sábado, 2 de agosto de 2014

Tuas dores


"A mim que outrora era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, porque agi por ignorância, na incredulidade." (I Timóteo, 1:13.)


Não vejas a dor como castigo divino, mas como lição a ser apreendida.

Deus sabe da infância espiritual das criaturas humanas.

Ele é Misericórdia Infinita, não castiga ninguém e perdoa incondicionalmente a tudo e a todos.    O que levou Paulo de Tarso a afirmar ao seu amigo Timóteo: "obtive misericórdia, porque agi por ignorância, na incredulidade".

Tuas dores são manifestações de tuas atitudes e pensamentos negativos.

As leis divinas não são de reprimenda e condenação; ao contrário, agem de forma amorosa e instrutiva. 

Quem te pune é tu mesmo; 
quem te constrange são os modos de pensar e de proceder diante da vida.

Renova tuas ideias, ligando-te à Divina Sabedoria do Universo, e terás tuas dores amenizadas cada vez mais.

Reeduca-te na cartilha dos valores universais e entrarás no fluxo da paz e da bonança. ---------------------
Hammed 
Francisco do Espírito Santo Neto 







sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No tempo certo


Quando fazemos algo bom para alguém, geralmente esperamos que essa pessoa nos retribua da mesma forma.

Mas nem sempre isso acontece.

De fato, às vezes, nos deparamos com uma resposta negativa.

Isso desencoraja nossa positividade.

Mas precisamos entender que as sementes das nossas boas ações darão frutos no tempo certo.

Quando temos isso em mente, continuamos a fazer o Bem sem esperar fruto imediato.

E veremos que o resultado virá naturalmente no momento certo.
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BRAHMA




quinta-feira, 31 de julho de 2014

Imagens da Vida



Às vezes, perguntas entristecido:
 - Valerá a pena ser Bom nos caminhos da vida?

E, num átimo, inventarias ingratidões, decepções, calúnias...

Aquele a quem estendeste a mão ontem, é o mesmo a vilipendiar-te hoje...

Aquele a quem mataste a fome outrora, é o mesmo a escarnecer dos teus ideais agora...

Aquele que socorreste no lance difícil das próprias experiências, é a voz que se ergue para censurá-lo publicamente...

Aquele em quem confiaste cegamente, é o mesmo que, em te ludibriando, armou-te delicada situação...

Prossegue, contudo, obedecendo à voz da consciência.

Todos os que se dispõem a servir no mundo, inevitavelmente colherão dissabores...

Não tem sido assim com os paladinos da beneficência de todos os tempos?

Não esmoreças.

Em verdade, quando fazes o Bem aos outros estarás fazendo-o a ti mesmo.

Pelos espinhos, não deixes de investir na própria felicidade.

A justiça pertence a Deus.

O tempo falará por ti.
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Irmão José 



terça-feira, 29 de julho de 2014

Tempos de Ignorância




".... Muito se pedirá àquele a quem se tiver muito dado, e se fará prestar maiores contas àqueles a quem se tiver confiado mais coisas.”
“... Somos nós, pois, também cegos? Jesus lhes respondeu: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora dizeis que vedes e é por isso que vosso pecado permanece em vós.”
(Capítulo 18, itens 10 e 11 - “O Evangelho Segundo o Espiritismo”)


Lucas relata em Atos dos Apóstolos a seguinte orientação de Paulo de Tarso: “Deus não leva em conta os tempos da ignorância”(1). Em outras oportunidades, confirmou também que “muito se pedirá àquele que muito recebeu”(2), quer dizer, o agravamento das faltas é proporcional ao conhecimento que se possui.

Compreendemos, dessa forma, que somos todos nós protegidos pela nossa “ignorância”, pois somente seremos avaliados pela Divina Providência, de conformidade com as possibilidades do “saber” e “sentir”, isto é, segundo a nossa maneira de ver a nós próprios e o mundo que nos rodeia.

As leis espirituais que dirigem a vida são sábias e justas e adaptam-se particularmente a cada criatura, levando em conta suas individualidades.

O eminente psicólogo e pedagogo suíço Jean Piaget, responsável pela teoria de que o desenvolvimento das crianças propicia seu aprendizado, dizia que elas são diferentes entre si, que cada uma tem seu jeito de crescer e de se realizar como indivíduo, e que todos poderíamos ajudá-las nesse crescimento, porém nunca impondo formas generalizadas e semelhantes.

Piaget ensinava que cada criança pensa e interpreta o mundo com seu peculiar pensamento e com suas possibilidades orgânicas e mentais, quase sempre heterogêneas.

Encontramos no mundo atual modernos métodos pedagógicos que seguem esse raciocínio, levando em conta que cada indivíduo, para assimilar sua realidade de vida, é portador de um processo psicológico de aprendizagem próprio. Cada um percebe de forma dissemelhante os estímulos da Vida, decodifica-os e em seguida os reelabora, formando assim sua própria individualidade.

Por outro lado, encontramos também na reencarnação a guarida desses métodos de ensino, pois ela se baseia na multiplicidade de experiências ocorridas nos diversos avatares por onde a alma percorre seus caminhos vivenciais, como um ser individual.

As diversidades do nosso tempo de criação, nossas heranças reencarnatórias, experiências emocionais e mentais, ambientes sociais onde ocorrem essas mesmas experiências, estruturas sexuais, masculinas ou femininas, e motivações várias desenvolvidas na atualidade particularizam os seres humanos com vocações, tendências, interesses, grau de raciocínio e discernimento “sui generis”.

Relativos e não generalizados devem ser os modos de ver as coisas e as pessoas. O próprio direito penal classifica e pune os crimes dentro dos padrões do “intencional” ou “doloso”, “passional” ou “ocasional”. Por que o Poder Inteligente que nos rege iria julgar-nos sem levar em conta nosso “tempo da ignorância” e nossa relatividade?

Como educar ou avaliar genericamente, usando o mesmo critério, crianças que receberam uma educação cheia de energia e vida, ensinadas a questionar e criar; a ter curiosidade e admiração pela natureza; e outras que só vivenciaram discussões, agressões e comportamentos medíocres por entre odores de bebidas alcoólicas e nicotina, sem uma visão saudável de Deus; ao contrário, temerosa, distorcida, adquirida através da crença de um ser ameaçador e temperamental?

O Amor de Deus programou-nos simples inicialmente para permitir que nos desenvolvêssemos, de forma gradativa, até atingir maiores plenitudes e totalidades.

Temos, pois, que seguir essa programação da Natureza, ou seja, caminhar dentro desse projeto estabelecido pelas leis universais para atingirmos a nossa integração como seres espirituais.

Esse processo evolucional nos mostra que podemos estar um pouco atrás, ou adiante, das criaturas, embora cada uma delas tenha suas características próprias e certas de acordo com sua idade astral. Nesse decurso evolutivo, todos nós passamos por fases de egoísmo e orgulho até atingirmos mais tarde as grandes virtudes da alma.

Consideremos, portanto, que não seremos censurados por estar nessas fases “primitivas”, porque o que chamamos de “defeito” ou “inferioridade” seja, talvez, a passagem por esses ciclos iniciantes onde estagiamos. Lembremos que essas “fases” ou “ciclos” não foram criados por nós, mas pelos desígnios de Deus, que regem a Natureza como um todo.

Coisas inadequadas que vemos em outras pessoas podem ser naturais nelas, ou mesmo do “tempo da sua ignorância”, e representam características próprias de sua etapa evolucional na estrada por onde todos transitamos, alguns mais avançados e outros na retaguarda.

A vida moderna nos deu raciocínio e reflexão, maturação intelectual e um desenrolar de novas descobertas, ensinando-nos formulações racionais surpreendentes para que melhor pudéssemos compreender os métodos de evolução e progresso em nós mesmos e no Universo.

Não somos responsáveis por aquilo que não sabemos, não sofreremos um castigo por atos ou atitudes que ignoramos. Talvez essas ideias de punição, alienatórias, sejam os frutos da incapacidade de nossa reflexão sobre a Bondade Divina.

O que chamamos de “sofrimento” é simplesmente “resultado” de nossa falta de habilidade para desenvolver as coisas corretamente, pois na vida não existem “prêmios” nem “castigos”, somente as consequências dos nossos atos.

Vale, porém, considerar que, à medida que nossa consciência se expande e maior lucidez se faz em nossa mente, maiores serão nossos compromissos perante a existência. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora dizeis que vedes e é por isso que vosso pecado permanece em vós” (3).

Podemos pretextar ignorância, mas se tivermos consciência de nossos feitos isso sempre será levado em conta.

Avaliemos atentamente: os tesouros da alma que já integramos nos obrigarão a prestar maiores ou menores contas perante a Vida Maior.
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(1) Atos 17:30.
(2) Lucas 12:48.
(3) João 9:41
Hammed
 
 
 


 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Deus te Defenderá



Alguém te feriu o coração?
Perdoe e esquece.

Alguém te magoou?
Perdoa e caminha.

Alguém te caluniou?
Perdoa e silencia.

Alguém te vilipendiou?
Perdoa e persevera.

Alguém te enganou?
Perdoa e confia.

Alguém te ofendeu?
Perdoa e ama.

Perdoa sempre a tudo e a todos.
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Segue fiel ao bem, porque a Justiça vem do Mais Alto e, no instante oportuno, serás devidamente justiçado sem que tenhas necessidade de recorrer à violência ou ao desespero.
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Deus, que tudo vê, não te esquece e te preservará a honra e o nome, a alegria e a paz, acima de quaisquer circunstâncias ou interesse.
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Irmão José