sábado, 6 de setembro de 2025

Do ódio ao amor


Todos cometemos erros dos quais, infelizmente, às vezes, demoramos longo tempo para despertar. 

Todo sentimento de ódio, um dia, dará lugar ao amor. 

Não há espírito que suporte a si mesmo nas vibrações infelizes de revolta e de descrença... 

Mais cedo ou mais tarde, todos procuraremos pelo Aprisco Divino, do qual voluntariamente nos afastamos, em nossos anseios de realização pessoal. 

A ilusão é uma loucura que nos possui a mente; a ambição do poder é doença da alma; o prazer desmedido é um abismo profundo ao qual nos arrojamos...

 Estamos a caminho; no entanto, apenas começamos na jornada da ascensão espiritual. 

Para nós, o Cristo ainda é uma luz de brilho distante... 

Não esmoreçamos, porém.

 Devagar, lograremos nos reerguer do pântano de nossas dores...

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Bittencourt Sampaio
Inácio Ferreira 
Carlos A.Bacelli 
Obra: Sob as Cinzas do Tempo 
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06 de setembro

Viva um dia de cada vez.

Não tente se apressar, ajeitando as coisas para amanhã, porque amanhã pode nunca vir a ser.

Aproveite plenamente o dia de hoje: aproveite como se fosse o último.

Faça todas as coisas maravilhosas que sempre quis fazer, não de qualquer maneira e apressadamente, mas com verdadeira alegria.

Seja como uma criança que não pensa no amanhã e já esqueceu o que aconteceu ontem, que vive como se só o agora importasse.

O agora é o momento mais importante que você já viveu, portanto não desperdice nem um segundo dele.

Viva sempre alerta, pronto para o que der e vier.

Vivendo assim você estará pronto e aberto para qualquer coisa que aconteça.

Mudanças virão, e com muita rapidez.

Eleve seu coração em profunda gratidão à medida que as mudanças forem chegando.

Enxergue sempre o lado melhor das mudanças que forem acontecendo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não vos afadigueis pela posse do ouro

Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.

Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. — Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.

Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. — Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)

Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus aposto-los: “Ponde-vos a caminho sem provisões.”

A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.

Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.

O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranqüilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 9 a 11.)
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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO!


Se deixamos a mágoa entrar em nossos corações pelas portas da frente, a felicidade sai pelas portas dos fundos!

Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre e ao mesmo tempo profilática, pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa volta. Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais alegres e mais otimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas manifestações.

Quando adotamos o perdão em nossos corações, estamos nos desvinculando da faixa vibratória por onde transitam as emanações mentais de inteligências voltadas para o mal; conseqüentemente, adquirimos a paz. Este é o primeiro de uma série de benefícios que a atitude do perdão nos proporciona.

Alcançamos a paz porque nos desassociamos dos pensamentos de mágoa e de rancor, impedindo que os dardos mentais envenenados, daqueles que nos magoaram, continuem nos atingindo. Com essa atitude, criamos um mundo novo dentro de nós, onde o nosso coração se transforma no guardião dos nossos pensamentos, ampliando a nossa felicidade.

Quem pensa bem e age bem, vive bem!

Se vivemos constantemente apontando as escabrosidades do mundo, sem procurar compreendê-las, estaremos nos associando mentalmente aos acontecimentos infelizes e, amanhã, poderemos nos tornar suas vítimas.
Nós somos o que pensamos e irradiamos à nossa volta exatamente o que sentimos. Todos os que se aproximam de nós são envolvidos por essa energia que emana dos nossos sentimentos e, com certeza, através dela, atrairemos para o nosso convívio todos aqueles cujos pensamentos se associam aos nossos, ou seja, os nossos afins, os que pensam e sentem como nós, encarnados e desencarnados. Então eu direi: "Diga-me o que pensas e sentes e eu te direi com quem andas!"

Aprimorar nossas atitudes, nossos pensamentos e sentimentos é uma maneira inteligente e de certa forma científica de nos libertarmos do ciclo vicioso do sofrimento. Felizes são aqueles que já acordaram e estão em luta constante em busca desse aprimoramento! Estes já estão a caminho da verdadeira felicidade. Ao passo que, aqueles que ainda se vinculam ao sentimento de mágoa e de ódio, caminham para sofrimentos e provações morais que, mais tarde, refletir-se-ão no corpo físico, provocando sérios danos à saúde.

Mesmo quando somos caluniados e feridos injustamente, é de bom alvitre optarmos pelo perdão. Entretanto, perdoar não significa conviver ou acarinhar aqueles que se fizeram nossos adversários; é uma postura íntima que devemos assumir compreendendo a ignorância daqueles que ainda não alcançaram o grau da nossa compreensão. É como perdoar as crianças pelas suas traquinagens próprias da infância.

Encontraremos forças para assumir essa atitude na sábia rogativa do Mestre, proferida nos momentos finais do seu sacrifício:

"Pai, perdoai-os; eles não sabem o que fazem".

Realmente, aqueles que tomam atitudes contrárias à felicidade de alguém, por inveja ou por ciúmes, ou por qualquer outro motivo, é vítima da própria ignorância; não sabem que, com esse comportamento, semeiam a própria infelicidade. Só se tornarão suas vítimas, aqueles que vibram na mesma faixa de ignorância.

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Nelson Moraes
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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Discernimento


O discernimento é luz no espirito.

Quem possui semelhante bússola interior não se desnorteia nos caminhos da existência. Discernimento é sinônimo de bom senso na visão mais profunda e abrangente de todos os acontecimentos que se protagonizam.

Mais que conhecimento teórico, o discernimento uma percepção espiritual que se alicerça no já vivenciado.

Quem deseja aprender a discernir nunca deve precipitar-se nas ideias que forma acerca das coisas; ao contrário, deve procurar examiná-las de todos os angulos possiveis antes de chegara qualquer conclusão.

Diz-se que a Verdade pode ser comparada a um grande espelho que caiu do céu e partiu-se em mil pedaços... Cada homem está de posse de apenas um pedaço desse espelho que, um dia, novamente inteiro, haverá de refletir a Verdade Integral.

Não nos esqueçamos de que aquele que julga os outros faz sempre atfavés de sua própria ótica.

A realidade substancial das coisas, não raro, está por detrás daquilo que vemos. Para a conquista do discernimento, a prudência é indispensável. Meditemos mais e falemos menos, procurando compreender sem aguardar compreensão, porquanto sobre o mundo o único valor que não se altera é o do bem.

Grande sinal de progresso para o homem, no que se refere ao discernimento, é a honesta identificação de suas próprias mazelas.

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Irmão José
Carlos A.Bacelli
Obra: Lições da vida
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05 de setembro

Se você escolher a Minha vontade e andar pelos Meus caminhos, você terá de fazê-lo de todo coração, sem se importar com nada.

Você terá que conviver com o mel e o fel que virão com o aprendizado da lição vital de obediência instantânea à Minha vontade.

Somente doando tudo você receberá tudo.

Nesta vida espiritual você não pode catar só os bons pedaços: é tudo ou nada.

Muitas almas gostam de escolher as partes desta vida que elas preferem e tentam ignorar as partes que não preenchem seus desejos básicos. Isto não é viver uma vida espiritual: é escolher fazer só o que você quer e não o que Eu desejo que você faça para Mim.

Se esta é a sua atitude, você não pode esperar que as coisas dêem certo.

Eu preciso de sua total entrega e dedicação antes que Eu possa operar Meus prodígios e milagres em você e através de você.

Agora que você já sabe como são as coisas, que tal começar a fazer algo a respeito?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Aquele que se eleva será rebaixado (III)

Jesus entrou em dia de sábado na casa de um dos principais fariseus para aí fazer a sua refeição. Os que lá estavam o observaram. — Então, notando que os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola, dizendo: “Quando fordes convidados para bodas, não tomeis o primeiro lugar, para que não suceda que, havendo entre os convidados uma pessoa mais considerada do que vós, aquele que vos haja convidado venha a dizer-vos: dai o vosso lugar a este, e vos vejais constrangidos a ocupar, cheios de vergonha, o último lugar. — Quando fordes convidados, ide colocar-vos no último lugar, a fim de que, quando aquele que vos convidou
chegar, vos diga: meu amigo, venha mais para cima. Isso então será para vós um motivo de glória, diante de todos os que estiverem convosco à mesa; — porquanto todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado.” (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 1 e 7 a 11.)

Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.

A mesma idéia fundamental se nos depara nesta outra máxima: Seja vosso servidor aquele que quiser tornar-se o maior, e nesta outra: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado.

Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.

O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 5 e 6.)
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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Burilamento



Se a provação te busca, não desanimes.

Segue.

Ninguém te estrague o dom de renovar a vida.

Todos vivem na Terra com lições e problemas.

Pelas próprias tendências, saberás porque sofres.

Nossa luta maior, será sempre em nós mesmos.

Segue e confia em Deus.

Deus te orientará.

🍄🌿🍄
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Assim vencerás
🍄🌿🍄

04 de Setembro

Mantenha a visão da perfeição, da harmonia e da beleza sempre à sua frente e projete-a em tudo e em todos.

Deixe que o amor que existe em você transborde como a água e se espalhe para todos igualmente.

Não permita que haja discriminação em você, porque todos fazem parte de Mim; todos são uma só família.

O amor universal começa dentro de cada indivíduo e abre seu caminho para o exterior.

Quando cada indivíduo perceber isto e deixar o amor fluir livremente, muitas mudanças ocorrerão no mundo, porque é o amor que transmuta todo ódio, inveja, ciúme, crítica e ambição desmesurada.

Estas são as qualidades que provocam guerra, destruição e morte.

O amor cria a vida - a vida infinita, a vida abundante.

O amor traz paz, alegria verdadeira e duradoura felicidade.

Acima de tudo o amor traz união e integração.

Portanto, se você enveredou por algum atalho e se perdeu, volte para o caminho do amor que leva diretamente a Mim, e você Me encontrará esperando por você bem em seu interior.

🍄🌿🍄
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🍄🌿🍄 



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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.

Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Algumas Definições 

 
Benfeitor - é o que ajuda e passa.

Amigo - é o que ampara em silêncio.

Companheiro - é o que colabora sem constranger.

Renovador - é o que se renova para o bem.

Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido - é o que se conhece.

Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.

Defensor - é o que coopera sem perturbar.

Eficiente - é o que age em benefício de todos.

Vencedor - é o que vence a si mesmo.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Agenda cristã
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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Ante a justiça


Muitas vezes, enquanto na Terra, sentimo-nos vitimados pelo destino e clamamos pela justiça do Céu.

Se a aflição, porém, te constringe a garganta qual golilha de brasas, contempla, em torno, aqueles que, conhecendo a Lei, abusam das faculdades e talentos que a vida lhes emprestou e estendem, ao redor do caminho, o pranto da desolação e o hálito da morte.
—o—
Observa os que acumulam dinheiro criando os tormentos da fome, os que se valem do poder temporário implantando a revolta e a penúria, os que aproveitam a inteligência para ferir e os que mobilizam a mocidade, instilando no próximo o desencanto e a loucura...
—o—
Repara como sorriem agora qual se o mundo lhes pertencesse, entretanto, amanhã, fanar-se-lhes-á repentinamente do domínio para encontrarem, de frente, a necessidade do reajuste nos institutos da Contabilidade Celeste.
—o—
Identifica-os hoje, quais se mostram, e lembra-te de que talvez foste também assim no pretérito - no pretérito que a Misericórdia de Deus te permite transitoriamente esquecer...
—o—
Recorda que também acionaste ouro e autoridade, raciocínio e beleza para flagelar e humilhar, chagar ou denegrir e aceita no presente o cálice de amargura por remédio feliz, capaz de lavar-te o ser, para a alegria da luz.
—o—
Não rogues justiça nos dias de tua dor e sim aumento de compaixão nos tribunais da Divina Sabedoria, restaurando a ti mesmo para seguir à frente, valoroso e sereno, na própria redenção ante a Bênção da Lei.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Construção do Amor
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03 de setembro

Doe e continue doando.

Não tente acumular nada.

Mantenha tudo fluindo livremente.

Seja talento, amor, dinheiro ou posses, mantenha o fluxo, o movimento.

Assim, tudo se multiplicará.

A força da vida em seu corpo não pode ser acumulada: precisa se manter em movimento, circulando, só assim consegue se renovar, se refrescar, dando lugar para mais força vital penetrar e possibilitando a você ser um ser vital.

E assim é com tudo; mantenha o movimento e nunca impeça o fluxo.

Observe a vida se desenrolar perfeitamente para você.

Veja seus desejos sendo realizados no momento certo. Acredite no que vai acontecer e não deixe as dúvidas penetrarem em sua consciência.

Seja sempre positivo, apesar das condições parecerem adversas, e sinta os pensamentos mesquinhos desaparecerem e serem substituídos por pensamentos de progresso e abundância.

Tenha fé absoluta que tudo vai muito bem porque Eu tenho tudo em Minhas mãos.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Indissolubilidade do casamento

Também os fariseus vieram ter com ele para o tentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? — Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.

Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? — Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. — Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério.
(S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.)

Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais.

Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.
Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, itens 1 a 4.)
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DEUS NÃO DESAMPARA


“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu.” – (Apocalipse, 2:21.)

Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.

O versículo mencionado proporciona uma idEia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.

Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis?

A Casa do Pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.

O Altíssimo fornece dádivas a todos e, na atualidade, é aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.

Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.

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Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Obra: Pão nosso
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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Nada mais constrangedor



A fim de evitares aborrecimentos desnecessários, não te esqueças de recorrer a medidas de natureza profilática:

- não especules sobre a privacidade de quem seja,

- não fales além do que te esteja sendo solicitado,

- não reivindiques posições de destaque,

- não avances o limite da conveniência,

- não te adiantes sem que tenhas sido convidado,

- não te intrometas em conversa que não te diga respeito,

- não permaneças nas proximidades de quem esteja em diálogo confidencial...

Nada mais constrangedor para aquele que, não reconhecendo qual seja o seu devido espaço, ao extrapolar em palavras e atitudes, é convidado por terceiros a permanecer estritamente no lugar que lhe pertence.

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Irmão José 
Carlos Baccelli 
Obra: Ajuda-te e o Céu te Ajudará
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02 de setembro

Se o seu desejo é trazer paz e harmonia ao mundo, comece primeiro achando a paz e a harmonia que residem em seu coração.

Falar sobre a paz é perda de tempo.

Você tem que procurar e achar aquela consciência de paz que nada nem ninguém consegue perturbar, e tem que se conservar nela.

Nesse estado de consciência você será capaz de efetivamente ajudar a trazer paz e harmonia para a vida de muitas pessoas.

Perceba conscientemente a paz e harmonia em sua própria vida primeiro e, como uma pedrinha jogada nas águas calmas de um lago, as ondas se espalharão para fora, tocando e mudando a vida de muitos "Você colhe aquilo que planta".

Plantando discórdia e desarmonia você colhe discórdia e desarmonia; plantando paz e harmonia, a colheita da paz e harmonia será grande, não somente para você como para todas as almas com as quais você entrar em contato.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

II – A Paciência

UM ESPÍRITO AMIGO

Havre, 1862

7 – A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu.

Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência.

A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir. Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos, e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto, do que quando curvamos a fronte para a terra.

Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós, e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo)
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NÃO QUEIRAS SER


A pedra de tropeço é uma bênção, no entanto não a queiras ser no caminho de alguém.

A ofensa é sempre oportunidade de crescimento interior ao ofendido, porém não queiras ser o responsável por ela.

A crítica maledicente é cinzel que, embora a contragosto, aperfeiçoa a quem se dispõe a lapidar, todavia não queiras ser o autor de seus golpes.

A trama que culmina com a derrocada de quem pretende atingir termina por ensinar-lhe vigilância, mas não queiras ser o instrumento para fazê-lo aprender o que, neste sentido, ele ainda não sabe.

Alertou-nos Jesus a respeito da necessidade do mal, contudo, em tempo e circunstância alguma, na condição de seu agente ativo ou passivo, não queiras promovê-lo na vida de quem seja.

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Irmão José
psic. Carlos Baccelli
Livro "Pai, Perdoa-lhes!"
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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Remorsos e doenças


(...)

- Patrícia, por que há tantos desequilíbrios? São muitos os desencamados perturbados e também vemos encarnados com cérebros danificados, portando doenças mentais. Esse assunto me intriga - disse Olavo.

- Você, Olavo, deu a designação certa: desequilíbrio – falei. - Encarnados, quando se alimentam demasiado, desequilibram o aparelho digestivo, e a má digestão certamente os incomodará. Do mesmo modo, podemos nos equilibrar e desequilibrar pelos nossos atos. Ações boas nos equilibram, harmonizando-nos com a perfeição. Ações más danificam o perfeito, desequilibram, trazendo sempre a doença e o sofrimento como causa desse desequilíbrio. E quando sofremos sem nos revoltar acabamos por entender que foram nossos atos negativos que motivaram nosso sofrimento. Ao mudar nossa maneira de viver, teremos aprendido mais uma lição. Se não aprendermos pelo amor, acabaremos aprendendo pela dor. A mente e o corpo não são criados por nós, apenas os desenvolvemos. Tanto a mente como o corpo anseiam pela harmonia, que compõe a natureza. Essa harmonia só é possível quando não há interesse pessoal e quando todos trabalham com um único objetivo, o do bem comum. Agindo egoisticamente, nós nos separamos espontaneamente do movimento da vida. É como se o feto recusasse o sangue da mãe que o sustenta. A mente e o corpo, privados dos fluidos cósmicos, pelo egoísmo, entram em estado de perturbação. O remorso destrutivo desequilibra bastante. Muitos, ao desencarnarem, percebem o tanto que erraram, perturbando- se demasiado e, sem um preparo especializado das Colônias [Espirituais], uma compreensão, ao reencamar passam para o corpo esse desajuste. Essas deficiências também podem ocorrer quando abusam do corpo saudável, danificando-o com drogas ou matando-o, e podem então ser privados em outra encarnação de um corpo perfeito. Também o desequilíbrio mental pode ser causado por abuso da inteligência, prejudicando os outros. As anomalias físicas não existem como punição de Deus, mas sim como consequências do nosso remorso destrutivo, de uma vivência com fins próprios, e não como participantes da humanidade. Reconhecer que erramos é fundamendamental, punirmo-nos, por incrível que pareça, é uma atitude de egoísmo. Que seria mais agradável a Deus: ser um aleijado, um peso para a sociedade, ou reconhecer nossos desacertos e preparar-nos convenientemente para ser um aqueles que constroem e enobrecem os seres humanos? Certamente a segunda hipótese.

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Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho,
 pelo Espírito Patrícia
Obra: O Voo da Gaivota
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SETEMBRO

Eu vi um poço fundo e escuro; em sua borda havia um balde amarrado em uma corda. Eu vi o balde sendo baixado para dentro do poço e, quando ele foi novamente puxado para cima e para fora da escuridão, ele estava transbordante de água clara e pura.

Eu ouvi as palavras:

Bem dentro de cada alma existe a pureza do Espírito. Procure sem pressa até encontrá-la e, então, traga-a à tona.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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01 de setembro

Você pode se elevar a grandes alturas com um coração cheio de admiração e agradecimento.

Mas, como um passarinho, você tem que decolar do chão e fazer aquele esforço especial.

Não precisa ser um esforço pesado: pode ser leve e feito com alegria.

Por que manter-se ancorado quando um pouco de ação pode mudar completamente a sua vida?

Olhe para o alto, quanto mais alto melhor.

Espere que as coisas mais maravilhosas aconteçam, não no futuro, agora.

Vá em frente com passos firmes e ritmados, com a certeza interior que você vai atingir todas as metas a que se propôs.

Por que não agir de maneira positiva ainda hoje.

Por que não começar a girar as engrenagens?

Só quando você tiver feito a sua parte você receberá toda a ajuda que necessita.

Tenha confiança em sua habilidade para desempenhar suas tarefas, porque você está se abastecendo em Mim.

Você pode fazer qualquer coisa se sua fé e confiança estiverem em Mim.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Sacrifício da própria vida (II)

– Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?

Desde que no ato não entre a intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal.

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— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 30.)
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