sábado, 27 de março de 2021

Mais consciência




Não viva apenas reagindo aos acontecimentos.

Não cuide da saúde apenas quando ficar doente.

Não pense em tratar bem o seu cônjuge somente quando ele cogitar a separação.

Não pretenda estudar apenas depois de uma nota baixa.

Não queira a reciclagem profissional somente depois que ficou desempregado.

Pessoas reativas são aquelas que somente agem quando a corda está amarrada ao pescoço.

E, convenhamos, é sempre desconfortável termos que virar o placar de um jogo desfavorável.

Às vezes, quando acordamos para mudar o resultado, o jogo já está quase no fim.

Avalie constantemente a sua vida, esteja concentrado em suas metas e antecipe-se para evitar a ocorrência de fatos perfeitamente previsíveis.

Muitos dos nossos problemas de hoje poderiam ter sido evitados se tivéssemos agido com mais consciência e menos irresponsabilidade.

Você é o primeiro da sua vida.

Cuide diariamente das flores, adube a terra, retire as ervas daninhas e as pragas, a fim de que seu jardim cresça o mais florido possível.

Um jardim descuidado depõe contra o jardineiro.

É sempre melhor agir do que simplesmente reagir.

Quem age, prepara e constrói.

Quem reage, apenas conserta, quando isso for possível.

Você faz da sua vida ou sua vida faz você?

O destino está nas suas mãos ou você está nas mãos do destino?

A canção popular disse: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
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José Carlos da Lucca
Obra: Força Espiritual
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MENSAGEM DO ESE:

A porta estreita

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz, e muitos são os que por ela entram. — Quão pequena é a porta da vida! quão apertado o caminho que a ela conduz! e quão poucos a encontram! (S. MATEUS, cap. VII, vv. 13 e 14.)

Tendo-lhe alguém feito esta pergunta: Senhor, serão poucos os que se salvam? Respondeu-lhes ele: — Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois vos asseguro que muitos procurarão transpô-la e não o poderão. — E quando o pai de família houver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos; ele vos responderá: não sei donde sois:

Pôr-vos-eis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença e nos instruíste nas nossas praças públicas. — Ele vos responderá: Não sei donde sois; afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade.

Então, haverá prantos e ranger de dentes, quando virdes que Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas estão no reino de Deus e que vós outros sois dele expelidos. — Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Setentrião e do Meio-Dia, que participarão do festim no reino de Deus. — Então, os que forem últimos serão os primeiros e os que forem primeiros serão os últimos. — (S. LUCAS, cap. XIII, vv. 23 a 30.)

Larga é a porta da perdição, porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal. É estreita a da salvação, porque a grandes esforços sobre si mesmo é obrigado o homem que a queira transpor, para vencer suas más tendências, coisa a que poucos se resignam. É o complemento da máxima: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos.”

Tal o estado da Humanidade terrena, porque, sendo a Terra mundo de expiação, nela predomina o mal. Quando se achar transformada, a estrada do bem será a mais freqüentada. Aquelas palavras devem, pois, entender-se em sentido relativo e não em sentido absoluto. Se houvesse de ser esse o estado normal da Humanidade, teria Deus condenado à perdição a imensa maioria das suas criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e bondade.

Mas, de que delitos esta Humanidade se houvera feito culpada para merecer tão triste sorte, no presente e no futuro, se toda ela se achasse degredada na Terra e se a alma não tivesse tido outras existências? Por que tantos entraves postos diante de seus passos? Por que essa porta tão estreita que só a muito poucos é dado transpor, se a sorte da alma é determinada para sempre, logo após a morte? Assim é que, com a unicidade da existência, o homem está sempre em contradição consigo mesmo e com a justiça de Deus. Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga; faz-se luz sobre os pontos mais obscuros da fé; o presente e o futuro tornam-se solidários com o passado, e só então se pode compreender toda a profundeza, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVIII, itens 3 a 5.)

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O que é Ser Espírita?


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.

Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação;
é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.

Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".

Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.

Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.
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Retirado do livro "Aprendendo a lidar com as crises" – Wanderley Pereira.
Wanderley Pereira

sexta-feira, 26 de março de 2021

Escândalo e nós


Acalmar-nos, a fim de trabalhar e servir com segurança será sempre o processo mais eficiente para liberar-nos da influência de escândalos, quaisquer que eles sejam.

 Não poucas vezes, demoramo-nos acalentando mágoas e condenações contra nós mesmos, das quais costumamos sair desolados ou deprimidos, aumentando a incapacidade própria para qualquer reajuste.

 Teremos errado, reconheçamos. Lamentar-nos, porém, indefinidamente, seria o mesmo que segregar-nos em remorso, não só improdutivo mas destrutivo também, porquanto comunicaríamos o fogo de nossas próprias inquietações aos entes que mais amamos.

 Importante aceitar nossas culpas, mas desaconselhável acomodar-nos voluptuosamente com elas, sem a mínima diligência para extinguir-lhes os desastrosos resultados.

 Queixar-se alguém de si próprio, uma, duas, três vezes, quanto às dívidas e defeitos de que se lhe onere o caminho, será claramente compreensível, mas lastimar-se, todos os dias, e acusar-se, em todas as circunstâncias, sem qualquer esforço para melhorar de situação, pode transformar-se em atitude compulsiva, gerando enfermidade e perturbação.

Esterilidade, em qualquer setor, será invariavelmente esterilidade.

 Recordemos a lição viva e constante do livre arbítrio a conclamar-nos ao próprio burilamento e utilizemos o empréstimo das horas que nos é concedido, nos recursos em mão, comandando as oportunidades que o tempo nos faculte para empreender as renovações de que sejamos carecedores.

 Somos Espíritos eternos e, conquanto nos caiba o dever de aproveitar as experiências do passado no que evidenciem de útil e de preparar o futuro para que o destino se nos faça mais elevado, lembremo-nos de que somos chamados nas áreas do agora a viver um dia de cada vez.

 Erros, teremos perpetrado inúmeros. Débitos, temo-los ainda enormes.

 Entretanto, se soubermos empregar com critério e equilíbrio os instrumentos de que dispomos, não há tempo a desperdiçar com lamentos inúteis, de vez que, quanto mais quisermos aprender e trabalhar, compreender e servir, mais alto e mais belo se nos fará o caminho na direção da Vida Melhor.
🌹🌿🌹
Emmanuel
Chico Xavier
Rumo Certo  






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MENSAGEM DO ESE:

Missão do homem inteligente na Terra

Não vos ensoberbeçais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso.

Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.

A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu.

— Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 13.)

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Deus vigia



Nas grandes provações, não te afastes da fé.

Nos pequenos contratempos, cultiva a paciência.

Agradece à Divina Bondade a bênção de cada dia.

Trabalhe sempre.

Serve, desinteressadamente, aos outros, quando puderes.

Esquece injúrias e ofensas.

Não lastimes o passado.

Não censures a ninguém.

Segue sempre para diante e não temas.

Deus Vigia.
🌹🌿🌹
Livro Recados do Além - Psicografia de Chico - Emmanuel

quinta-feira, 25 de março de 2021

Se fosse


 Perante alguém a condenar alguém,

Destacando algum mal que aconteceu,

Se te inclinas ao fogo da censura,

Dize contigo assim: “Se fosse eu…”


 Passa a criança entregue à noite e ao vento,

Amargura, nudez, olhar sem brilho…

Se vais recriminá-la, indaga simplesmente:

“E se fosse meu filho?…”


 Desditoso detento vem não longe…

Vozes clamam: “Prendei!… Apedrejai!…”

Ao ver-lhe a humilhação, interroga a ti mesmo:

“E se fosse meu pai?…”


 Diante do acusado escarnecido,

Atento ao cerco de infeliz reclamo,

Fita-lhe a dor e pensa: “E se este pobre

Estivesse entre aqueles que mais amo?…”


 Quanta lágrima nunca surgiria,

Quanta força da treva, agindo em vão,

Se em cada coração, à luz da vida,

Houvesse mais amor e compaixão!…


 Nosso irmão delinquente!… Junto dele,

Reflete antes de erguer a própria voz:

“Como seria tudo diferente,

Se ele fosse um de nós!… ”
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Manoel Monteiro
Chico Xavier
Senda para Deus
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MENSAGEM DO ESE:

Moisés

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)

Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.


A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:


I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.


II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.


III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.


IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.


V. Não mateis.


VI. Não cometais adultério.


VII. Não roubeis.


VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.


IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.


X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.


É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)

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SOLUÇÃO FELIZ


A reunião transcorria em clima de ordem.


Pobre senhora obsidiada, na assistência, tomou de delicada corneta plástica e começou a soprá-la, perturbando o ambiente.


Constrangida e inquieta, dedicada frequentadora da Casa, após orar, falou discretamente:


— Meu bem, você quer vender-me a linda corneta para a minha menina?


— Oh!, sim, obrigada!


E sorrindo, entregou-a


Ante a cédula expressiva, ofertou, ainda, duas laranjas que trazia como se fora o competente troco.


*


Não reajas ante os perturbados. Aje com discernimento, cristãmente.


Ora, e, inspirado, ajuda sem constranger, resolvendo o problema, sem criar outro.


Ajuda melhor aquele que compreende.


Quando nada possas fazer, ora e deixa que alguém mais capaz se encarregue do cometimento.
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Livro: Espelho Dalma
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Ignotus
LEAL – Livraria Espírita Alvorada Editora

quarta-feira, 24 de março de 2021

O ESCOADOURO DAS DOENÇAS


Às vezes penso que a doença é necessária, não só na condição das provas de que carecemos, mas também na posição de canais para escoadouro de impurezas do corpo, de que somos inquilinos temporários.

Isso acontece com o próprio mar que não conserva detritos e sim atira-os nas praias.

Não serão as doenças, principalmente as de periferia, que o corpo recusa acalentar consigo, à maneira dos detritos que o mar não tolera em si mesmo?

São reflexões que faço, depois que as doenças me tomaram o território orgânico.

Penso assim porque sempre imaginei como são grandes as nossas afinidades com o mundo marinho.

As águas do oceano são salgadas, salgado é o nosso suor em trabalho, nossas lágrimas são salgadas e salgados são diversos elementos do nosso mundo corpóreo.
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Chico Xavier
22 de março de 1989
Livro: Chico Xavier – Mediunidade e Ação
Carlos A. Baccelli
IDEAL – Instituto de Divulgação Editora André Luiz
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MENSAGEM DO ESE:

Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?

É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes.
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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 21.) 

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A lição das epidemias 


Conavírus: A lição das epidemias

Quando surgiram os primeiros casos na cidade chinesa de Wuhan, milhares de pessoas já foram infectadas e as mortes já passaram de 2 mil. Cidades são isoladas, aeroportos fiscalizados, mercado financeiro e turismo sofrem as consequências pelo medo do avanço da doença e o mundo, enfim, realmente se assusta, pois vários locais já foram atingidos


A Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência global, advertindo também para a solidariedade entre os países.


Na Revista de julho de 1867, Kardec descreve a ‘terrível epidemia’ que devastava já há dois anos a Ilha Maurício (antiga Ilha de França).
Em outubro1868, assinada pelo Espírito Clélie Duplantier, Kardec publica a seguinte comunicação na Sociedade Espírita de Paris: “Sem dúvida é apavorante pensar em perigos dessa natureza, mas, pelo fato de serem necessários e não provocarem senão felizes consequências, é preferível, em vez de esperá-los tremendo, preparar-se para enfrentá-los sem medo, sejam quais forem os seus resultados.
Para o materialista, é a morte horrível e o nada por consequência; para o espiritualista, e em particular para o espírita, que importa o que acontecer! Se escapar do perigo, a prova o encontrará sempre inabalável; se morrer, o que conhece da outra vida fá-lo-á encarar a passagem sem empalidecer.
Preparai-vos, pois, para tudo, e sejam quais forem a hora e a natureza do perigo, compenetrai-vos desta verdade: A morte não é senão uma palavra vã e não há nenhum sofrimento que as forças humanas não possam dominar.”


O aspecto espiritual


Independentemente de medidas urgentes a serem adotadas, visando estancar a proliferação do vírus, vale refletir sobre alguns aspectos interessantes a serem observados: Por que nem todos são contaminados? Por que uns morrem (2% dos infectados, segundo a OMS) e outros não?


Inicialmente, o espiritismo explica que as doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena. “Nos mundos mais adiantados, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades”.


As condições de vida são muito diferentes da Terra. Também, “nos mundos felizes, as relações entre os povos são sempre amigáveis e nunca são perturbadas pela ambição de escravizar o vizinho, nem pela guerra”. Ora, em resumo, o mal ali não se faz presente, não havendo expiações.


Isso significa que na Terra ainda vivemos uma infância espiritual de muitos contrários. “Tendes necessidade do mal para sentir o bem. Da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde”, nos ensinam os espíritos superiores.


Santo Agostinho, em 1862, em Paris, fez uma observação sobre as afinidades e desafios enfrentados pelos espíritos nos mundos expiatórios. A Terra lhes seria fornecida como um dos tipos desses mundos. “As variedades são infinitas, mas têm como caráter comum servir como local de exílio a Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses espíritos aí têm que lutar, de uma só vez contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza. Trabalho duplamente penoso, que desenvolve ao mesmo tempo as qualidades do coração e as da inteligência”, explica em O evangelho segundo espiritismo.


Não há acasos


É claro que uma epidemia assusta, preocupa, mas é interessante que se tenha esses conceitos espirituais em evidência antes de se arriscar a fazer qualquer observação, pois Deus, em sua perfeição e misericórdia, atua através de leis também perfeitas e misericordiosas para que o progresso seja atingido em toda sua Criação. Por isso não há acasos.

O pensamento materialista nos leva a conclusões precipitadas, que incluem percepções errôneas referentes a castigos, desarmonia, confusão, desleixo e fatalidade. A visão espiritualista, porém, nos colocando acima dos males do corpo físico, convida-nos ao trabalho e à confiança no futuro para superarmos as dificuldades.

O aprendizado é lento e mas contínuo. “Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando que tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, malgrado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males”, esclarece o espiritismo.

Outro ponto importante a ser observado é a mudança de estado dos Espíritos em evolução, ora encarnados, ora desencarnados. Uns chegam e outros se vão todos os dias por motivos diversos. Alguns regressam ao mundo espiritual em desencarnes coletivos, como no caso das guerras, tragédias e epidemias. 


Emigração e imigração dos espíritos


Explica a doutrina espírita que, no intervalo de suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de erraticidade e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado normal.

Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações. (...) Chegadas e partidas coletivas são meios providenciais de renovar a população corporal do globo. Na destruição de grande número de corpos nada mais há do que rompimento de vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de ambiente; em vez de partirem isoladamente, partem em grupos, essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.

As renovações rápidas apressam o progresso social. Sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.

É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das nações que as experimentam.


A invasão microbiana


No livro Evolução em dois mundos, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, no capítulo 40, “Invasão microbiana”, pergunta-se a invasão microbiana está vinculada a causas espirituais? A resposta: “Excetuados os quadros infecciosos pelos quais se responsabiliza a ausência da higiene comum, as depressões criadas em nós por nós mesmos, nos domínios do abuso de nossas forças, seja adulterando as trocas vitais do cosmo orgânico pela rendição ao desequilíbrio, seja estabelecendo perturbações em prejuízo dos outros, plasmam nos tecidos fisiopsicossomáticos que nos constituem o veículo de expressão determinados campos de rutura na harmonia celular”.

Isso quer dizer que nossos desajustamentos nos tornam passíveis de invasão microbiana, e dificultam a regeneração natural das células, instalando-se assim a doença, pela desarmonia causada por nossas escolhas – conscientes ou não, de agora ou de ontem.

E continua a resposta: “Geralmente, quase todos os processos de doenças surgem como fenômenos secundários sobre as zonas de predisposição enfermiça que formamos em nosso próprio corpo, pelo desequilíbrio de nossas forças mentais a gerarem ruturas ou soluções de continuidade nos pontos de interação entre o corpo espiritual e o veículo físico, pelas quais se insinua o assalto microbiano a que sejamos mais particularmente inclinados”.

E aqui entra também, ainda conforme a resposta, a importância da transformação moral para uma vida realmente saudável. “Amparo aos outros cria amparo a nós próprios, motivo por que os princípios de Jesus, desterrando de nós animalidade e orgulho, vaidade e cobiça, crueldade e avareza, e exortando-nos à simplicidade e à humildade, à fraternidade sem limites e ao perdão incondicional, estabelecem, quando observados, a imunologia perfeita em nossa vida interior, fortalecendo-nos o poder da mente na autodefensiva contra todos os elementos destruidores e degradantes que nos cercam e articulando-nos as possibilidades imprescindíveis à evolução para Deus.”
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Eliana Haddad
https://correio.news/especial/coronavirus-a-licao-das-epidemias

terça-feira, 23 de março de 2021

Tarefa Abençoada



É o trabalho espiritual a que te dedicas.

 Dentro dele, faze sempre o melhor.

 Não permitas que as tuas imperfeições empanem o brilho das tarefas sob a tua responsabilidade.

 Apaga-te quanto possas, para que a Luz do Senhor resplandeça.

 Anula-te, para que o Cristo consiga viver por ti e em ti.

 Não tenhas outra aspiração que não seja a de cumprir com os teus deveres, em louvor do Ideal que abraçaste.

 Sê a palavra de bom ânimo aos companheiros desalentados, o amigo que compreende e auxilia sem nada exigir.

 As boas obras reclamam a perseverança dos que a elas se entregam.

 Porfia no bem de todos e a vida se te fará um caminho de luz.

 Nunca desconsideres a ninguém.

 Lembra-te de que toda tarefa de amor, para se firmar entre os homens, não dispensa o concurso sábio do tempo.

Ainda hoje, o Cristo prossegue lutando pela edificação do Reino Divino na Terra.

 Ante incompreensões, serve mais.

 Ante críticas, silencia.

 Sofrendo, ora e espera por Deus.

A oportunidade que desfrutas agora no serviço do Evangelho, nas bênçãos da Doutrina Espírita, é a melhor de todas as que já tiveste para escalar os degraus da redenção.
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Bezerra de Menezes
Psicografia de Carlos. A. Baccelli
Palavras da coragem 
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MENSAGEM DO ESE:

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)

Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” 

— Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.

Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. 

Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)

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OS DOIS PIORES ADVERSÁRIOS


Se pretendes vencer em qualquer empreendimento de ordem espiritual, começa não te concedendo tempo para conversas inúteis.


Cordialmente, desembaraça-te de quem te reclame os ouvidos com assuntos urdidos pela maledicência.


Dispensa, com habilidade, aquele que te venha com confidências, envolvendo o teu nome na trama com que as trevas intentem prejudicar a tua capacidade de ação.


Não permaneças na expectativa de que os teus desafetos saibam reconhecer o teu esforço e, de público, admitam as tuas possíveis qualidades.


Interpreta todo elogio que recebas como sendo mais perigoso que toda crítica que te façam.


Vacina-te, sistematicamente, contra o melindre e o personalismo, que, em verdade, são os teus dois piores adversários no que te propões realizar sob a égide do Cristo.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará)

segunda-feira, 22 de março de 2021

Assistência aos enfermos


Toda a enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.

Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.

A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino realizando o aperfeiçoamento espiritual.

Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas, dentro do tórax. Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providência lhes destinou, a benefício deles mesmos.

Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.

O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.

A enfermidade ligeira é aviso.

A queda violenta das forças é advertência.

A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o Bem.

A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.

Todos os padecimentos do corpo se convertem, com o tempo, em claridades interiores, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.

Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura em nome d’Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.
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Neio Lúcio
Chico Xavier
Obra: Senda para Deus
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MENSAGEM DO ESE

Proveito dos sofrimentos para outrem

– Os que aceitam resignados os sofrimentos, por submissão à vontade de Deus e tendo em vista a felicidade futura, não trabalham somente em seu próprio benefício? Poderão tornar seus sofrimentos proveitosos a outrem?

Podem esses sofrimentos ser de proveito para outrem, material e moralmente: materialmente se, pelo trabalho, pelas privações e pelos sacrifícios que tais criaturas se imponham, contribuem para o bem-estar material de seus semelhantes; moralmente, pelo exemplo que elas oferecem de sua submissão à vontade de Deus. Esse exemplo do poder da fé espírita pode induzir os desgraçados à resignação e salvá-los do desespero e de suas conseqüências funestas para o futuro.

— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 31.)

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FILHOS



Educa os teus filhos e orienta-os, mas não te esqueças de que cada espírito tem seu próprio caminho.


Não conseguirás substituí-los nas experiências que devam vivenciar.


Cada qual deve aprender à custa do próprio esforço e interesse.


Não superprotejas os teus filhos, afastando-os do trabalho enobrecedor.


O trabalho, para a criança, é o complemento natural da educação.


Para os anseios evolutivos do espírito na reencarnação, as facilidades constituem um desastre.


Sem disciplina, a criança cresce à mercê das circunstâncias.


Conversa com os teus filhos e procura, desde cedo, iniciá-los na prática do bem.


Sem um ponto de referência espiritual, o teu filho se perderá no abismo da descrença.
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(De Vigiai e orai, de Carlos A. Baccelli, pelo Irmão José

domingo, 21 de março de 2021

Mas, você pode


É possível que você não consiga impedir a queda do filho amado na vala da invigilância, mas você pode auxiliá-lo a reerguer-se…

 É provável que você não possa evitar o sofrimento do companheiro que estimas como sendo alma de sua própria alma, mas você pode balsamizar-lhe as feridas…

 É possível que você não consiga perdoar de imediato, esse ou aquele irmão que o tenha magoado com palavras impensadas, mas você pode tentar esquecer o episódio, refletindo nas muitas vezes em que terá agido da mesma forma com os outros…

 É provável que você nem sempre possa concordar com as decisões tomadas pelo afeto querido, mas você pode abençoá-lo e desejar que ele seja feliz como espera ser…

 É possível que você não consiga convencer a todos quanto à sua sinceridade de propósitos, mas você pode cumprir com o seu dever sem outra preocupação que não seja a de agradar a Deus…

 É provável que você não possa se libertar de vez das inclinações infelizes que o perturbam, mas você pode dar-lhes combate permanente, alimentando a esperança de superá-las um dia…

 É possível que você não consiga, na atual encarnação, saldar na totalidade os seus débitos para com a Lei Divina, mas você pode, desde agora, adquirir créditos decisivos para o futuro, pensando no bem, desejando o bem e, sobretudo, 
vivendo no bem!…
🌻🌵🌻
André Luiz
Psicografia de Carlos. A. Baccelli
Palavras da coragem
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MNESAGEM DO ESE: 

O jugo leve

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”
Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 1 e 2.)

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APRENDIZADO DA CARIDADE


A prática da caridade sempre te ensejará as melhores lições.


Fornecerá material para as tuas reflexões em torno das bênçãos que normalmente ignoras em tua vida.


Possibilitar-te-ás enxergar o que não vês nos privilégios que desfrutas.


Abrandar-te-á o espírito de insatisfação, mostrando que em tua carência ainda existe excesso.


Que dispões em ti mesmo de infinitos recursos que simplesmente desconsideras.


Que a tua capacidade de ser útil é tão ampla quanto te parece ser a necessidade dos semelhantes.


A vivência na caridade te propiciará o amadurecimento espiritual de que só ela é capaz.


Colocará silêncio nos teus lábios, discernimento em teus ouvidos e alegria em tuas mãos.
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Livro: Vigiai e Orai
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier