sábado, 18 de junho de 2022

Conselhos fraternais de Emmanuel



 Meu amigo, muita paz!

Enquanto não se converter o homem no herdeiro divino, em plena posse das riquezas eternas e dons imperecíveis do espírito, instituindo o Reino do Senhor na Terra, o clima do cristão constituir-se-á de lutas acerbas.

Indispensável prosseguir, nas leiras da fé viva, arando e semeando para o futuro sem prender a atenção no passado.

 Transforma as pedras em flores, os obstáculos em estímulos.

 Todo o trabalho humano — serviço nosso na obra do Cristo — não pode apresentar características de perfeição absoluta.

 O Mestre, porém, aceita-nos a boa vontade no esforço da cooperação sincera e estende-nos mão forte, sempre que a perseverança na luz e no bem vibre em nossas atitudes. Continuemos, desse modo, atentos aos nossos deveres.

A sombra é um desafio à nossa capacidade de brilhar ao Sol do Divino Amor que tudo converte em bênçãos de realização sublime com a Boa Nova.

 A incompreensão representa forte apelo ao nosso entendimento, a fim de que testemunhando, em silêncio, a nossa fé, possamos aplicar todas as nossas oportunidades no abençoado serviço da redenção.

O desprezo é uma convocação à revelação das nossas possibilidades de amar como Jesus nos amou.

O caminho é longo e a missão é complexa. Exigem desassombro e serenidade, confiança e otimismo, compreensão e fraternidade. Não te esqueças de semelhantes armas em teu ministério.

 Dissemina a boa semente, edifica no Espírito Eterno, ergue o teu santuário interior para o Mestre e atende às obrigações edificantes que te foram confiadas.

 É sempre fácil sorrir perante o céu azul e ensinar nos dias dourados, plenos de tranquilidade e de sol. É por isso que raros aprendizes sabem servir sob a noite tormentosa e ao longo das horas repletas de dores e dificuldades de toda sorte.

A escola, entretanto, não é outra. Peçamos ao Divino Amigo nos conceda força para negarmos a nós mesmos, olvidando quanto possa constituir remanescentes de nosso passado delituoso e energia para nos glorificarmos em nossa cruz de cada dia, talhada nos testemunhos de trabalho, a que fomos convocados na hora presente.

 Somente assim, meu irmão, poderemos seguir a Luz dos Nossos Destinos, transformando-nos em viva mensagem de seu Infinito Amor a benefício da Terra de paz e fraternidade com o Reino dos Céus, nos bem aventurados dias que virão.

🦋🍄🦋
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Luz no caminho
🦋🍄🦋

18 de Junho

Ideias e maneiras conflitantes surgirão nos próximos tempos. 

Você será testado exaustivamente e depois será deixado por conta própria. 

Não tente se agarrar a todo graveto que passar por você. 

Recolha se e, em seu interior, retire sua força de Mim e siga seu caminho em paz.

 Todas as dúvidas e temores o abandonarão e você se manterá firme e inabalável como uma rocha, apoiando-se nesta sabedoria interior.

 Ventos, tempestades podem surgir lá fora, mas não o afetarão. 

Eu preciso de você forte e corajoso, certo da verdade interior que ninguém pode lhe tirar. 

Não se deixe sugar pelo torvelinho do conflito e da desesperança que existe no mundo atualmente; encontre seu santuário interior e Me reconheça, porque EU SOU a sua âncora, EU SOU o seu santuário. 

Deixe que a Minha paz e o Meu amor o preencham e o envolvam.

🦋🍄🦋
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🦋🍄🦋


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MENSAGEM DO ESE:

O óbolo da viúva

Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio, a observar de que modo o povo lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância. — Nisso, veio também uma pobre que apenas deitou duas pequenas moedas do valor de dez centavos cada uma. — Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos os que antes puseram suas dádivas no gazofilácio; — por isso que todos os outros deram do que lhes abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento. (SÃO MARCOS, cap. XII, vv. 41 a 44. — S. LUCAS, cap. XXI, vv. 1 a 4.)

Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser sincera. Dar-se-á, contudo, seja completamente desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que se lhes depararia no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos outros antes de pensar em si. 

O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus generosos propósitos. Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor. Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam encontrar nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos? 

Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, nº 294 e nº 295.)

Aqueles cuja intenção está isenta de qualquer idéia pessoal, devem consolar-se da impossibilidade em que se vêem de fazer todo o bem que desejariam, lembrando-se de que o óbolo do pobre, do que dá privando-se do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que dá sem se privar de coisa alguma. Grande seria realmente a satisfação do primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás, será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo, desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para de tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o óbolo da viúva.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 5 e 6.)

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Os 10 Principais Tipos de Obsessores


Será possível?

-- Além do célebre motivo de vingança, existem dois tipos de obsessores atraídos por nós, os encarnados?
-- Três tipos motivados por amor?
-- Um tipo onde os papéis se invertem e os verdadeiros obsessores somos nós mesmos?
-- Nem sempre o obsessor quer nos prejudicar?
-- Às vezes, ele julga que está nos ajudando?
-- Outras vezes, ele pode nos causar um benefício real?
-- Em muitos casos, ele não teve nenhum vínculo ou relacionamento anterior conosco?
-- Em um caso, ele é um idealista tresloucado? Um verdadeiro terrorista espiritual?
-- Em outro, um empreiteiro autônomo?
-- E em outro, um "soldado mandado"?
Sim! É isto mesmo!
-- Vamos conferir?

Os 10 Principais Tipos

Tipo 1 - Obsessor Morador

Tipo 2 - Obsessor Atraído - primeiro caso

Tipo 3 - Obsessor Atraído - segundo caso

Tipo 4 - Obsessor por Amor - primeiro caso

Tipo 5 - Obsessor por Amor - segundo caso

Tipo 6 - Obsessor por Amor - terceiro caso

Tipo 7 - Obsessor Escravo

Tipo 8 - Obsessor Empreiteiro Autônomo

Tipo 9 - Obsessor Soldado do Mal

Tipo 10 - Obsessor Vingador

Esclarecimento

A principal finalidade do autor, ao "batizar" esses principais tipos de obsessores com esses dez inusitados nomes, é exclusivamente didática, haja vista que pretende facilitar a imediata identificação de cada um deles. Portanto, não existe nem a mais remota intenção de menosprezá-los ou ridicularizá-los, principalmente porque eles são nossos legítimos Irmãos-em-Deus, e, como tal, merecedores, pelo menos, da nossa compreensão fraternal, e até mesmo da nossa atuação solidária. E também porque, no passado - quem sabe? - fomos obsessores iguais ou piores que eles...
Além disto, esse é um modo deliberadamente bem humorado de iniciar uma embasada e profunda abordagem de uma problemática humana que pode ser muito grave e mais sériaainda, principalmente porque a sua atuação nociva independe de nossas crenças a este respeito.
Tem mais! Ao longo deste trabalho, o autor, em muitos casos, precisou atuar - a bem da verdade - como verdadeiro "advogado de defesa" deles...

Tipo 1
Obsessor Morador

Histórico

Um desencarnado optou por continuar vivendo naquela mesma casa ou naquele local que freqüentava assiduamente - e ao qual se apegara profundamente - antes de "morrer".
Deste modo, transformou-se em obsessor dos encarnados que moram ou freqüentam aquele lugar.

Anteriormente 

Na maioria das vezes, ele nunca tivera nenhum tipo de relacionamento anterior com os seus obsediados. Ou seja, eles não se conheciam.

Perfil

Via de regra, é um solitário. Às vezes, está desnorteado ou revoltado. Mas, como todo obsessor, é um ser humano desequilibrado e desajustado, embora não necessariamente mau nem mal intencionado.

Objetivo básico

Continuar vivendo naquele local ao qual continua irresistivelmente apegado.

Atuação

Em alguns casos, ele simplesmente se diverte, tentando assustar os moradores ou freqüentadores daquele lugar. Ou então, nada faz, limitando-se a observá-los.
Só em casos raros tenta fazer mal aos seus obsediados, porém, normalmente, com a intenção de expulsá-los daquele local do qual se julga o único dono e/ou o único com direito de viver ali.

Comentários

Ele, como todo desencarnado, só poderá ser visto por aqueles encarnados dotados do sentido extrafísico de vidência astral.
Além disto, ele só poderá causar as chamadas "casas mal assombradas" se pelo menos um dos moradores ou frequentadores daquele lugar for dotado da faculdade extrafísica de produção do ectoplasma etérico, matéria-prima indispensável para ele poder produzir, se for capaz, os chamados "efeitos físicos".


Tipo 2
Obsessor Atraído - primeiro caso

Histórico

Num determinado dia, um desencarnado - dentre os muitos que perambulam pelo mundo físico - foi irresistivelmente atraído por um encarnado cujo perfil psicológico era idêntico ao seu, ou seja, ambos geram continuamente, em grandes quantidades, os mesmos tipos de potentes energias negativas - raiva, cólera, ira, mau-humor, agressividade, ciúmes, invejas, despeitos, depressões, tensões, etc. - e/ou têm os mesmos comportamentos extremamente desequilibrados e/ou desajustados e/ou revoltados e/ou fanáticos e/ou violentos etc.
A partir do fatídico momento daquela "atração fatal" de dois seres humanos tão semelhantes em caráter, índole, temperamento, vícios, hábitos, etc., aquele desencarnado passou a viver, 24 horas por dia, todos os dias, ao lado daquele encarnado igualzinho a ele.

Anteriormente

Na maioria das vezes, tal qual no caso anterior, ele nem sequer conhecia aquele encarnado.

Perfil

Normalmente, é semelhante ao caso anterior. Ou seja:
Via de regra, é um solitário. Às vezes, está desnorteado ou revoltado. Mas, como todo obsessor, é um ser humano desequilibrado e desajustado, embora não necessariamente mau nem mal intencionado.

Objetivo básico

Usufruir ao máximo daquela prazerosa companhia e/ou daquelas energias que ele tanto gosta e julga precisar muito.

Atuação

Normalmente, ele não deseja fazer nenhum mal ao seu obsediado. Pelo contrário, muitas vezes ele protege a vida daquele encarnado - a sua fonte de prazeres - por exemplo, no caso de alcoólatras.

Tipo 3
Obsessor Atraído - segundo caso

Comparação

É semelhante ao caso anterior, com a única diferença do desencarnado não ser atraído por um encarnado, e sim por um local em particular.
Em outras palavras, aquilo que irresistivelmente atraiu o desencarnado "errante" foi um determinado ambiente que ele tanto gostou e onde se sente muitíssimo bem.

O local

Normalmente, trata-se de uma residência na qual os seus moradores, ou a maioria deles, vivem de maneira muito desajustada, tumultuada e desequilibrada.
Ou, então, é um local de diversões, público ou privado, corretamente considerado "barra pesada" porque seus freqüentadores, ou a maioria deles, praticam excessos de várias naturezas sob o efeito do consumo desregrado de bebidas alcoólicas e/ou, pior ainda, do uso de drogas alucinógenas.
Mas pode ser um local de trabalho onde, costumeiramente, são praticadas arbitrariedades, desonestidades, violências, etc.

Resultado

A partir do fatídico momento daquela "atração fatal" do desencarnado por um determinado lugar energeticamente semelhante, ele, literalmente, se mudou para aquele local, onde passou a residir.
E, assim, ele se transformou em potencial obsessor - involuntário ou não - de todos os moradores ou frequentadores encarnados daquele ambiente.

Tal qual no caso anterior

A princípio, ele não tem nenhuma intenção de fazer mal a nenhum dos moradores ou freqüentadores daquele lugar.
Inclusive, dependendo do caso, ele pode proteger as vidas desses ou daqueles encarnados "preferidos" dele, obviamente visando não perder aquelas suas fontes de prazeres.
E o seu objetivo básico é usufruir, ao máximo, daquelas prazerosas companhias e/ou daquelas energias que ele tanto gosta e julga precisar muito.

Vale esclarecer

Como é mais que evidente, em qualquer caso - sem nenhuma exceção - o obsessor sempreé uma pessoa desajustada e desequilibrada, portanto, o seu campo magnético sempre é desajustado e desequilibrado, ou seja, sempre é negativo e nocivo.
Muitas vezes é extremamente negativo e nocivo, com o agravante de poder ser muito, muitíssimo, potente.

Por este simples e claro motivo

Em qualquer tipo de Obsessão, mesmo quando o desencarnado (obsessor) não pretende fazer nenhum mal a ninguém, a sua constante presença junto a determinados encarnados (obsediados) implica - inexoravelmente - na íntima proximidade do seu campo magnético (negativo e nocivo) com os campos magnéticos daqueles encarnados-obsediados.
Isto, por si só, constitui um contínuo e terrivelmente deletério "bombardeio" de energias negativas e nocivas, às vezes muito potentes, daquele desencarnado (obsessor involuntário) para aqueles encarnados-obsediados.


Tipo 4
Obsessor por Amor - primeiro caso

Histórico

Por vontade própria, e sem que nada lhe obrigasse a fazer isto, um desencarnado optou por permanecer 24 horas por dia, todos os dias, ao lado de um encarnado a quem continua amando desesperadoramente.
Ele julga que não consegue viver longe daquele seu ente querido encarnado.

Anteriormente

Como é óbvio, ele teve profundos e íntimos laços afetivos, às vezes até fortes ligações sexuais, com seu obsediado.

Perfil

Normalmente, trata-se de um recém-desencarnado que é ex-cônjuge ou ex-amante ou um familiar muito próximo daquele desencarnado.
Tal qual ocorre com outros tipos de obsessores, muitas vezes ele não tem consciência plena da sua recente "morte". Quando tem, normalmente está profundamente indignado, revoltado e inconformado, principalmente com a compulsória interrupção da sua íntima e constante convivência com aquele seu ente querido encarnado, o que lhe causa uma situação tão aflitiva que ele tenta remediá-la - ou pelo menos atenuá-la - com a sua deliberada permanência próxima àquele encarnado querido.

Atuação

Como é mais do que evidente, ele não tem a mínima intenção de fazer nenhum tipo de mal àquele encarnado a quem ama desesperadoramente.
No entanto, como já vimos, devido ao constante "bombardeio" de suas potentes e desequilibradas energias negativas e nocivas, involuntariamente ele faz mal, muito mal, aquele encarnado querido, repetindo, como inexorável conseqüência da sua contínua proximidade com aquele seu involuntário obsediado.


Tipo 5
Obsessor por Amor - segundo caso

Comentário

É parecido com o caso anterior. A diferença é que ele, antes de se transformar em obsessor involuntário, não vivia junto daquele encarnado a quem tanto ama. E sim, desde a sua "morte" ele vagava pelo mundo físico, como fazem muitos desencarnados desequilibrados e desajustados.
Ou, então, em casos mais raros, ele era um desencarnado equilibrado, ou que para tanto se esforçava, que morava em uma das maravilhosas colônias fraternas do plano astral, tipo o "Nosso Lar", descrito por André Luiz através da psicografia de Chico Xavier.

Num determinado dia

Ele teve conhecimento de um terrível problema que afligia um seu ente querido encarnado. Imediatamente, de livre e espontânea vontade, ele foi viver junto daquele encarnado amado, com a intenção única e específica de ajudá-lo a resolver aquela situação tão grave e séria.

Neste caso

Além de involuntariamente produzir aquele "bombardeio" magnético negativo e nocivo ao seu ente querido encarnado, ele tentará intervir, à sua maneira desequilibrada e desajustada, nos problemas existentes, o que certamente implicará em outros prejuízos tanto àquele seu ente querido encarnado como às demais pessoas envolvidas.


Tipo 6
Obsessor por Amor - terceiro caso

Neste curioso caso, os papéis tradicionais se invertem!
Dessa vez não é o desencarnado quem produz a Obsessão! E sim é o encarnado que não suporta a compulsória - e, às vezes, abrupta - separação da íntima e diária convivência física com o seu ente querido recém-desencarnado!

Em tal desespero

O encarnado, totalmente inconformado e inconsolável, sofre tanto e tão profundamente com a recente "morte" daquele seu ente tão querido, sente tanto a falta dele, chora tanto a perda dele, lamuria-se tanto pela insuportável dor que sente, pensa tanto e tão contínua e fortemente naquele seu amado "falecido" que, finalmente, por força da irresistível atração que exerceu, involuntariamente consegue atrai-lo para junto de si.

O triste resultado dessa "Obsessão Inversa"

Aquele coitado recém-desencarnado - compulsoriamente e à sua revelia - foi obrigado a viver, 24 horas por dia, todos os dias, junto àquele seu involuntário Obsessor-Encarnado.


Tipo 7
Obsessor Escravo

Histórico

Infelizmente, não é raro alguém ficar tão traumatizado, desnorteado, fragilizado, confuso, etc. com a sua recente "morte", que vive a perambular, semiconsciente - como se fosse um "zumbi" - até mesmo no próprio cemitério onde seus restos mortais foram enterrados.

Por mais incrível que pareça

Existem inescrupulosos e desumanos comerciantes da mediunidade, encarnados, que - obviamente com enorme facilidade - aprisionam e transformam (literalmente) em seusescravos esses indefesos desencarnados.

Esses infelizes desencarnados-escravos

Com medo de sofrerem cruéis e terríveis punições, cegamente cumprem as ordens dos seus senhores encarnados.

Deste modo

Conforme sejam as ordens recebidas, eles atuam junto a encarnados, tanto para lhes fazer bem ou mal. Indistintamente.


Tipo 8
Obsessor Empreiteiro Autônomo

De um modo geral

Infelizmente, não é raro alguém ser tão apegado aos prazeres materiais, mas tão apegado que, após a sua "morte", permaneça vivendo no mundo físico na ávida procura de oportunidades de obter parciais e restritos gozos daqueles prazeres.

Por motivos óbvios, uns vivem nos bordéis e motéis, outros nos bares e antros de viciados, e assim por diante.

Neste caso em particular

Alguns desses desencarnados tão apegados aos prazeres materiais, deliberadamente e por exclusiva vontade-própria, prazerosamente executam empreitadas junto aos encarnados - tanto para o bem quanto para o mal, conforme sejam os acertos - recebendo, como pagamento antecipado, os "despachos" que frequentemente encontramos nas encruzilhadas, contendo comidas, sangues de animais, bebidas, charutos, etc.

Comentário

Esses dois últimos tipos de obsessores são idênticos no que diz respeito à execução, indistintamente, de benefícios e/ou malefícios aos encarnados. Mas o Obsessor-Escravo tem, a seu favor, o grande e forte atenuante de ser "soldado-mandado" sob pena de severos castigos, enquanto o Obsessor-Empreiteiro-Autônomo tem o sério e grave agravante de agir voluntariamente e por conveniência própria.
Mas, em qualquer caso, a culpa e o dolo realmente cabem àqueles encarnados que são osautores intelectuais desses lamentáveis tipos de Obsessão.
No entanto, muito mais culpa e muito mais dolo cabem àqueles inescrupulosos e desumanoscomerciantes da mediunidade, encarnados, que, além de lucrarem com esse tão condenável e ilícito comércio, ainda praticam a mais desumana ainda escravidão dos pobres coitados Obsessores-Escravos!


Tipo 9
Obsessor Soldado do Mal

Perfil

São desencarnados que, por motivos diversos, se transformaram em idealistas tresloucados, convictos e fanáticos.
Piamente, eles acreditam que o dever sagrado deles é - sem tréguas nem fronteiras -combater o bem e todos os obreiros do bem encarnados e desencarnados. Eles são, portanto, verdadeiros terroristas espirituais.
Na maioria dos casos, eles são extremamente sagazes, astutos, espertos, sutis, inteligentes, etc. e, algumas vezes, até refinados. Alguns deles possuem elevados conhecimentos e habilidades, às vezes até superiores aos das suas vítimas encarnadas.

Objetivo

"Filosoficamente" falando, eles pretendem destruir as obras do bem, e implantar, na Terra, os deturpados e tresloucados conceitos de vida deles. Portanto, eles se dedicam a sabotartodas as obras do bem que eles puderem.
Com tal propósito maligno, astutamente eles não visam, necessariamente, fazer mal aos seus obsediados, e sim desviá-los, a qualquer custo, das atividades nobilitantes. Por exemplo, eles podem causar benefícios reais às suas vítimas encarnadas, mas benefícios tais que impeçam, ou pelo menos dificultem, a execução daquelas atividades fraternas.

Os alvos principais

Obviamente, são os dirigentes e trabalhadores mais atuantes e eficazes das instituições voltadas para o bem material e/ou espiritual da humanidade.

Atuação

Eles sempre agem nas fraquezas individuais e coletivas dos obreiros do bem, estimulando intrigas, fofocas, ciúmes, despeitos, calúnias, brigas, desentendimentos, etc. - e até envolvimentos sexuais antiéticos - sempre visando destruir, ou pelo menos desestabilizar, aquelas instituições que eles consideram "as terríveis inimigas" deles.

Ironicamente...

Considerando que eles só obsediam os melhores seres humanos encarnados - aqueles que, prazerosamente, realizam serviços voluntários, fraternos e solidários - o fato de ser vítima desse tipo de Obsessão não deixa de ser... um elogio. Um grande elogio!


Tipo 10
Obsessor Vingador

Sem nenhuma sombra de dúvida

Este é o caso clássico de Obsessão! Mas também é o pior, o mais terrível e o mais cruelde todos!

Histórico

Os motivos desse obsessor são muito fortes e estão firmemente arraigados no passado, haja vista que remontam a dezenas ou centenas de anos, quando, em alguma vida passada, o hoje "inocente" obsediado cometeu crimes terríveis contra aquele que, atualmente, é o seu Obsessor-Vingador.

Por um lado

Com raríssimas exceções, a memória do encarnado sempre é limitada ao que está registrado no seu cérebro físico, ou seja, ele não se recorda dos acontecimentos das suas encarnações passadas.
Portanto, quem é obsediado desse tipo não se lembra dos males que cometeu, no passado, ao seu atual Obsessor-Vingador.

Por outro lado

O Obsessor-Vingador se lembra muito bem, perfeita e nitidamente, de tudo que anteriormente sofreu nas mãos do seu atual obsediado. Muitas vezes essas dolorosas lembranças são tão fortes como se todos aqueles terríveis sofrimentos tivessem acabado de acontecer com ele.
Em outras palavras, ele ainda sente muito intensamente, na própria pele, aquelas profundas e lancinantes dores!

Por este motivo

É movido por cego e mortal ódio que esse pior tipo de obsessor se dedica, com persistência, dedicação e tenacidade - e até com total exclusividade - a perseguir o seu obsediado, se possível do berço ao túmulo, quem sabe até depois da "morte", para se vingar dos sofrimentos que ele lhe causou no passado.

No entanto

Mesmo conhecendo, entendendo e compreendendo os sólidos motivos do Obsessor-Vingador, nem ele nem seu obsediado nem nenhum de nós devemos esquecer de três importantíssimos aspectos éticos e morais dessa séria e grave problemática humana:

Em primeiro lugar

No passado, quando o Obsessor-Vingador foi vítima do seu atual obsediado, ele não era inocente. Por que?
Porque, segundo a sábia, infalível e perfeita Lei de Justiça do Universo - ou Lei de Retorno Similar - naquela época ele precisava receber (como recebeu) o retorno cármico das grandes dores que ele mesmo, anteriormente, causara a outras pessoas. E, naquela época, o tolo instrumento daquele (indispensável) retorno cármico foi o seu atual obsediado.

Em segundo lugar

Atualmente, o Obsessor-Vingador também não é inocente porque executa uma terrível, fria e cruel vingança contra o seu obsediado, assim praticando justiça com as próprias mãos, o que é condenável até pela falha justiça terrena.

Em terceiro lugar

Na Escola da Vida, o perdão é uma das mais importantes matérias que tanto o Obsessor-Vingador quanto o seu obsediado como todos nós devemos aprender e praticar!

Comentários Finais

Esses dez tipos que acabamos de ver
São os mais comuns da chamada Obsessão Direta, na qual os obsessores sempre atuam diretamente sobre os seus obsediados.

Além desses dez tipos

É lógico que existem outros casos de Obsessão Direta - talvez muitos outros tipos - mas são raros.
No entanto, curiosamente
Pode ocorrer o singularíssimo (e infelizmente raro) caso daqueles privilegiados encarnados que - na "elogiosa" opinião dos seus potenciais obsessores - são alvos difíceis de atingir, verdadeiros "ossos duros de roer". Por que?
Porque eles têm e mantêm os seus campos magnéticos tão poderosamente positivos e equilibrados que, praticamente, inviabilizam a máxima eficácia da Obsessão Direta ou, na melhor das hipóteses, dificultariam muito os plenos e rápidos sucessos dos objetivos malignos daqueles obsessores.
Com tais (raros) encarnados "difíceis de obsediar"
Os obsessores mais experientes podem praticar as chamadas Obsessões Indiretas, quando eles atuam sobre outras pessoas mais fáceis de obsediar - e que sejam intimamente ligadas àqueles encarnados que são seus verdadeiros alvos - para assim, de maneira indireta, causarem grandes sofrimentos aos seus potenciais obsediados.

Além disto

Tanto na Obsessão Direta quanto na Indireta - felizmente, em situações raras, graças a Deus! - podem atuar aqueles que, na falta de denominação melhor, podem ser considerados Obsessores "High Tech" (que empregam alta tecnologia).
É isto mesmo! São aqueles maquiavélicos especialistas - ou cientistas do mal - que utilizam avançados conhecimentos e tecnologias para produzir, nos planos astral e mental, sofisticados aparelhos específicos para obsediar encarnados e até desencarnados.

🦋🍄🦋
Por: Francisco Carvalho 
Resumo de um trecho do livro "Influências Energéticas Humanas", 4ª edição, do mesmo autor, 
Francisco Carvalho
🦋🍄🦋

NA MAIORIA DAS VEZES


O ambiente espiritual hostil de que te queixas…

A vibração negativa que te envolve…

O desconforto emocional, com repercussões físicas…

A sensibilidade psíquica exacerbada…

A prostração de natureza moral que te acomete…

Os pensamentos de ordem inferior que te assaltam…

Na maioria das vezes, são problemas contigo mesmo e não devidos aos outros.

🦋🍄🦋
Irmão José – do livro “Senhor e Mestre”
Divaldo Franco
🦋🍄🦋

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Auxílio e orientação


 Quando o discípulo indagou do orientador quanto ao melhor conselheiro que devia buscar nas horas graves da vida, respondeu o mestre:

— Sim, meu filho, você disporá de muitos amigos e instrutores que lançarão luz em seu caminho, entretanto, o melhor conselheiro, aquele de que você realmente necessita, você o encontrará sempre na face de um espelho.

O jovem desejou observar a marcha do rebanho, a fim de estudar-lhe o mecanismo.

Depois de verificar o carinho vigilante do pastor e reconhecer com que ternura cuidava da condução da pequena comunidade, compreendeu que cabia a cada ovelha caminhar com os próprios pés.

🌱🌼🌱
André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da paz
🌱🌼🌱

17 de junho

Tenha sempre em mente que todos os caminhos conduzem a Mim.

 Alguns têm mais curvas e são mais tortuosos que os outros. 

Alguns parecem estranhos e desnecessários, mas não se preocupe. 

Permita que cada alma encontre e trilhe seu próprio caminho. 

Saiba que todos atingirão o mesmo fim: a realização de sua unidade coMigo. 

Existe um caminho reto e estreito que leva diretamente a Mim, mas ele parece simples demais para certas almas que não podem aceitar que ele leva a Mim. 

Elas preferem escolher caminhos mais difíceis e cheios de desvios, acreditando que com sacrifício e sofrimento ganharão mais merecimentos.

 Todo esse esforço é desnecessário, mas os seres humanos têm livre arbítrio e são completamente livres para escolher seus próprios caminhos. Portanto, viva e deixe viver, sem criticar os seus semelhantes.

🌱🌼🌱
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌱🌼🌱







🌱🌼🌱

MENSAGEM DO ESE:

Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição

Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.

Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)

“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.

Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 7 e 8.)

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Aprender a Amar 


Escutamos frequentemente frases que constituem atestados de incompatibilidade ou admiração instantânea em relacionamentos, emitidas rotineiramente nas diversas rodas de convivência, definindo alguns sentimentos que temos pelo outro como se fossem predestinados e definitivos.

Convivemos, comumente, “ao sabor” daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.

Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e inderrogáveis para gostar ou não gostar dessa ou daquela criatura.

Amar é uma aprendizagem. Conviver é uma construção.

Não existe Amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia.

Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém.

Devemos entendê-lo como O Sentimento Divino que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um “estado afetivo de plenitude”, incondicional, imparcial e crescente.

Ninguém ama só de sentir. Amor verdadeiro é vivido. O atestado de Amor verdadeiro é lavrado nas atitudes de cada dia. Sentir é o passo primeiro, mas se a seguir não vêm as ações transformadoras, então nosso Amor pode estar sendo confundido com fugazes momentos de felicidade interior, ou com os tenros embriões dos novos desejos no bem que começamos a acalentar recentemente.

O Amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos.

Mesmo entre aqueles que a simpatia brota instantaneamente, Amor e convivência sadia serão obras do tempo no esforço diário do entendimento e do compartilhamento mútuo do desejo de manter essa simpatia do primeiro contato, amadurecendo-a com o progresso dos elos entre ambos.

Sabendo disso, evitemos frases definitivas que declarem desânimo ou precipitação em razão do que sentimos por alguém. Relações exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de aferição no transcorrer dos tempos.

Se nos guardamos na retaguarda moral e afetiva, esperando que os outros melhorem e se adaptem às nossas expectativas para com eles, a fim de permitirmo-nos amá-los, então, certamente, a noção de gostar que acalentamos é aquela na qual ainda acreditamos que Deus faculta isso como Dom Divino e natural em nossos corações conforme a sua Vontade.

Encontrando-nos nesse patamar de evolução, nada mais fazemos que transferir para o Pai a responsabilidade pessoal do testemunho sacrificial, na criação de elos de libertação junto a quantos esposam nossos caminhos nas refregas da vida.

Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e paz.

Espíritas que somos temos bons motivos para crer na força do Amor, enquanto a falta de razões convincentes tem induzido multidões de distraídos aos precipícios da dor, porque palmilham em decidida queda para as furnas do desrespeito, da lascividade, da infidelidade, da vingança e da injustiça, em decrépitas formas de desamor.

A terapêutica do Amor é, sem dúvida, a melhor e mais profilática medicação do Pai para seus filhos na criação. Competenos, aos que nos encontramos à míngua de paz, experimentá-la em nossos dias, gerando fatos abundantes de Amor, vibrando em uníssono com as sábias determinações cósmicas estatuídas para a felicidade do ser na aquisição do glorioso e definitivo título de Filhos de Deus.

E se esse sentimento sublime carece aprendizagem, somente um recurso poderá promover semelhante conquista: a educação.

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Livro: Laços de Afeto – Caminhos do Amor na Convivência
Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux
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Fé inabalável


A fé é o maior tesouro da alma.

É a grande luz que ilumina nossos destinos, enriquece nossa inteligência e exalta o nosso coração.

A fé é o emblema da perfeição e a insígnia do poder.

Por isso, Jesus disse aos Seus discípulos: Se tivésseis fé do tamanho de uma semente de mostarda, diríeis a esta amoreira: transplanta-te para o mar e ela vos obedeceria.

A fé é um cabedal que valoriza a alma, tal como o ouro no mundo valoriza o homem.

Na esfera material o homem tem sido considerado pelo que tem.

Na esfera espiritual cada um vale pela fé que possui.

Para se possuir legalmente bens materiais, na Terra, é necessário trabalho, raciocínio e esforço.

Para se adquirir a verdadeira fé também é indispensável o trabalho, o raciocínio, o estudo e o esforço.

A prosperidade material é produto do trabalho.

A prosperidade espiritual é uma conquista do Espírito.

O dinheiro facilita o bem-estar físico.

A fé, por sua vez, felicita o homem, não só espiritualmente, mas também atinge o seu físico.

A fé não se compra nos templos de mercadores, nem nas feiras. Não se dá por esmola, nem se adquire por herança.

A fé adquire-se especialmente pela aquisição de conhecimento.

Sobre esse assunto, Allan Kardec deixou-nos o seguinte ensinamento: Fé verdadeira é a que pode encarar a razão face a face, em qualquer época da Humanidade.

Deus tem concedido aos homens as mais variadas bênçãos, menos a fé.

Por essa razão, vê-se em todas as religiões, pessoas capazes de nos cativar pela bondade, maravilharem-nos por sua paciência, atraírem-nos pela sua caridade.

Entretanto, facilmente notamos também nelas a ausência da verdadeira fé.

Por quê?

Porque a fé não se adquire sem estudo, sem trabalho, sem o exercício do livre-arbítrio.

Muitos homens ainda se encontram cegos em face da luz e surdos em relação aos sons. São, ainda, pessoas sem fé.

Têm o entendimento encoberto pelos véus dos dogmas e dos preconceitos.

A fé verdadeira é poderosa, mas não se impõe pela força.

A cada um de nós foi dada a liberdade para buscar a verdade e abandonar o engano.

A fé é o alimento que sustenta o Espírito.

É a água pura que dessedenta a alma.

E assim como o comer e o beber exigem um esforço dirigido da vontade, também a fé não se conquista sem a aplicação de meios adequados a sua obtenção.

A fé é a sabedoria consubstanciada no amor que nos conduz a Deus.

Esta sim, a fé raciocinada, é a fé que efetivamente há de nos salvar.
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Não é a repetição automática de palavras decoradas que nos aproximam de Deus.

Não é a oferta de valores e de bens que nos concederá a paz que tanto almejamos.

Não serão rituais, nem trajes específicos que garantirão às nossas almas o consolo e a orientação de que necessitamos. 

Deus dispensa fórmulas para estender seus braços amorosos em nossa direção.

Somente a fé verdadeira, que deve ser conquistada por cada um de nós, individualmente e à custa de esforço e dedicação, é que nos oferecerá tais bênçãos de forma efetiva e permanente.

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Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER – 16-09-2019
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quinta-feira, 16 de junho de 2022

O significado do Corpus Christi para o Espiritismo


O Corpus Christi é uma data cristã, de origem Católica, que é celebrada atualmente durante o mês de junho. Bastante tradicional, a celebração em questão se refere à ressureição de Jesus Cristo logo depois da sua crucificação e, portanto, possui uma forte simbologia ligada à morte em prol de um sacrifício maior. Em termos de significado, a expressão em latim usada para dar nome à data significa “Corpo de Cristo”.

Apesar de ser uma data de origem Católica, o Corpus Christi possui uma visão dentro do espiritismo. Entretanto, ela tende a ser um pouco diferente da que a maioria das pessoas que seguem essa religião conhece. De encontro a isso, vale ressaltar que o primeiro ponto que diferencia a visão espírita da visão católica é o fato de que os seguidores da primeira doutrina não acreditam em ressureição.

Nesse sentido, vale destacar que o espiritismo na verdade crê em reencarnação. Entretanto, ela acontece através de um novo corpo e tem como seu principal objetivo promover outros aprendizados para o espírito. Portanto, para a doutrina de Allan Kardec, o significado dessa data é apenas simbólico e não possui quaisquer aspectos religiosos.

Assim, vale ressaltar ainda que o espiritismo tem uma interpretação particular sobre a ressureição de Jesus Cristo após a sua crucificação. De encontro a isso, vale ressaltar que os espíritas usam o fato citado para corroborar a sua crença de que existe uma sobrevivência para além do corpo material de uma determinada pessoa. Ou seja, o fato de que Cristo voltou à vida confirmaria que existe algo depois da morte, capaz de transpor as barreiras físicas.

Dessa forma, ainda que católicos e espíritas tenham visões bem diferentes sobre o mesmo tema, o simbolismo do Corpus Christi se faz presente em ambas as religiões, bem como o ensinamento que Jesus desejava promover com a sua ressureição.

Além disso, é possível afirmar que a ressurreição de Jesus Cristo confirma o que para os espíritas é uma realidade: a existência de uma vida espiritual. Logo, é possível destacar que na visão dessa doutrina o ensinamento que Jesus desejava transmitir aos seus discípulos nessa ocasião era o amor e o fato de que todos são capazes de e transformar através dele.

Assim, o feriado de Corpus Christi é uma excelente oportunidade de reflexão para os praticantes de qualquer doutrina religiosa que seja. Isso se deve justamente à questão do amor, que é um tema universal dentro das religiões e, por vezes, apontado como a solução para muitos problemas.

Portanto, a data em questão convida a pensar a respeito da possibilidade de deixar esse renascimento de Jesus acontecer também dentro de cada um, algo que é essencial para conseguir seguir uma vida de amor e que siga os ensinamentos religiosos de qualquer doutrina que se siga.

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Welhyngton Teodoro
https://amigosdechicoxavier.com 
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Corpus Christi


Como começou a comemoração de Corpus Christi pelos católicos?

Segundo narração católica, uma garota chamada Juliana que nasceu em Liège em 1192, interna de um convento das agostinianas em Mont Cornillon, aos 17 anos começou a ter 'visões'. O Papa Urbano recebeu o segredo das visões. Uma das visões retratava um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Istofoi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia. Então, Corpus Christi tornou-se um feriado católico cuja finalidade é para agradecer a presença "real" de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia. A hóstia, acreditam eles, ser o próprio corpo do Cristo (Corpus Christi em latim), e o vinho o sangue.

Mas, o que é Eucaristia?

É um ritual que reproduz a última ceia, onde Jesus disse: "Este é o meu corpo . . . isto é o meu sangue . . . fazei isto em memória de mim", com o intenção de promover a comunhão (comum-união) entre os católicos e Jesus. Tal ritual acontece durante as missas quando o padre distribui o hóstia e toma um gole de vinho.

Onde começou a procissão de Corpus Christi com as ruas enfeitadas?

Os protestantes da Reforma de Lutero, negavam a presença real de Cristo na Eucaristia. Por isso, o catolicismo fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística nas ruas das cidades, como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Tornou-se, então, uma disputa entre católicos e protestantes, esquecendo assim o verdadeiro sentido do cristianismo. Por isso, vemos os católicos enfeitarem as ruas nesta data.

E para os espíritas, o que significa a frase: "Este é o meu corpo . . . isto é o meu sangue . . . fazei isto em memória de mim"? 

Jesus, na última refeição que fez com os apóstolos, tomou de um pão, deu graças e repartiu entre eles, dizendo ser (simbolicamente) o "seu corpo" (o corpo da sua doutrina: o pão espiritual) oferecido para eles. Da mesma maneira Jesus fez com o cálice de vinho, dizendo ser (simbolicamente) seu sangue (o sacrifício que Ele se submeteria para beneficiá-los). E pediu: "façam isto em memória de mim."
Para nós espíritas, Jesus pediu para que os apóstolos (do cristianismo), em qualquer época, de qualquer religião, compartilhassem uns com os outros o pão de sua doutrina que é o pão espiritual: O AMOR, ou melhor, o pão de cada dia, seja ele o pão de trigo, o pão do espírito, o pão da dor ou da alegria. Enfim, que doassem e se doassem, com sacrifício, derramando sangue, se preciso fosse, assim como Ele fez por nós. Ele fez este pedido porque sabia que sua doutrina (o cristianismo) não seria de fácil aceitação, por isso concluiu nesta mesma ceia: "se me perseguiram, também perseguirão a vós outros." Tanto que seus apóstolos foram perseguidos e mortos barbaramente. Exemplo: Pedro foi crucificado de cabeça para baixo; os cristãos novos morreram nas arenas comidos por leões. E Jesus conclui pedindo que fizessem isto em memória Dele, ou seja, para que Seus ensinamentos não ficassem esquecidos.

O que podemos fazer para que os ensinamentos cristãos não fiquem esquecidos? 

Ressuscitando Jesus em nossas atitudes e palavras e não apenas reproduzindo Seus gestos e palavras. Afinal, foi Ele que nos ensinou que: "A fé sem obras (úteis) é morta."

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Texto de Rudymara
Site grupoallankardec.blogspot.com.br
Corpus Christi - Divaldo Franco
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16 de junho

Certifique-se que você tem uma meta na vida. 

Não se contente em navegar pela vida como um barco sem leme, sendo jogado nesta ou naquela direção ao sabor do vento; sem uma meta definida você não chegará a lugar nenhum. 

Almas demais estão à deriva nesta vida, sem realizar nada de bom. 

Encontre a paz interior e, sem esforço ou tensão, siga o seu caminho. 

Faça o que é necessário e que lhe foi revelado em seu interior e não o que foi determinado por fatores externos.

 Consulte sempre o seu interior para saber se o que você está fazendo está certo; siga em frente e afaste os obstáculos com segurança e convicção. 

Entenda que EU SOU a sua bússola, EU SOU o seu guia e EU o conduzirei à sua meta, mesmo que o caminho pareça difícil.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Deixai que venham a mim as criancinhas (II)

Deixai venham a mim as criancinhas, pois tenho o leite que fortalece os fracos. Deixai venham a mim todos os que, tímidos e débeis, necessitam de amparo e consolação. Deixai venham a mim os ignorantes, para que eu os esclareça. Deixai venham a mim todos os que sofrem, a multidão dos aflitos e dos infortunados: eu lhes ensinarei o grande remédio que suaviza os males da vida e lhes revelarei o segredo da cura de suas feridas! Qual é, meus amigos, esse bálsamo soberano, que possui tão grande virtude, que se aplica a todas as chagas do coração e as cicatriza? E o amor, é a caridade! Se possuís esse fogo divino, que é o que podereis temer? Direis a todos os instantes de vossa vida: “Meu Pai, que a tua vontade se faça e não a minha; se te apraz experimentar-me pela dor e pelas tribulações, bendito sejas, porquanto é para meu bem, eu o sei, que a tua mão sobre mim se abate. Se é do teu agrado, Senhor, ter piedade da tua criatura fraca, dar-lhe ao coração as alegrias sãs, bendito sejas ainda. Mas, faze que o amor divino não lhe fique amodorrado na alma, que incessantemente faça subir aos teus pés o testemunho do seu reconhecimento!”

Se tendes amor, possuís tudo o que há de desejável na Terra, possuís preciosíssima pérola, que nem os acontecimentos, nem as maldades dos que vos odeiem e persigam poderão arrebatar. Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza; sentireis diminuir dia a dia o peso da matéria e, qual pássaro que adeja nos ares e já não se lembra da Terra, subireis continuamente, subireis sempre, até que vossa alma, inebriada, se farte do seu elemento de vida no seio do Senhor.

— Um Espírito protetor. (Bordéus, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, item 19.)

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Marcas


“Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.”
– Paulo. (Gálatas, 6:17.)

Todas as realizações humanas possuem marca própria. Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos olhos atentos. Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.

Jesus possui, igualmente, os sinais dEle. A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser mais extensa. As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade na experiência comum.

Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre. Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, a glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes. Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas ações mais comuns com os registros de Jesus.

Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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NÓS NÃO CARREGAMOS UM FARDO QUE NÃO NOS PERTENCE

Muitos de nós, quando passamos por um momento difícil, sentimos pena de nós mesmos.
Basta encontrarmos com um conhecido para desabafarmos nossas amarguras nos colocando na condição de “coitadinho” ou “vítima” de uma situação.
Temos também o hábito de responsabilizar os outros pela nossa dor: um amigo(a), um espírito, a macumba, os pais, a inveja, o olho gordo, a herança genética, etc.
Quando na verdade somos vítimas de nós mesmos.
Só colhemos o que plantamos. Se não plantamos nesta vida, plantamos em vidas passadas.
Ninguém sofre a toa.
São consequências de nossa inconsequência.

Alguém acredita que Deus nos dá um fardo que não nos pertence?
Claro que não, não é?
Porque Ele é justo e perfeito.
Ele sabe que somos imperfeitos, falíveis, sabe que usaremos de maneira equivocado nosso livre arbítrio.
Por isso, nos dá sempre outras chances de recomeçar.
Basta reconhecermos o erro e nos esforçar para não errar no mesmo ponto.

Então, chega de auto-piedade que é um alimento venenoso, uma espécie de erva daninha que intoxica o espírito, dificulta as relações e promove medo, desconfiança, solidão e melancolia.
É filha do egoísmo e da lamentação, afilhada do orgulho e irmã da necessidade de aprovação e de atenção especial.

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Rudymara
Grupo de Estudo Allan Kardec
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