Quantas vezes rogais orientação nas experiências da vida!
Frequentemente bateis à porta da Espiritualidade carreando aflições e desgostos, qual se estivésseis esmagados por pedras de desespero.
Entretanto, na maioria das ocasiões, o remédio providencial para a supressão disso, já vos enriquece o conhecimento.
Quem de nós desconhecerá o impositivo da paciência, diante dos processos de inquietação que nos assaltam as sendas evolutivas?
Tão simples a indicação - objetar-se-á - que a lembrança nada mais expressa que o óbvio, tão fatal no caminho de todos quanto o ramerrão do cotidiano.
Aquilo, porém, que está claro, nem sempre é o mais fácil de se fazer.
A prática do bem é luz indispensável à conquista da felicidade.
Todos sabemos disso.
Todavia, quem de nós já consegue acendê-la sem sacrifício?
O auxílio espontâneo ao próximo é base de segurança.
Isso é irrecusável.
No entanto, quanto tempo despenderemos ainda no aprendizado integral de semelhante lição?
Em todos os obstáculos por vencer e em todas as sombras por extinguir, engajemos a paciência a serviço do coração.
Paciência em tolerância e entendimento, perante todas as provas e lutas que o mundo nos ofereça.
Na Terra, o progresso, na ordem material de vossas realizações, pode seguir vertiginosamente pelas avenidas da inteligência.
Entretanto, sem o lubrificante da paciência, na máquina de nosso relacionamento uns com os outros, a velocidade no plano físico, muito comumente, nada mais fará que ressecar as engrenagens da vida, precipitando-vos, muitas vezes, em desequilíbrio ou desastre, estafa ou perturbação.
Se aspirais a encontrar diretrizes seguras que vos garantam a estabilidade do lar ou do grupo social a que pertenceis, se almejais obter o máximo rendimento do trabalho em vossas mãos, se quiserdes realmente apoiar os entes queridos e se efetivamente desejais viver com tranquilidade e produzir abundantemente, cultivai a paciência à frente de tribulações e problemas que se vos repontem da estrada, sejam quais forem, de vez que unicamente no exercício incessante da paciência é que descobriremos dentro de nós o território da paz, no qual edificaremos, por fim, o reino imperecível do amor.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Astronautas do Além
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03 de dezembro
Você é parte do todo e cada alma tem o seu papel para desempenhar no todo.
Portanto, não sejam críticos e intolerantes um com o outro, mas percebam que não tem dois que sejam iguais e que é preciso muitas partes diferentes para compor um todo perfeito.
Você já viu um relógio desmontado?
Muitas partes diferentes compõem o relógio e, quando você olha para elas desencaixadas, fica imaginando como é que podem se juntar para formar uma máquina tão perfeita.
Mas, quando alguém que entende de relógios pega cada peça e a coloca no lugar certo, você vê que não só o relógio funciona, como diz a hora correta.
Enquanto cada pecinha ficar no seu lugar certo, fazendo seu trabalho, tudo funcionará suavemente.
Agora você entende porque Eu fico insistindo para que você encontre seu lugar certo no vasto esquema da vida, e quando você o tiver encontrado, dê o melhor de si?
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
A parentela corporal e a parentela espiritual
Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)
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Mentira
Ninguém mente aos outros sem que esteja mentindo a si mesmo.
A mentira é dos vícios mais difíceis de serem extirpados da alma.
Edificar algo sobre a mentira é como construir-se uma casa sobre a areia movediça…
Quando a verdade não possa ser dita, esperemos o momento propício para dizê-la de modo a não ferir ninguém.
Para reparar o que disse em falso testemunho, o espírito derramará muitas lágrimas.
Reconquistar a confiança dos outros é tarefa mais difícil do que foi conquistá-la.
Que a nossa vida seja transparente de tal modo que não necessitemos recorrer à mentira para ocultar-nos.
A mentira, mesmo insignificante, é um vício que desonra e compromete as demais qualidades da alma.
A pretexto de somente dizermos a verdade, não nos transformemos, no entanto, em verdugos da vida alheia.
Segundo as Escrituras, a verdade dita a seu tempo é maçã de ouro servida em cesto de prata.
Disse-nos o Cristo: “Seja o vosso falar sim, sim; não, não”, porém não se esqueceu de esclarecer-nos também de que a boca fala do que está cheio o coração…
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Lições da Vida
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