O Senhor é conosco. Somos o instrumento humilde em suas mãos. Basta guardemos o coração em posição de alerta, a fim de que lhe assimilemos a mensagem de amor e luz.
Decerto que, em muitas circunstâncias, agentes de perturbação se interpõem entre Ele e nós — notadamente aqueles companheiros desencarnados que ainda não se compadecem com as nossas esperanças e planos e que, inconscientemente, nos arrojam minutos preciosos da vida em dissensão e contrariedade.
Ainda aí, é preciso paciência e considerar que são eles ocupantes hoje do lugar a que nos afeiçoávamos ontem…
Somente à força de amor conseguiremos renová-los, através do serviço incessante no bem.
Guardemos calma e coragem, perseverança e fé.
Abençoemos os obstáculos, buscando transpô-los.
São eles ensinamentos vivos ao coração.
Quanto mais serenidade mais entendimento, quanto mais resistência moral diante das tentações que nos visitam, maiores recursos de aproveitamento do Amparo Divino.
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Batuíra
Chico Xavier
Obra: Mais luz
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22 de dezembro
"É dando que se recebe."
Estas não são somente palavras; elas exprimem a lei.
Vivendo por elas e colocando- as em ação, você verá como funcionam maravilhosamente.
Você vai receber cada vez mais à medida que for dando o que possui.
Nada tema, nada omita; simplesmente doe e continue doando.
Um coração aberto e generoso só atrai o melhor para si.
Que o seu coração seja tão aberto e generoso que você não se apegue a nada, e assim o espírito da doação estará sempre presente.
Avalie o que você tem para doar e então doe, não importa o que seja, porque cada doação ajuda a completar o todo.
Não espere que outras pessoas venham pedir pelas suas doações, mas doe espontaneamente.
Assim fazendo, você poderá observar onde a sua doação se encaixa no todo, como uma peça de um quebra-cabeça que está faltando para completar o quadro.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Uma realeza terrestre
Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!
Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.
Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer pira chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.
Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.
Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.
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— Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 8.)
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Ante ofensas
“Porque vos digo que se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.” — JESUS. (Mateus, 5:20)
A fim de atender à recomendação de Jesus — “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” —, não te colocarás tão-somente no lugar do irmão necessitado de socorro material para que lhe compreendas a indigência com segurança; situar-te-ás também na posição daquele que te ofende para que lhe percebas a penúria da alma, de modo a que lhe estendas o concurso possível.
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Habitualmente aquele que te fere pode estar nos mais diversos graus de dificuldade e perturbação.
Talvez esteja:
no clima de enganos lastimáveis dos quais se retirará, mais tarde, em penosas condições de arrependimento;
sofrendo a pressão de constrangedores processos obsessivos;
carregando moléstias ocultas;
evidenciando propósitos infelizes sob a hipnose da ambição desregrada, de que se afastará, um dia, sob os desencantos da culpa;
agindo com a irresponsabilidade decorrente da ignorância;
satisfazendo a compulsões da loucura ou procedendo sem autocrítica, em aflitivo momento de provação.
Por isso mesmo, exortou-nos Jesus a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem e caluniam. Isso porque somos inconsequentes toda vez que passamos recibo a insultos e provocações com os quais nada temos que ver.
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Se temos o espírito pacificado no dever cumprido, a que título deixar a estrada real do bem, a fim de ouvir as sugestões das trevas nos despenhadeiros do mal? Além disso, se estamos em paz, à frente de irmãos nossos, envolvidos em sombra ou desespero, não seria justo nem humano agravar-lhes o desequilíbrio com reações impensadas, quando os sãos, perante Jesus, são chamados a socorrer os doentes, com a sincera disposição de compreender e servir, aliviar e auxiliar.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Ceifa de luz
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