terça-feira, 1 de dezembro de 2020

ORAÇÃO DE GRATIDÃO



Obrigado meu pai pelo dom da vida.

Obrigado por todas as vidas que já tive na carne.

Obrigado pelos meus pais e parentes que me antecederam.

Obrigado pela minha família, amigos e irmãos a caminho, porque bem sei que estás em mim e em todos eles.

Obrigado pelo seu amor infinito, quando me tira do comodismo, trazendo-me dificuldades, que na verdade são oportunidades para mu crescimento intelectual e moral.

Obrigado pelas pessoas difíceis que me ensinam a ser mais paciente, tolerante, humilde e benevolente.

Obrigado pelas pessoas que me amam, tolerando-me aceitando-me, e não me julgando.

Obrigado por mais um dia de sol, de chuva, de raios e de ventos, que trazem o equilíbrio da natureza, purificando a atmosfera, queimando os miasmas produzidos pelos homens e também por mim mesmo. 

Jesus, Mestre Maior, obrigado pelo seu Evangelho de Luz, que nos tira das trevas da ignorância e nos traz para a luz da felicidade eterna.

Bons espíritos obrigado, pela compreensão, paciência e tolerância e que eu possa também proceder dessa forma com meus irmãos que estão a caminho comigo.

Obrigado a todos, que de alguma forma, me ajudam a ser cada dia uma pessoa melhor!

Amando e perdoando, assistindo e não julgando, porque somos todos filhos de um mesmo Pai que nos ama igualmente a todos indistintamente.

Obrigado Pai, Senhor da vida!
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Texto: Lúgero Souza
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MENSAGEM DO ESE:

A parentela corporal e a parentela espiritual


Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.


Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)


Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.


A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)

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PRECE À DEUS



“Meu Deus, vós que sois grande, que sois tudo, deixai cair sobre mim, humilde, sobre mim, eu que não existo senão pela vossa vontade, um raio de divina luz. 


Fazei que, penetrado do vosso amor, me seja fácil fazer o bem e que eu tenha aversão ao mal; que, animado pelo desejo de vos agradar, meu espírito vença os obstáculos que se opõem à vitória da verdade sobre o erro, da fraternidade sobre o egoísmo; fazei que, em cada companheiro de provações, eu veja um irmão, assim como vedes um filho em cada um dos seres que de vós emanam e para vós devem voltar. 


Dai-me o amor do trabalho, que é o dever de todos sobre a Terra, e, com o auxílio do archote que colocaste ao meu alcance, esclarecei-me sobre as imperfeições que retardam meu adiantamento nesta vida e na vindoura”.
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(Espírito de Jerônimo de Praga - Obra: Depois da Morte de Léon Denis)

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