quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Livro Novo



Quando 2025 começou, ele era todo seu.

Foi colocado em suas mãos.

Podia fazer dele o que quisesse.

Era como um livro em branco, e nele podia colocar:
um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.

Podia...

Hoje já não pode; não mais é seu.

É um livro já escrito...

Concluído.

Como que um livro que tivesse sido escrito por si.

Um dia ser-lhe-á lido, com todos os pormenores, e não poderá corrigi-lo.

Estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2025 termine, reflita, pegue no seu velho livro e folheie-o com cuidado.

Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência.

Leia-o para si mesmo.

Leia tudo. Aprecie aquelas páginas da sua vida em que empregou o seu melhor estilo.

Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não, não tente arrancá-las.

Seria inútil.

Já estão escritas.

Mas pode lê-las enquanto escreve o livro novo que lhe será entregue.

Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu e evitar repetir as más.

Para escrever o seu livro novo, contará novamente com o instrumento do livre arbítrio e, para o preencher, terá toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar o seu velho livro, beije-o.

Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do nosso Deus...

Não importa como está.

Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:
obrigado e perdão!

E, quando 2026 chegar, ser-lhe-á entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever tudo o que desejar...

FELIZ ANO NOVO! FELIZ LIVRO NOVO!

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(autor desconhecido)
Texto adaptado
Colaboração Junia Rios 2015/2016
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31 de dezembro

Se você der um passo à frente com fé, não olhe para trás, nem se lamente pelo que deixou.

Simplesmente espere pelo futuro mais maravilhoso e observe-o se realizar.

Deixe o que é velho para trás; está acabado.

Seja grato pelas lições aprendidas e pelas experiências por que passou; elas o ajudaram a crescer e aumentaram sua compreensão, mas não se apegue a elas.

O que o aguarda é muito melhor do que aquilo que você deixou para trás.

Nada pode acontecer de errado se você colocar sua vida sob a Minha direção.

Mas se você dá um passo à frente e se pergunta se agiu certo, você permite que dúvidas e temores o invadam, e se curvará sob o peso de sua decisão.

Portanto, solte-se, liberte o passado e caminhe para a frente com o coração repleto de amor e gratidão.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter. Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Decisão


Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.

Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.

Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.

Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.

Decisão é necessidade permanente.

Nossa vontade não pode ser multipartida.

Ideia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.

Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.

Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.

Progresso é fruto de escolha.

Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.

Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.

Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.

O objetivo da perfeição é inevitável bênção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.

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XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. CEC. Capítulo 27.
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