sábado, 23 de agosto de 2014

Vigilância



A vigilância é o ponto alto da conduta cristã. Ela seleciona as ideias, não permitindo que a boca extravase os pensamentos indesejados, e evita que assimilemos assuntos que corroem a própria vida. Eis porque Jesus proclama, no seu Evangelho, o "Orar e Vigiar".

Livra-te dos que sentem prazer em fomentar problemas, como a gazela se safa do caçador.

Os primeiros se alegram com os infortúnios alheios, esperando desatinos; o segundo mata, por prazer.

A vigilância é o recurso divino em tuas mãos, quando não passa a desconfiança exagerada.

Não deixes de ser diligentes na própria cautela.

A alma virtuosa é uma ave de condições superiores. Todavia, morando na Terra, tem o dever de tomar certos cuidados: com o que come, com o que veste, com o que fala e com o que ouve, para não perder o poder de voar e de pensar nas glórias da vida.

Vigia a tua mente, e observa as seleções dos sentimentos.

Sê cuidadoso nos assuntos em que tocares, diante dos teus companheiros.

A tua língua pode ser um princípio de incêndio no coração de muita gente. Sê precavido nos sons que a tua boca emitir, para que não venhas a desarmonizar muitas vidas.

Quem tem senso, por onde passa sabe sempre passar com vitória.

Queremos dizer-te que tuas mãos são testemunhas do que fazes da vida. Elas retratam a tua conduta, como um espelho as tuas feições.

Coloca-te no Bem, sem pensar em retribuições, que o destino mudará a escrita delas.

Em se falando de vigilância, não gastes tempo em arrependimentos exagerados, por ter sido desregrado o teu passado. Quem pensa muito no que já foi, acaba indo com ele. Aproveita a oportunidade e faze alguma coisa de útil na tua própria educação.

O mundo avança sempre e, com ele, o progresso na graduação das nossas necessidades. Quem dormir nas estradas, fica às margens dos caminhos.

Se não percebeste, fica sabendo que a dor é a vigilância da saúde. Ela é o prenúncio do socorro.

Além de DEUS ser amor, no dizer do Evangelho, Ele é a grande diligência, regulando, segundo a segundo, todas as leis universais.

Homem, meu irmão: propiciemos às nossas inteligências oportunidades valiosas, porque os descortínios da razão, aliados com a fraternidade, levar-nos-ão à dedução de que assassinos não são somente os que tiram a vida dos companheiros, aves e animais, mas também os que matam o tempo.

Se não fosse o cuidado de Deus, não teríamos as quatro estações do ano, que regulam o ambiente no mundo em que habitais.
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CARLOS








sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Para Pensar



Diz você que a palavra do companheiro é agressiva demais;
no entanto, se você pensar nas frases contundentes que lhe saem da boca, nem de leve passará sobre o assunto.

Diz você que o amigo praticou erro grave;
contudo, se você pensar nos delitos maiores que deixou de cometer, simplesmente por fugir-lhe a oportunidade, não encontrará motivo de acusação.

Diz você haver sofrido pesada ofensa;
entretanto, se você pensar quantas vezes tem ferido os outros, olvidará, incontinenti, as falhas alheias.

Diz você que não suporta mais os trabalhos com que os familiares lhe tributam as horas, mas, se você pensar nos incômodos que a sua existência tem exigido de todos eles, não terá gosto de reclamar.

Diz você que os seus sacrifícios são muito grandes, em favor do próximo;
no entanto, se você pensar nas vidas que morrem diariamente, para que você tenha a mesa farta, decerto não falará mais nisso.

Diz você que as suas necessidades são invencíveis;
contudo, se você pensar nas privações daqueles que seriam infinitamente felizes com as sobras de sua casa, não tropeçaria na queixa.

Diz você que não pode ajudar na beneficência, em razão de velha enxaqueca;
contudo, se você pensar naqueles que jazem no leito dos hospitais, implorando um momento de alívio, não adiará seu concurso.

Diz você que não dispõe de tempo para o cultivo da caridade, mas, se você pensar nos mil e quatrocentos e quarenta minutos que você possui, cada dia, para viver na Terra, não se esconderá em semelhante desculpa.

Em todo assunto de falta e perdão, não nos demoremos visando os outros.
Pensemos em nós próprios e preferiremos fazer silêncio, extinguindo o mal.
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André Luiz
Francisco Cândido Xavier






quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Tolerância



Tolerância é caminho de paz.

Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranquilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de consequências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.
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 Emmanuel
Francisco Cândido Xavier





quarta-feira, 20 de agosto de 2014

20 dicas para ser feliz


Elogie pelo menos três pessoas por dia.

Assista ao nascer do Sol pelo menos uma vez por ano.

Tenha um aperto de mão firme.
Olhe as pessoas nos olhos.
Cante no chuveiro.

Gaste menos do que você ganha.
Saiba perdoar a si e aos outros.

Aprenda três piadas boas, mas inocentes.

Devolva tudo que pegar emprestado.
Trate a todos que você conhece como gostaria de ser tratado.

Faça novos amigos.
Saiba guardar segredos.
Não adie uma alegria.
Reconheça seus erros.
Sorria, não custa nada e não tem preço.
Não ore pedindo coisas, só sabedoria e coragem.
Dê às pessoas uma segunda chance.
Não tome nenhuma medida enquanto estiver zangado.
Dê o melhor de si no trabalho.
Jamais prive uma pessoa de esperança; pode ser que ela tenha só isso.
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Desconhecemos a autoria




terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Cansaço





Quando te sintas sitiado pelo desfalecimento de forças ou o cansaço se te insinue em forma de desânimo, para um pouco e refaze-te.

O cansaço é mau conselheiro.

Produz irritação ou indiferença, tomando as energias e exaurindo-as.

Renova a paisagem mental, buscando motivação que te predisponha ao prosseguimento da tarefa.

Por um momento, repousa, a fim de conseguires o vigor e o entusiasmo para a continuidade da ação.

Noutra circunstância, muda de atividade, evitando a monotonia que intoxica os centros da atenção e entorpece as forças.

Não te concedas o luxo do repouso exagerado, evitando tombar na negligência do dever.

Com método e ritmo, conseguirás o equilíbrio psicológico de que necessitas, para não te renderes à exaustão.

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Jesus informou com muita propriedade, numa lição insuperável, que “o Pai até hoje trabalha e eu também trabalho”, sem cansaço nem enfado.

A mente renovada pela prece e o corpo estimulado pela consciência do dever não desfalecem sob os fardos, às vezes, quase inevitáveis do cansaço.

Age sempre com alegria e produze sem a perturbação que o cansaço proporciona.
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Joanna de Ângelis




domingo, 17 de agosto de 2014

Teus Filhos


Os teus filhos são os espíritos que Deus mais diretamente te confiou à tutela.
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É a tua parte que se destaca na obra da Criação Divina.
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Em tuas mãos, eles assemelham-se à argila nas mãos do oleiro.
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Serão, em essência, o que conseguiste fazer de ti mesmo sobre a Terra.
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Junto a eles, não te descures da preciosa lição do exemplo no instituto de educação do teu próprio lar.
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Não relegues a formação dos teus filhos à responsabilidade das escolas mercenárias do mundo.
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Sem cercear-lhes a liberdade de movimento, vigia-lhes os passos titubeantes.
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Espíritos diferentes de ti, não queiras que os teus filhos te sejam a cópia fiel.
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Guarda-lhes, pois, a independência, sem induzi-los à leviandade.
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Tão importante como saber o que dizer aos teus rebentos será aprenderes a escutá-los.
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Irmão José