoestima através do elogio sincero às suas capacidades.
4. Dar a ela objetivos na vida.
5. Conscientizar a pessoa a respeito das consequências do ato, no além-túmulo, e das dores que afligem os familiares.
6. Dialogar com bondade e paciência.
7. Sugerir-lhe dar-se um pouco mais de tempo para resolver seus problemas.
8. Evitar oferecer bases ilusórias para esperanças que o tempo desmancha.
9. Estimular a valorização pessoal.
10. Acender uma luz no túnel do seu desespero.
11. Exercer a oração.
12. Indicar leituras otimistas e espirituais.
13. Incentivar a frequência ao centro espírita com a terapêutica do passe e da água fluidificada.
14. Mostrar que devemos aceitar as pessoas como elas são, sabendo conviver com as diferenças.
15. Fazer com que a pessoa compreenda que devemos aceitar a vida como ela se nos apresenta, fazendo tudo por melhorá-la incessantemente.


Conclusão

Temos na doutrina espírita as explicações sobre o suicídio e que podem debelá-lo da face da Terra, e nisso devemos colocar todas as forças, pois o Espiritismo revive o Evangelho à luz da vida imortal, dando ao homem novas diretrizes de vida.
E com a palavra de Allan Kardec, no comentário à questão 957 de “O Livro dos Espíritos”, encerramos nossas argumentações: 
 
“A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei natural. Todas nos dizem, em princípio, que não se tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Mas por que não se terá esse direito? Por que não se é livre de por um termo aos próprios sofrimentos? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é apenas uma falta como infração a uma moral, consideração que pouco importa para certos indivíduos, mas um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica e até pelo contrário. Não é pela teoria que ele nos ensina isso, mas pelos próprios fatos que coloca sob os nossos olhos”.

Marcus Alberto de Mário

Bibliografia
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – FEESP.
O Céu e o Inferno – Allan Kardec – LAKE.
O Martírio dos Suicidas – Almerindo Martins de Castro – FEB.
Memórias de Um Suicida – Camilo/Yvonne Pereira – FEB.
Temas da Vida e da Morte – Manoel P. de Miranda/Divaldo Franco – FEB.
Suicídio e suas Conseqüências – Gerson Simões Monteiro – Mauad.

O autor é diretor do IBEM – Instituto Brasileiro de Educação Moral, escritor com vários livros publicados e consultor empresarial.
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quinta-feira, 3 de março de 2016

MUDAR PARA EVOLUIR



A psicóloga e escritora Lourdes Possatto afirma que nós estamos em constante movimento, assim como o universo. Isso significa que mudanças ocorrem e são necessárias a cada instante. Mas por que somos tão resistentes a elas? (Camilla Salmazi)

Na Doutrina Espírita, a evolução espiritual é uma lei e isso implica que a evolução não acontece por si própria, mas deve ser promovida conscientemente. “Mudar é desadaptar-se, é atualizar-se, é evoluir” explica a psicóloga e espiritualista Lourdes Possatto em seu livro É Tempo de Mudança.

O aperfeiçoamento do espírito é fruto de seu próprio trabalho e, em uma única existência no mundo material, não é possível que todas as qualidades morais e intelectuais sejam adquiridas e que, portanto, ele não necessite de mais mudanças.

Mas a tarefa de evoluir espiritualmente não é tão fácil. Como disse Jesus há mais de dois mil anos: “Estreita é a porta que conduz à verdadeira vida”. O Espiritismo prega que as coisas não estão prontas; o caminho a seguir nem sempre está indicado. Assim, é necessário esforço, trabalho e crescimento através do aprendizado e das mudanças; caso contrário, o espírito terá de aprender e evoluir de maneira dolorosa, pelas doenças, pelas desgraças; enfim, pela dor.

Em entrevista exclusiva a Espiritismo e Ciência, Lourdes Possatto fala sobre a importância das mudanças no processo de evolução espiritual e a dificuldade dos espíritos encarnados em aceitá-las, mostrando que reconhecer a necessidade de mudar é o primeiro passo para sua realização.


A mudança é imprescindível para se progredir? Ou seja, se a pessoa está bem consigo mesma ela precisa, necessariamente, sofrer mudanças para que esteja em processo de evolução?

Sim. A mudança acontece constantemente, em nosso corpo e no universo. É sempre um dia após o outro. E a cada dia, a cada momento, estamos mudando sem que tomemos consciência disso. Se a pessoa está bem consigo mesma, a vida não tem necessidade de dar-lhe sinais ou toques de sofrimento, porque se ela está bem, significa que está agindo de acordo com seu melhor, seguindo de acordo com sua natureza.


A mudança é natural do homem? É possível que algo seja realmente mudado na vida de um ser humano em um curto período de tempo? Como?

Com certeza, e isso eu tenho visto nos meus muitos anos como psicoterapeuta. Tudo que atraímos tem a ver com o padrão de energia em que estamos vibrando. Esta energia está relacionada às nossas atitudes para com nós mesmos. Ao mudá-las, tomando consciência de nossas crenças, por exemplo, mudaremos a nossa vibração, e tudo ao redor de nós muda também.



A dificuldade em mudar de algumas pessoas pode estar ligada com vidas passadas, com carmas?

Sim. A pessoa pode trazer suas crenças desde vidas passadas. Certa vez, trabalhando o perfeccionismo e rigidez em uma paciente, numa sessão de regressão, ela se lembrou de duas vidas em que sua maneira de ser também era rígida e perfeccionista, tanto quanto nesta vida. Até acessar uma vida anterior a estas, quando um episódio que gerou muita culpa nela explicou as crenças e decretos de sobrevivência através das suas cobranças de perfeccionismo e consequente rigidez. Ao tomar consciência desse padrão, ela teve condições de reverter essas atitudes, através da maior auto compreensão, aceitação e amor. Afinal, interna e emocionalmente, sempre se abandonou e tratou-se muito mal, para manter o padrão de perfeição. A aceitação, o amor e a flexibilidade consigo mesma, no sentido de compreender e respeitar sua natureza interna, foram as molas propulsoras para a sua mudança. Quanto ao carma, para mim significa a presença de um determinado índice de sofrimento, que tem a ver com a quantidade de desarmonia que a pessoa criou em sua própria natureza. O resgate é necessário mediante a tomada de consciência de que o sofrimento mostra o caminho errado em que a pessoa se encontra. Compreender como gera seu próprio sofrimento significa assumir a responsabilidade pelo seu próprio carma, a fim de cumprir o darma, que é o seu propósito de vida.


A necessidade de mudanças procurando a perfeição é normal ou prejudicial?

Depende do referencial. O espírito, a natureza em si mesma é perfeita. Cada um é perfeito com relação à sua natureza, que é perfeita. O que não é perfeito é a ego-personalidade. A busca da perfeição, se realizada pelo ego, é extremamente prejudicial, uma vez que causa um estrago imenso dentro da pessoa, gerando resultados nada agradáveis, como por exemplo, desânimo, preguiça e, em longo prazo, depressão, pelo excesso de desrespeito à sua essência ou natureza interna. Imagine a vibração dessa pessoa, o que a fará atrair problemas, encrencas e doenças, tudo isto como “recados essenciais” para mostrar-lhe que o caminho correto não é esse. Quanto a buscar a perfeição do espírito, seria mais interessante acessar esta perfeição e não buscá-la, uma vez que ela já está lá e sempre esteve dentro da pessoa. Aliás, o nosso amadurecimento e a nossa evolução estão ligados justamente a essa constatação.


Como é possível facilitar mudanças?

No meu livro É Tempo de Mudança, há um capítulo “Facilitando a Mudança”. Basicamente, a pessoa precisa aprimorar a percepção de si mesma no aqui-e-agora, percebendo e respeitando o que sente; há também a necessidade de vigiar e reorganizar os pensamentos, uma vez que tudo que pensamos passa para o corpo, e o que sentimos está relacionado com o que pensamos e não necessariamente com o que ocorre ao nosso redor.

A pessoa precisa também se responsabilizar pelo que causa a si mesma. Como sou Gestalt-terapeuta, costumo dizer que somos nós mesmos que causamos os nossos sintomas. Por exemplo, uma pessoa se queixa de estar estressada. Pergunto-lhe: “como é que você está se estressando?” Justamente para que ela tome consciência do que é que está se exigindo, impondo, cobrando. Se não tomar a consciência do que faz consigo mesma e não assumir responsabilidade, como é que essa pessoa vai querer amadurecer, melhorar e mudar?


Para facilitar a mudança, é também muito importante perceber seu livre-arbítrio e rever as escolhas que tem feito, se boas ou más, positivas ou negativas; afinal, ninguém escolhe por você, e se você permite isso, está sendo irresponsável. Se sua vida está ruim demais, por que não usar sua frustração no ousar tentar, mudando o “como” você tem agido?

E, sobretudo, é de vital importância estar de posse do seu melhor, ou seja, é quando se percebe que um caminho é melhor do que o que se tem trilhado. Se não prestarmos atenção no nosso sentir e nas verdades interiores e essenciais, o resultado é sempre sofrimento. Assim, descobrir quais são as mensagens que a vida está lhe dando através das situações que acontecem em sua vida é a forma de crescer, amadurecer, e, é claro, ser mais feliz.




Em seu livro, É Tempo de Mudança, você fala sobre a transformação de um sentimento em seu sentimento oposto. Como isso é possível?

É possível através da percepção de como geramos um determinado resultado em nossa vida. Por exemplo, você faz um bolo de um determinado jeito e sempre sai ruim e feio. Enquanto não observar o “como” está fazendo, você não mudará o resultado, ou seja, o bolo sairá melhor se você revir o procedimento.

No livro, falo como transformar quadros emocionais específicos, explicando as raízes de cada um deles. À medida que uma pessoa compreende as raízes emocionais de sua depressão ou obesidade, por exemplo, ela tem condições de transformar suas atitudes e, com isso, mudar o quadro emocional. E como sempre digo: a mudança só ocorre quando você toma consciência de como procede, de onde isso tem origem e muda suas atitudes. Se só houver uma tomada de consciência, a mudança será facilitada. Porém, somente quando o indivíduo tiver para consigo mesmo atitudes diferentes que preencham as suas carências emocionais, é que haverá a modificação de seu padrão de vibração, e aí sim a mudança ocorrerá plenamente.

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(Extraído da revista Espiritismo e Ciência 13, páginas 22-25) 
Postado em Mythos Editora




quarta-feira, 2 de março de 2016

Observar o seu próximo




Quando observar o seu próximo, não se limite a avaliá-lo apenas pelo que vê.
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Leve em consideração aquilo que está no íntimo do outro, as suas dores,
os dramas que ele carrega, os medos inconfessáveis, as amarguras que já sofreu.
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Aquele que lhe parece frio nos sentimentos. . .
. . . pode ter sofrido uma grande decepção.
*
Aquele que lhe parece indiferente. . .
. . . pode ter dificuldades no relacionamento.
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Aquele que lhe parece agressivo e mal-educado. . .
. . . pode estar atravessando grandes lutas íntimas. . .
. . . pode estar precisando de um amigo para ajudá-lo a carregar a cruz.
*
Aquele que lhe parece uma pessoa má. . .
. . . pode ser que simplesmente ainda não descobriu quanto é bom amar.
*
Aguce a sua visão, antes de dar sua opinião sobre esta ou aquela pessoa.
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Seja sensível o suficiente para "ver " o interior.
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José de Moraes


terça-feira, 1 de março de 2016

Socorro Íntimo


Padeces provavelmente grandes conflitos.

Tens a ideia de que os familiares não te compreendem.

Acreditas que os melhores companheiros te abandonaram.

Admites que estás vivendo entre aposentos fechados.

Sofres na solidão e perguntas como abrir tantas portas trancadas.

Entretanto, basta que te recolhas por dentro de ti mesmo e procures pelo apoio da humildade.

Com ela, encontrarás o segredo para que todas as portas se abram alegres, diante de ti.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Monte acima 




segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Conta com Deus



Não te queixes. Trabalha.
Não te desculpes. Aceita.
Não te lastimes. Age.
Não provoques. Silencia.
Não acuses. Ampara.
Não te irrites. Desculpa.
Não grites. Pondera e explica.
Não reclames. Coopera.
Não condenes. Socorre.
Não te perturbes. Espera.
Nada exijas dos outros.
Conta sempre com Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Algo mais 



domingo, 28 de fevereiro de 2016

O real valor da vida



Procura dimensionar o real valor da vida em que caminhas para observares com mais cuidado o teu modo de agir.
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Enquanto é tempo analisa os fatos que te cercam a existência a fim de estabeleceres as prioridades.
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Enquanto é tempo, respeita os teus pais, nem que seja simplesmente pelo dom incontestável da vida que te concederam, às vezes ao custo de sacrifícios que ignoras.
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Enquanto é tempo, ama o cônjuge que te divide a estrada, tendo nele um companheiro capaz de te amar o suficiente para te perdoar as fraquezas e nunca te transformes num déspota do Lar, para não seres aquele, no futuro, a amargar a solidão dos orfanatos.
*
Enquanto é tempo, busca Jesus, antes que Ele precise resgatar-te dos antros da loucura, dos precipícios do suicídio ou da solidão das trevas de tua própria alma, erguendo-te para a Luz, quando finalmente lhe experimentarás o hálito de Amor Sublime.
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Eulália Bueno