A frase "o que está realmente te movendo sem você saber" de Eckhart Tolle refere-se à influência do ego e da mente inconsciente em nossas ações e decisões. Ele sugere que muitas vezes agimos movidos por impulsos automáticos e condicionamentos, sem realmente estarmos conscientes do que nos impulsiona. Tolle enfatiza a importância de observar esses movimentos internos para alcançar um estado de maior consciência e liberdade.
O ego e a mente inconsciente:
Tolle descreve o ego como uma construção mental que busca segurança, controle e identidade através de experiências externas e padrões de pensamento repetitivos. A mente inconsciente, por sua vez, é um reservatório de crenças, medos e desejos que muitas vezes operam abaixo do nosso nível de consciência.
A influência sobre nossas ações:
Essas forças inconscientes podem nos levar a reagir de forma automática a situações, tomar decisões baseadas em medo ou apego, e repetir padrões de comportamento que não são necessariamente benéficos para nós.
O despertar da consciência:
Tolle encoraja a observação desses movimentos internos, sem julgamento, como um meio de se libertar da influência do ego e da mente inconsciente. Ao observar nossos pensamentos, emoções e reações, podemos começar a identificar padrões e a escolher como responder, em vez de reagir impulsivamente.
O não saber como caminho:
Ele também destaca a importância de se sentir confortável com o "não saber", ou seja, com a incerteza e a ausência de controle total sobre nossas vidas. Isso pode nos levar a uma maior abertura para o presente e para novas possibilidades.
Em resumo, Tolle nos convida a reconhecer a influência de forças inconscientes em nossas vidas e a cultivar a observação atenta como um caminho para a liberdade e a felicidade genuína.
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Texto baseado no vídeo dublado: https://youtu.be/tWArUlO9_3Q?si=DE5-1wvlncKPkcAA
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09 de julho
Para entrar no ritmo de vida, primeiro você tem que aprender a arte de se aquietar, porque quanto mais quieto você ficar, mais claramente você poderá refletir as qualidades de sua alma.
Como é fácil culpar o seu ambiente, a sua situação ou as suas condições pelo estado em que você se encontra!
Está mais do que na hora de parar de agir assim e entender que a culpa é somente sua.
Quando você procurar e achar a paz e a quietude interiores, nada nem ninguém conseguirá perturbá-lo ou tirá-lo do eixo.
Olhe à sua volta, olhe para a beleza e a perfeição da natureza.
Tudo na natureza está no mesmo ritmo.
Existe uma perfeita lei e ordem em Meu universo.
Nada está fora de tom; existe um momento certo e uma razão para tudo.
E o Meu universo está ao alcance de todas as almas, basta se harmonizarem com ele.
Portanto, flua com ele, seja parte da lei e da ordem do Meu universo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Como fazer o culto do Evangelho no Lar:
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MENSAGEM DO ESE:
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício
Perguntais se é licito ao homem abrandar suas próprias provas. Essa questão eqüivale a esta outra: É lícito, àquele que se afoga, cuidar de salvar-se? Àquele em quem um espinho entrou, retirá-lo? Ao que está doente, chamar o médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação. Pode dar-se que um homem nasça em posição penosa e difícil, precisamente para se ver obrigado a procurar meios de vencer as dificuldades. O mérito consiste em sofrer, sem murmurar, as conseqüências dos males que lhe não seja possível evitar, em perseverar na luta, em se não desesperar, se não é bem-sucedido; nunca, porém, numa negligência que seria mais preguiça do que virtude.
Essa questão dá lugar naturalmente a outra. Pois, se Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos”, haverá mérito em procurar, alguém, aflições que lhe agravem as provas, por meio de sofrimentos voluntários? A isso responderei muito positivamente: sim, há grande mérito quando os sofrimentos e as privações objetivam o bem do próximo, porquanto é a caridade pelo sacrifício; não, quando os sofrimentos e as privações somente objetivam o bem daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há egoísmo por fanatismo.
Grande distinção cumpre aqui se faça: pelo que vos respeita pessoalmente, contentai-vos com as provas que Deus vos manda e não lhes aumenteis o volume, já de si por vezes tão pesado; aceitá-las sem queixumes e com fé, eis tudo o que de vós exige ele. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações sem objetivo, pois que necessitais de todas as vossas forças para cumprirdes a vossa missão de trabalhar na Terra. Torturar e martirizar voluntariamente o vosso corpo é contravir a lei de Deus, que vos dá meios de o sustentar e fortalecer. Enfraquece-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis, tal a lei. O abuso das melhores coisas tem a sua punição nas inevitáveis conseqüências que acarreta.
Muito diverso é o que ocorre, quando o homem impõe a si próprio sofrimentos para o alívio do seu próximo. Se suportardes o frio e a fome para aquecer e alimentar alguém que precise ser aquecido e alimentado e se o vosso corpo disso se ressente, fazeis um sacrifício que Deus abençoa. Vós que deixais os vossos aposentos perfumados para irdes à mansarda infecta levar a consolação; vós que sujais as mãos delicadas pensando chagas; vós que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que apenas é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que despendeis a vossa saúde na prática das boas obras, tendes em tudo isso o vosso cilício, verdadeiro e abençoado cilício, visto que os gozos do mundo não vos secaram o coração, que não adormecestes no seio das volúpias enervantes da riqueza, antes vos constituístes anjos consoladores dos pobres deserdados.
Vós, porém, que vos retirais do mundo, para lhe evitar as seduções e viver no insulamento, que utilidade tendes na Terra? Onde a vossa coragem nas provações, uma vez que fugis à luta e desertais do combate? Se quereis um cilício, aplicai-o às vossas almas e não aos vossos corpos; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso orgulho, recebei sem murmurar as humilhações; flagiciai o vosso amor-próprio; enrijai-vos contra a dor da injúria e da calúnia, mais pungente do que a dor física. Aí tendes o verdadeiro cilício cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a vossa submissão à vontade de Deus. - Um anjo guardião. (Paris, 1863.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 26.)
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Censuras
O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do escultor para examinar-lhe os trabalhos.
Meses a fio ei-lo a inspecionar a obra de ceramista com rigorosa severidade.
Censor austero.
Observava linha por linha.
Profundo conhecedor de escolas e estilos.
Apontava deficiências.
Salientava inconveniências.
Protestava.
Reclamava.
Exigia.
Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas.
Certo dia, assentou a lupa para grande prato de pêssegos e passou e enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza jamais as produziria assim, com tantos senões. Sé depois de longos apontamentos técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista...
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Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa própria imaginação.
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Valérium
Waldo Vieira
Obra: Bem-aventurados os simples
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