sábado, 15 de julho de 2023

Coragem


Mantenha sempre no mesmo nível sua coragem para o bem.

Não falamos da coragem de palavras, que é fácil.

Contar vantagens, todos contam…

Mas a coragem da luta contra seus próprios vícios é que tem valor, porque daí surgirá a vitória final.

Seja constante e persistente, caminhe reto para a frente e para o alto, e mantenha firme sua coragem na ação de cada dia em busca do ideal.

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Carlos Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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15 de julho

Você poderá ajudar a trazer o Meu céu para a terra quando perceber que EU ESTOU guiando e lhe mostrando o caminho.

Você encontrará todas as instruções dentro de si mesmo, portanto nada será capaz de desviá-lo do caminho ou fazê-lo tomar o caminho mais comprido.

Procure dentro de você, siga as suas intuições e veja os prodígios acontecerem.

Não haverá nem um momento tedioso se Eu estiver guiando e dirigindo.

Procure sempre por Mim e você sempre Me encontrará.

Não é preciso procurar muito longe; EU ESTOU em você, mas é preciso que você esteja consciente da Minha presença.

Vivendo em Mim, você estará criando o novo céu e a nova terra.

Não existe esforço na criação.

Eu disse: "Faça-se a luz", e a luz se fez.

Eu disse: "Veja o Meu novo céu e a Minha nova terra".

Portanto, faça isso e dê graças eternas, aproveitando essa oportunidade com perfeito amor, paz e harmonia.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O ponto de vista (II)

Se toda a gente pensasse dessa maneira – ou seja, e desse reduzida importância aos bens terrenos –, dir-se-ia, tudo na Terra periclitaria, porquanto ninguém mais se iria ocupar com as coisas terrenas.

Não; o homem, instintivamente, procura o seu bem-estar e, embora certo de que só por pouco tempo permanecerá no lugar em que se encontra, cuida de estar aí o melhor ou o menos mal que lhe seja possível.

Ninguém há que, dando com um espinho debaixo de sua mão, não a retire, para se não picar. Ora, o desejo do bem-estar força o homem a tudo melhorar, impelido que é pelo instinto do progresso e da conservação, que está nas leis da Natureza. Ele, pois, trabalha por necessidade, por gosto e por dever, obedecendo, desse modo, aos desígnios da Providência que, para tal fim, o pôs na Terra. Simplesmente, aquele que se preocupa com o futuro não liga ao presente mais do que relativa importância e facilmente se consola dos seus insucessos, pensando no destino que o aguarda.

Deus, conseguintemente, não condena os gozos terrenos; condena, sim, o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma. Contra tais abusos é que se premunem os que a si próprios aplicam estas palavras de Jesus: Meu reino não é deste mundo.

Aquele que se identifica com a vida futura assemelha-se ao rico que perde sem emoção uma pequena soma. Aquele cujos pensamentos se concentram na vida terrestre assemelha-se ao pobre que perde tudo o que possui e se desespera.

O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador. Mostra a solidariedade que conjuga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos. Faculta assim uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a doutrina da criação da alma por ocasião do nascimento de cada corpo torna estranhos uns aos outros todos os seres. Essa solidariedade entre as partes de um mesmo todo explica o que inexplicável se apresenta, desde que se considere apenas um ponto. Esse conjunto, ao tempo do Cristo, os homens não o teriam podido compreender, motivo por que ele reservou para outros tempos o fazê-lo conhecido.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, itens 6 e 7.)
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Aprende a estimar os outros (...) sem exigir-lhes mudanças imediatas


Não temos como sondar o íntimo real de cada pessoa e apenas Deus conhece essa realidade.
Nem nós mesmos nos conhecemos completamente.
Como então julgar e exigir? Se


Trazemos a infeliz tendência de querer corrigir os outros.
É um equívoco.
Podemos transmitir informações, falar de nossas experiências, aconselhar quando solicitados, mas a única e real maneira de ensinar com qualidade é através do exemplo, no esforço próprio de melhorar a si mesmo.
Essa é a forma didática mais eficaz para tentar ajudar alguém.
*
É do comportamento saudável e reto no bem que despertamos a atenção,
estimulando pessoas a optarem por uma vida mais equilibrada.
*
No silêncio do exemplo, podemos falar mais do que no barulho de palavras que tentam convencer.
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Antes de exigir dos outros, sejamos aqueles que espalham a esperança e harmonia, onde estejamos. Isso significa estimar, valorizar as demais pessoas.
*
Note-se que o clima de alegria reinante nos encontros de pessoas que se querem bem, que gostam de estar juntas, é resultante dessa aceitação e estima dos outros, sem exigências.
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Quando há rigidez e exigências, o ambiente e o relacionamento não fluem, gerando mal estar e constrangimentos.

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Orson Peter Carrara
Trecho do Livro: Tensão Emocional
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É possível ser bom


Há no mundo pessoas cuja bondade causa encantamento geral.

São exemplos: madre Teresa de Calcutá, irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, dentre outros.

Não há nada como a grandeza alheia para fazer a criatura perceber a própria pequenez.

Assim, o altruísmo dessas grandes almas torna as pessoas conscientes da necessidade de burilarem o próprio caráter.

Ao mesmo tempo, exemplos de virtudes tão transcendentes parecem demasiado longínquos às criaturas comuns.

Realmente, ninguém vira missionário do amor de um momento para outro.

Ocorre que o bem possui infinitas formas.

Não é necessário ser sublime para ser bom.

As virtudes são conquistas graduais do espírito, que lentamente as incorpora em seu modo de ser.

A criatura aprende a amar em um círculo restrito, composto de familiares e amigos.

Paulatinamente, ela expande o sentimento, que por fim abarca a humanidade toda.

Jesus é o perfeito exemplo do amor universal.

Malgrado as fissuras morais que ainda caracterizam a humanidade, ele nos ama profundamente.

Ainda estamos muito longe de tão sublime sentimento.

Mas em algum momento é preciso que nos decidamos pelo bem.

A vaidade faz com que o homem vincule a ideia de virtude a atos retumbantes.

Ele imagina que somente assim todos perceberiam o seu valor e o admirariam.

Nessa ótica, pequenas coisas não teriam qualquer valor.

Mas é a soma de diminutos esforços que conduz a um grande resultado.

Ademais, a felicidade, que constitui a meta real da humanidade, não se identifica com a aclamação pública.

Esse sentimento de plenitude relaciona-se com a paz de quem possui a consciência tranquila.

Ante a exortação do Cristo: “amai-vos”, torna-se evidente nosso dever de colaboração mútua.

Somente quem procura auxiliar o progresso geral realiza sua missão na Terra.

E não há como viver em paz traindo o próprio destino.

Na verdade, todos no mundo têm oportunidade de ser úteis.

Apenas o egoísmo impede a prática do bem.

Talvez ainda não tenhamos estofo moral para atos de genuíno desprendimento.

Quiçá, dedicar a vida ao bem coletivo ainda não esteja ao nosso alcance.

Mas podemos fazer o bem em nosso restrito círculo de atuação.

Embora certas atitudes sejam singelas, elas constituem os primeiros passos na direção ao sumo bem.

Por exemplo, ser bom pai, filho ou irmão.

Não é preciso ostentar virtudes angelicais para tratar bem os subordinados, para ser um bom profissional.

A gentileza com o próximo, qualquer que seja a sua situação, não demanda grande esforço.

Ser pontual, honesto e confiável também nada tem de excepcional.

Contudo, tais características são preciosas na vida em sociedade.

Imagine-se um ambiente composto exclusivamente de seres gentis, íntegros e cumpridores de seus deveres.

Não é difícil conceber o quão prazeroso seria viver nele.

O clima psíquico da Terra compõe-se da vibração de todas as pessoas que a ela se vinculam.

Está em nossas mãos colaborar para que nosso Planeta gradualmente se converta em um paraíso.

Para tal, não são necessários atos grandiosos.

Basta fazermos o bem na medida de nossas possibilidades.

Pensemos nisso!

💐🌵💐
Equipe de Redação do Momento Espírita.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 14-07-2019
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Mundo pessoal


Totalizando milhões de mundos o Universo é a Criação Perfeita de Deus.

Não olvides, porém, que pessoalmente estás em teu mundo próprio.

Sentes e pensas. Mentalizas e crias. Crias e ages.

Tens contigo aquilo que produzes.

Reflitamos nisso e perceberás que dor e alegria, discórdia e paz, temor e encorajamento, na origem, dependem exclusivamente de nós.

💐🌵💐
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Pronto socorro
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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Bênção de Deus


“Assim toda árvore boa produz bons frutos…” — JESUS — Mateus, 7.17.

“Venho, meus irmãos e meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente peta união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração.” — Cap. XVI, 14

Muitas vezes, criticamos o dinheiro, malsinando-lhe a existência, no entanto, é licito observá-lo através da justiça.

O dinheiro não compra a harmonia, contudo, nas mãos da caridade, restaura o equilíbrio do pai de família, onerado em dívidas escabrosas.

 Não compra o sol, mas nas mãos da caridade, obtém o cobertor, destinado a aquecer o corpo enregelado dos que tremem de frio.

 Não compra a saúde, entretanto, nas mãos da caridade, assegura proteção ao enfermo desamparado.

 Não compra a visão, todavia, nas mãos da caridade, oferece óculos aos olhos deficientes do trabalhador de parcos recursos.

 Não compra a euforia, contudo, nas mãos da caridade, improvisa a refeição, devida aos companheiros que enlanguescem de fome.

 Não compra a luz espiritual, mas, nas mãos da caridade, propaga a página edificante que reajusta o pensamento a tresmalhar-se nas sombras.

 Não compra a fé, entretanto, nas mãos da caridade, ergue a esperança; junto de corações tombados em sofrimento e penúria.

Não compra a alegria, no entanto, nas mãos da caridade, garante a consolação para aqueles que choram, suspirando por migalha de reconforto.

Dinheiro em si e por si é moeda seca ou papel insensível que, nas garras da sovinice ou da crueldade é capaz de criar o infortúnio ou acobertar o vício. Mas o dinheiro do trabalho e da honestidade, da paz e da beneficência, que pode ser creditado no banco da consciência tranquila, toda vez que surja unido ao serviço e à caridade, será sempre bênção de Deus, fazendo prodígios.

🌻🌿🌻
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Livro da Esperança
🌻🌿🌻

14 de julho

Tudo tem que crescer e se expandir.

Você não gostaria de permanecer criança a vida toda, precisando ser alimentado e vestido, não podendo fazer nada sozinho.

Observando uma criança, nota-se como ela tem vontade de mudar e de experimentar tudo que é novo.

Durante todo o tempo a criança está experimentando e aprendendo, crescendo e se expandindo.

Este é o processo natural de crescimento, de expansão.

Uma criança não precisa se esforçar para crescer; acontece naturalmente.

Assim é também com o surgimento da Nova Era, que já está aqui em seu meio.

Não é preciso se esforçar nem lutar para fazer parte dela; não é preciso temer o desconhecido; não é preciso se preocupar com a rapidez das mudanças e da expansão à sua volta.

Olhe à frente com verdadeira alegria e ansiedade pelo que virá.

Nada é grande demais, nada é maravilhoso demais, nada é impossível.

Veja os Meus prodígios se desdobrarem com verdadeira perfeição e dê graças eternas.

🌻🌿🌻
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌻🌿🌻






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MENSAGEM DO ESE:

Parábola do mau rico

Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. — Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, — que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ,ninguém lhas dava e os cães lhe viam lamber as chagas.

Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. — Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e Lázaro em seu seio — e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas.

Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora esta na consolação e tu nos tormentos.

Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui.
Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, — onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. — Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. — Não, meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência. — Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite.

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(S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 5.)
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Oportunidades


Aproveita cada oportunidade para agir de forma elevada.

Há quem espere extraordinários momentos e ocasiões especiais, que possivelmente não chegarão.

Não será o que faças, que te tornará grande e importante, porém como faças cada coisa que te transformará em valioso.

A árvore gigante se origina em pequenina semente.

O Cosmo é o resultado de partículas e moléculas invisíveis.

Torna-te grande nas pequeninas coisas a fim de que não te apequenes nas grandiosas.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
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NÃO BASTA VER


“E logo viu, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.”
– (Lucas, 18:43.)

A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo sincero do Evangelho.

O enfermo de boa-vontade procura primeiramente o Mestre, diante da multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança no Divino Poder.

A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa. Quase todos os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a dádiva desça aos caprichos perniciosos que lhes são peculiares, sem qualquer esforço pela elevação de si mesmos à bênção do Mestre.

Raros procuram o Cristo à luz meridiana; e, de quantos lhe recebem os dons, raríssimos são os que lhe seguem os passos no mundo.

Daí procede a ausência da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta da cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contato com a fé.

Em razão disso, a Terra está repleta dos que creem e descreem, estudam e não aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e duvidam.

Aquele que recebe dádivas pode ser somente beneficiário.

O que, porém, recebe o favor e agradece-o, vendo a luz e seguindo-a, será redimido.

É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do trabalho e do testemunho.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
🌻🌿🌻 

Características do moço cristão


Usa a bênção do poder garantindo o direito e a paz.

Procura nos mais velhos a bússola da experiência.

Ouve o bom conselho a fim de cumpri-lo.

Marcha para a frente honrando os predecessores.

Ama a liberdade na disciplina de si mesmo.

Guarda a alegria que não escarnece.

Submeta-se à natureza sem abuso.

Emprega a força para melhorar-se.

Aprende a ceder a bem de todos.

Reconhece na forma física um acidente no tempo.

Concentra-se nos interesses do Espírito imorredouro.

Busca em todas as coisas a melhor parte.

Aceita na existência humana constante aprendizado.

Estuda sempre para ser mais útil.

Ensina o caminho reto seguindo-o por sua vez.

Estima no trabalho digno a oportunidade de elevação.

Crê na vitória da bondade sem temer o mal.

Cultiva o respeito e a afabilidade sem acepção de pessoas.

Movimenta a razão para exaltar sentimentos nobilitantes.

Defende os fracos e humildes suprimindo as causas da fraqueza e da servidão.

Expande entusiasmo no progresso comum.

Descobre a felicidade no serviço aos semelhantes.

Sabe ser forte sem humilhar a ninguém.

Orienta o próprio destino num propósito sábio e edificante.

Não desiste de aplicar o Evangelho em tempo algum.

🌻🌿🌻
André Luiz
Chico Xavier
Obra: A Verdade Responde
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quinta-feira, 13 de julho de 2023

Alavanca da vida


 Através do amor, nasce a criatura no berço que o mundo lhe entretece, em fios de esperança e, com ele, desenvolve-se, respirando a existência.

E cedo, quase sempre, por amor enceguecido, afeiçoa-se ao orgulho e, por amor desgovernado, cede às teias da delinquência.

Além da morte, porém, o amor genuíno acorda o discernimento anestesiado, e no amor vigilante, convertido em remorso, volvemos todos nós às justas do trabalho, ressarcindo o gravame que nos onera a vida.

É aí, nessas atormentadas províncias das sombras, que o amor tange as almas no reajuste preciso…

Mães abnegadas que se iludiram, envenenando o mel da ternura, pedem a bênção do recomeço, a fim de recolherem, novamente, nos braços os filhos que olvidaram na irreflexão e no vício;

 pais amigos, que fizeram da proteção e da segurança sistema de tirania, voltaram de novo à Terra, sofredores e penitentes, com a missão de reunirem, a preço de mágoa e fel, o rebanho das almas que dispersaram na rebeldia;

 grandes mulheres que, por amor desorientado, intoxicaram a própria vida, rogam tarefas de sacrifício em que lavam com as águas do pranto as nódoas aflitivas que lhe marcam a rota, tanto quanto homens notáveis, que por amor desvairado se enredaram aos crimes da inteligência, suplicam as provas da frustração ou da  enfermidade com que arredam de si a chaga da loucura e a dor do arrependimento.

 É assim que por amor surge o charco da crueldade, mas também por amor brota a fonte das lágrimas que, em tudo, o purifica.

Procuremos na renúncia a nossa forma de amor, de vez que somente amando a nossa oportunidade de erguer o bem para os outros, sem cogitar do apego a nós, é que seremos arrebatados ao sol do amor triunfante, que na Terra e nos Céus, é e será sempre a alavanca da vida.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Família
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13 de julho

Almas demais desperdiçam tempo e energia pondo a culpa dos erros do mundo em todas as outras pessoas, em vez de reconhecerem que podem fazer alguma coisa de útil pelo todo se começarem pondo ordem dentro de si mesmas.

Ponha ordem em sua casa.

Quando uma pedra é lançada no meio de um lago, ondinhas se espalham para as margens, mas tudo começa com aquela pedra, tudo começa daquele centro.

Comece em si mesmo; você pode irradiar paz, amor, harmonia e compreensão para todos que estão à sua volta.

Ponha-se em ação.

Se você deseja ver um mundo melhor, faça algo a respeito e não fique apontando o dedo para as outras pessoas: recolha-se e questione o seu coração, endireitando seus erros e encontrando a resposta dentro de si mesmo.

Só então você será capaz de seguir em frente com autoridade e de dar uma real ajuda para o seu próximo e para todas as almas com as quais você entrar em contato.

As mudanças começam no indivíduo e depois se espalham para a comunidade, para a cidade, para a nação e para o mundo.

🌾🌼🌾
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Benefícios pagos com a ingratidão

Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?

Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.

Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.

E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo.

Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.

Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele.

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— Guia protetor. (Sens, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 19.)
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EM NOSSA LUTA


“Segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição.”
– Paulo. (II Coríntios, 13:10.)

Em nossa luta diária, tenhamos suficiente cuidado no uso dos poderes que nos foram emprestados pelo Senhor.

A ideia de destruição assalta-nos a mente em ocasiões incontáveis.

Associações de forças menos esclarecidas no bem e na verdade?

Somos tentados a movimentar processos de aniquilamento.

Companheiros menos desejáveis nos trabalhos de cada dia?

Intentamos abandoná-los de vez.

Cooperadores endurecidos?

Deixá-los ao desamparo.

Manifestações apaixonadas, em desacordo com os imperativos da prudência evangélica?

Nossos ímpetos iniciais resumem-se a propósitos de sufocação violenta.

Algo que nos contrarie as ideias e os programas pessoais?

Nossa intolerância cristalizada reclama destruição.

Entretanto, qual a finalidade dos poderes que repousam em nossas mãos, em nome do Divino Doador?

Responde-nos Paulo de Tarso, com muita propriedade, esclarecendo-nos que recebeu faculdades do Senhor para edificar e não para destruir.

Não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado.

Renovemos para o bem, transformemos para a luz.

O Supremo Pai não nos concede poderes para disseminarmos a morte. Nossa missão é de amor infatigável para a Vida Abundante.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Lições de Vida

Livro: Episódios Diários
Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco























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Nós, porém


Efetivamente, o caminho mais fácil para o homem do mundo é:

seguir as normas estabelecidas;

nada criar de útil;

buscar as vantagens imediatas;

estudar os lucros prováveis;

selecionar as alegrias;

colher preciosidades efêmeras;

perseguir flores passageiras;

entronizar a fantasia;

aplaudir a mentira que lhe conquiste prazeres;

descansar sempre;

nada fazer no campo do sacrifício;

prender-se às opiniões convencionais

e perder o dia com absoluto desprestígio das Bênçãos Divinas que lhe conferiram a oportunidade da existência terrestre, para, no Fim, encontrar-se com a morte do corpo, face a face.

Esse é o roteiro preferido pela maioria das criaturas.

Nós, porém, somos candidatos à Espiritualidade Superior e nosso domicílio não se fundamenta no solo da Terra.

Em nossas tarefas, somos compelidos a começar pela simplicidade da Manjedoura, escalar a montanha áspera do serviço e aguardar a partida através da Cruz.

Não esperemos outro caminho, senão aquele do Mestre Querido que buscamos.

Outra felicidade não interessa ao discípulo fiel e não podemos trair o mandato daquele Senhor, Justo e Amoroso, que nos elevou a preço de seu próprio sangue e de sua própria renúncia.

🌾🌼🌾
Nina
Chico Xavier
Obra: Doutrina e aplicação
🌾🌼🌾

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Falsos profetas


Falso profeta não é somente aquele que perturba o serviço da fé religiosa.

Sempre que negamos a execução fiel dos nossos deveres, somos mistificadores, diante da Lei Divina, que nos emprestou os dons da Terra, em favor do aprimoramento de nós mesmos.

Na maledicência, somos falsos profetas da fraternidade.

Na discórdia, somos mistificadores da paz.

 Na preguiça, somos charlatães do trabalho.

 Na indiferença, somos inimigos do dever.

 Toda vez que olvidamos as nossas obrigações de solidariedade para com os nossos semelhantes, que prejudicamos o serviço que nos cabe atender, que fugimos aos nossos testemunhos de humildade, que oprimimos as criaturas inferiores, somos falsos profetas do ideal superior que abraçamos com o Cristo.

A Terra é a nossa escola.
 O Lar é o nosso templo.
 O Próximo é o nosso irmão.
A Humanidade é a nossa família.
A Luta é o nosso aprendizado.
A Natureza é o livro sublime da vida.

Não nos esqueçamos, assim, de que, um dia, seremos chamados à prestação de contas dos talentos e dos favores que hoje desfrutamos, para resgatar o dia de ontem e santificar o dia de amanhã.

🌷🍃🌷
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Levantar e seguir
🌷🍃🌷

12 de julho

Você está totalmente rodeado de beleza.

Abra seus olhos, admire-a e dê graças constantemente.

Permita que a beleza o transforme e o inspire para o seu mais alto e melhor grau.

A beleza faz emergir o que há de melhor em você e o une com o mais alto.

A beleza que existe em seu interior não pode ser contida, portanto, deixe que ela irradie.

Preencha seu coração e sua mente com lindos pensamentos e Me reflita, porque EU SOU a beleza.

Procure pela beleza em tudo, porque só procurando cuidadosamente é que você a encontrará.

Eleve-se acima das coisas sórdidas e feias da vida, porque assim você poderá ajudar a transformá-las e transmutá-las.

A beleza está nos olhos de quem olha, está bem dentro de você.

Siga por este dia determinado a enxergar a beleza em tudo e em todos, e assim será.

Amor e beleza caminham de mãos dadas, portanto, permita que o Meu amor universal flua livremente em você e através de você, gerando unidade e união.

🌷🍃🌷
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌷🍃🌷




 


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MENSAGEM DO ESE:

Fazer o bem sem ostentação

Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. — Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; — a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)

Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. — Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. — Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)

Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.

Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.

E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho.

As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”

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Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 1 a 3.)
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Do vale para o monte


Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois. - Jesus
(Lucas. Cap. 13 - v. 33)

A vida do homem na Terra, assemelha-se a uma longa caminhada.

Do berço ao túmulo, despontam os obstáculos que buscam entravar-lhe os passos...

Lutas dentro de casa.

Incompreensão de amigos.

Dificuldades no trabalho.

Adversários gratuitos.

Surpresas desagradáveis.

Convites ao prazer.

Cada problema que surge, lhe exige determinada cota de tempo e de sacrifício para ser solucionado.

Mas, embora as forças lhe sejam paulatinamente consumidas, é imprescindível seguir adiante, sendo fiel a Deus em todas as circunstâncias.

Perseverar no bem, ainda que por entre lágrimas.

Avançar sempre, mesmo que sozinho.

Subir do vale para o monte, olvidando pedradas e zombarias.

Agradecer a cruz e perdoar os próprios algozes.

Abrir os braços para o mundo num gesto de suprema renúncia e, finalmente, erguer os olhos para os Céus, confiando-se às mãos misericordiosas e justas do Senhor.

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Irmão José
Carlos Baccelli
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DE ÂNIMO FORTE


“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação.”
– Paulo. (II Timóteo, 1:7.)

Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se.

Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.

A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.

Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?

Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.

Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos.

Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?

Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos dEle para a eterna melodia do bem no mundo.

Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranquilize e ajude a nós mesmos? como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?

Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”.

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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz”
psic. Chico Xavier
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De parte a parte


Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.

Terá você perdido valores materiais de alta expressão?

Prossiga nos encargos que a vida lhe confiou e, através das suas atividades no bem, Deus lhe doará outros de maior importância.

Está você doente?

Não olvide tratar-se com os recursos ao seu alcance e Deus lhe restaurará, tanto quanto possível, as suas disponibilidades de saúde.

Desgostos e contratempos?

Entregue se ao serviço, em favor dos semelhantes, e Deus lhe dissipará qualquer sombra do coração.

Ofensas e injúrias?

Perdoe sinceramente, sejam quais sejam, e Deus auxiliará você a esquecê-las.

Provações e amarguras?

Recorde quanto bem você pode realizar com o tempo ou com as energias, ao seu dispor, e Deus transformará seus desenganos em novas alegrias.

Terá você cometido algum erro?

Procure conscientemente reparar a própria falta e Deus lhe dotará o coração com as oportunidades e meios de corrigenda.

Algum problema difícil?

Busque atuar invariavelmente para o bem e Deus lhe orientará os pensamentos e os passos para a melhor solução.

Não tema atropelos ou embaraços na experiência em que se encontra, porque se você caminha na existência oferecendo aos outros o melhor de você mesmo, Deus proverá sua vida com todos os agentes que se lhe façam necessários à paz.

Em qualquer dificuldade ou tribulação em que se veja, continue agindo para o bem, entregando ao próximo a sua parte de trabalho e paciência, boa vontade e compreensão e estejamos convencidos, em qualquer tempo, de que nunca nos faltará a parte de Deus.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da paz
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