sábado, 7 de setembro de 2024

Independência do Brasil



Por todo o País se fazem presentes as comemorações.

São desfiles militares, escolares, civis. Discursos, bandas, orquestras.

Evoca-se 1822, em verso e prosa.

Enaltece-se Dom Pedro I como o libertador.

Desde a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa, não regressando a Portugal, estava proclamada a Independência do Brasil.

O príncipe tinha suas noites povoadas de sonhos de amor à liberdade.

Desenvolvia no Espírito as noções da solidariedade humana.

Não representava o tipo ideal necessário à realização dos projetos espirituais, mas era voluntarioso. E ele era a autoridade.

Os patriotas já não pensavam noutra coisa que não fosse a organização política do Brasil.

A imprensa da época concentrava as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da pátria.

As pessoas viviam a expectativa. Todos os corações aguardavam.

Então, no retorno da sua viagem a São Paulo, um correio leva ao conhecimento de Dom Pedro as novas imposições das cortes de Lisboa.

Ali mesmo, nas margens do Ipiranga, ele deixa escapar o grito: Independência ou morte!

Sem suspeitar, Dom Pedro I era dócil instrumento de um emissário Divino, que velava pela grandeza da pátria.

Consumou-se o fato e, logo, os versos do Hino da Independência eram cantados: Já podeis da pátria filhos, ver contente a mãe gentil. Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil.

A Independência do Brasil foi fruto do intenso trabalho das hostes espirituais junto aos homens. Muitos homens deram a vida por este ideal.

São passados cento e noventa e cinco anos da nossa independência.

Olhamos o nosso imenso País, um gigante geográfico e nos indagamos: Somos realmente livres?

A verdadeira independência é moral.

Enquanto prosseguem vigentes o jeitinho brasileiro e a lei de Gerson não seremos livres.

Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos, fiéis aos nobres ideais, seremos livres.

Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais bela.

Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as estrelas do pano pátrio brilharão com maior intensidade.

Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de todos nós, o branco do pavilhão nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a paz.

Para que o progresso real se instale, é necessário que as individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no crescimento coletivo.

Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso gigante.

Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos dormem. A mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o esforço.

Se quisermos, e só se quisermos, poderemos tornar verdadeira, desde agora a assertiva espiritual: Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho.

Coração que pulsa, que ama, que não relega ao abandono os seus filhos. E tanto quanto pode, recebe e ampara os filhos de outros solos.

Pátria do Evangelho que irradia o bem, que serve de modelo, que luta pela justiça, pela verdade.

Independência moral. Crescimento real. Vamos todos começar neste dia a lutar por tais objetivos?

* * *

Relatam as tradições espirituais que Tiradentes, morto em 1792, continuou após a sua morte, a trabalhar pela Independência do Brasil.

Ele estava com o príncipe regente Dom Pedro no grito do Ipiranga.

Isso demonstra que os Espíritos, mesmo abandonando a carne, prosseguem nos ideais abraçados.

Os Espíritos, como os homens, amam o torrão que lhes serviu de berço, se interessam pelas coletividades, trabalham pelo bem geral.

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Redação do Momento Espírita, com base nos cap.18 e 19 do livro Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, pelo Espírito
Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.
Em 7.9.2017.
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07 de setembro

Na próxima vez que você tiver que fazer uma tarefa que não lhe agrada, pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la.

Pense que você estará fazendo o trabalho por Mim, e se o seu amor por Mim é como deveria ser, então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição.

E mais, você perceberá que lhe sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer.

Não desperdice seu tempo tentando se convencer que você não tem tempo e é muito ocupado.

Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito.

Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa.

Começando o dia da maneira certa, com o coração cheio de amor e gratidão e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente, você vai atrair tudo isso para si mesmo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O que se deve entender por pobres de espírito

Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)
A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.

Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.

Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.

Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.

Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 1 e 2.)
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Vergonha de Ser Honesto

 

O brasileiro Rui Barbosa, grande jurista e diplomata, notável escritor, além de extraordinário orador, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade.

Escreveu ele: "de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."

A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões. Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que "todo mundo faz".

Esse é um lamentável equívoco, fácil de perceber com algumas reflexões.

Considere que você é um espírito livre e independente, que sobrevive à morte do corpo físico, e que receberá das leis da vida, conforme suas obras.

Considere, ainda, que você chegou ao mundo só, e só retornará, quando chegar a sua hora.
Você, e somente você, responderá por suas ações, ninguém mais.

Mesmo que "todo mundo faça", cada um será responsabilizado, individualmente, diante da própria consciência. Dessa forma, não permita que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, arraste você também para o lodaçal.

Lembre-se de que diante da sua consciência você estará sempre só, sem testemunha de defesa, a não ser seus atos nobres. Não vale a pena abrir mão do único patrimônio que realmente lhe pertence, que é a honradez, por algum dinheiro ou benefício escuso, que terá que deixar na aduana do túmulo. A dignidade é o patrimônio mais valioso que alguém pode ter. Não o desperdice com coisas efêmeras que pertencem à Terra.

E o que é mais interessante, é que até as pessoas desonestas preferem contar com pessoas dignas, em quem possam confiar... Estranho paradoxo! Por mais que se diga que a desonestidade está em alta, temos visto verdadeiros impérios desabando por causa da falta de ética.

Temos visto empresas e instituições de prestígio, bancos sólidos, vindo abaixo por forjar resultados, fraudar documentos, enganar, extorquir...

Empresas que não trabalham com transparência estão perdendo seus investidores, que preferem apostar numa relação de confiança. Pode-se perceber que no meio econômico a confiança ainda é o capital que mais atrai e multiplica o dinheiro.

Ninguém, em sã consciência, investe em instituições ou empresas nas quais não confia.
E é importante lembrar que as empresas são dirigidas por pessoas. E são as pessoas que dão confiabilidade ou não aos negócios.

Portanto, é sempre o indivíduo o portador dos valores morais capazes de gerar confiança, a única base capaz de sustentar tanto os negócios quanto as amizades.

Sem dúvida essas reflexões são oportunas e devem nos fazer pensar a respeito.
Afinal, se a desonestidade se tornar regra geral de conduta, o que será da nossa sociedade?
Portanto, vergonha de ser honesto: jamais!
Pense nisso, e não contribua para turvar o lago da esperança com os detritos da desonestidade.

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Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita
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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Auxílio eficiente


“E abrindo a sua boca os ensinava.” — (MATEUS, 5.2)

 O homem que se distancia da multidão raramente assume posição digna à frente dela.

 Em geral, quem recebe autoridade cogita de encastelar-se em zona superior.

Quem alcança patrimônio financeiro elevado costuma esquecer os que lhe foram companheiros do princípio e traça linhas divisórias humilhantes para que os necessitados não o aborreçam.

Quem aprimora a inteligência, quase sempre abusa das paixões populares facilmente exploráveis.

 E a massa, na maioria das regiões do mundo, prossegue relegada a si própria.

 A política inferior converte-a em joguete de manobra comum.

O comércio desleal nela procura o filão de lucros exorbitantes.

 O intelectualismo vaidoso envolve-a nas expansões do pedantismo que lhe é peculiar.

 De época em época, a multidão é sempre objeto de escárnio ou desprezo pelas necessidades espirituais que lhe caracterizam os movimentos e atitudes.

 Raríssimos são os homens que a ajudam a escalar o monte iluminativo. Pouquíssimos mobilizam recursos no amparo social.

 Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente. Observando que os filhos do povo se aproximavam d’Ele, começou a ensinar-lhes o caminho reto, dando-nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos.

 Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo. Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Vinha de luz
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06 de setembro

Viva um dia de cada vez.

Não tente se apressar, ajeitando as coisas para amanhã, porque amanhã pode nunca vir a ser.

Aproveite plenamente o dia de hoje: aproveite como se fosse o último.

Faça todas as coisas maravilhosas que sempre quis fazer, não de qualquer maneira e apressadamente, mas com verdadeira alegria.

Seja como uma criança que não pensa no amanhã e já esqueceu o que aconteceu ontem, que vive como se só o agora importasse.

O agora é o momento mais importante que você já viveu, portanto não desperdice nem um segundo dele.

Viva sempre alerta, pronto para o que der e vier.

Vivendo assim você estará pronto e aberto para qualquer coisa que aconteça.

Mudanças virão, e com muita rapidez.

Eleve seu coração em profunda gratidão à medida que as mudanças forem chegando.

Enxergue sempre o lado melhor das mudanças que forem acontecendo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não vos afadigueis pela posse do ouro

Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.

Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. — Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.

Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. — Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)

Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus aposto-los: “Ponde-vos a caminho sem provisões.”

A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.

Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.

O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranqüilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 9 a 11.)
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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO!


Se deixamos a mágoa entrar em nossos corações pelas portas da frente, a felicidade sai pelas portas dos fundos!

Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre e ao mesmo tempo profilática, pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa volta. Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais alegres e mais otimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas manifestações.

Quando adotamos o perdão em nossos corações, estamos nos desvinculando da faixa vibratória por onde transitam as emanações mentais de inteligências voltadas para o mal; conseqüentemente, adquirimos a paz. Este é o primeiro de uma série de benefícios que a atitude do perdão nos proporciona.

Alcançamos a paz porque nos desassociamos dos pensamentos de mágoa e de rancor, impedindo que os dardos mentais envenenados, daqueles que nos magoaram, continuem nos atingindo. Com essa atitude, criamos um mundo novo dentro de nós, onde o nosso coração se transforma no guardião dos nossos pensamentos, ampliando a nossa felicidade.

Quem pensa bem e age bem, vive bem!

Se vivemos constantemente apontando as escabrosidades do mundo, sem procurar compreendê-las, estaremos nos associando mentalmente aos acontecimentos infelizes e, amanhã, poderemos nos tornar suas vítimas.
Nós somos o que pensamos e irradiamos à nossa volta exatamente o que sentimos. Todos os que se aproximam de nós são envolvidos por essa energia que emana dos nossos sentimentos e, com certeza, através dela, atrairemos para o nosso convívio todos aqueles cujos pensamentos se associam aos nossos, ou seja, os nossos afins, os que pensam e sentem como nós, encarnados e desencarnados. Então eu direi: "Diga-me o que pensas e sentes e eu te direi com quem andas!"

Aprimorar nossas atitudes, nossos pensamentos e sentimentos é uma maneira inteligente e de certa forma científica de nos libertarmos do ciclo vicioso
do sofrimento. Felizes são aqueles que já acordaram e estão em luta constante em busca desse aprimoramento! Estes já estão a caminho da verdadeira felicidade. Ao passo que, aqueles que ainda se vinculam ao sentimento de mágoa e de ódio, caminham para sofrimentos e provações morais que, mais tarde, refletir-se-ão no corpo físico, provocando sérios danos à saúde.

Mesmo quando somos caluniados e feridos injustamente, é de bom alvitre optarmos pelo perdão. Entretanto, perdoar não significa conviver ou acarinhar aqueles que se fizeram nossos adversários; é uma postura íntima que devemos assumir compreendendo a ignorância daqueles que ainda não alcançaram o grau da nossa compreensão. É como perdoar as crianças pelas suas traquinagens próprias da infância.

Encontraremos forças para assumir essa atitude na sábia rogativa do Mestre, proferida nos momentos finais do seu sacrifício:

"Pai, perdoai-os; eles não sabem o que fazem".

Realmente, aqueles que tomam atitudes contrárias à felicidade de alguém, por inveja ou por ciúmes, ou por qualquer outro motivo, é vítima da própria ignorância; não sabem que, com esse comportamento, semeiam a própria infelicidade. Só se tornarão suas vítimas, aqueles que vibram na mesma faixa de ignorância.

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Nelson Moraes
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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Afirmação e ação



“Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra.” - (João, 4:34.)

Aqui e ali, encontramos crentes do Evangelho invariavelmente prontos a alegar a boa intenção de satisfazer os ditames celestiais. Entregam-se alguns à ociosidade e ao desânimo e, com manifesto desrespeito às sagradas noções da fé, asseguram ao amigo ou ao vizinho que vivem atendendo às determinações do Todo-Poderoso.

Não são poucos os que não prevêem, nem providenciam a tempo e, quando tudo desaba, quando as forças inferiores triunfam, eis que, em lágrimas, declaram que foram obedecidas as ordens do Altíssimo.

No que condiz, porém, com a atuação do Pai, urge reconhecer que, se há manifestação de sua vontade, há, simultaneamente, objetivo e finalidade que lhe são consequentes.

Programa elevado, sem concretização, é projeto morto.

Deus não expressaria propósitos a esmo.

Em razão disso, afirmou Jesus que vinha ao mundo fazer a vontade do Pai e cumprir-lhe a obra.

Segundo observamos, não se reportava somente ao desejo paternal, mas igualmente à execução que lhe dizia respeito.

Não é razoável permanecer o homem em referências infindáveis aos desígnios do Alto, quando não cogita de materializar a própria tarefa.

O Pai, naturalmente, guarda planos indevassáveis acerca de cada filho. É imprescindível, no entanto, que a criatura coopere na objetivação dos propósitos divinos em si própria, compreendendo que se trata de lamentável abuso muita alusão à vontade de Deus quando vivemos distraídos do trabalho que nos compete.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Vinha de Luz
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05 de setembro

Se você escolher a Minha vontade e andar pelos Meus caminhos, você terá de fazê-lo de todo coração, sem se importar com nada.

Você terá que conviver com o mel e o fel que virão com o aprendizado da lição vital de obediência instantânea à Minha vontade.

Somente doando tudo você receberá tudo.

Nesta vida espiritual você não pode catar só os bons pedaços: é tudo ou nada.

Muitas almas gostam de escolher as partes desta vida que elas preferem e tentam ignorar as partes que não preenchem seus desejos básicos. Isto não é viver uma vida espiritual: é escolher fazer só o que você quer e não o que Eu desejo que você faça para Mim.

Se esta é a sua atitude, você não pode esperar que as coisas dêem certo.

Eu preciso de sua total entrega e dedicação antes que Eu possa operar Meus prodígios e milagres em você e através de você.

Agora que você já sabe como são as coisas, que tal começar a fazer algo a respeito?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Aquele que se eleva será rebaixado (III)

Jesus entrou em dia de sábado na casa de um dos principais fariseus para aí fazer a sua refeição. Os que lá estavam o observaram. — Então, notando que os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola, dizendo: “Quando fordes convidados para bodas, não tomeis o primeiro lugar, para que não suceda que, havendo entre os convidados uma pessoa mais considerada do que vós, aquele que vos haja convidado venha a dizer-vos: dai o vosso lugar a este, e vos vejais constrangidos a ocupar, cheios de vergonha, o último lugar. — Quando fordes convidados, ide colocar-vos no último lugar, a fim de que, quando aquele que vos convidou chegar, vos diga: meu amigo, venha mais para cima. Isso então será para vós um motivo de glória, diante de todos os que estiverem convosco à mesa; — porquanto todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado.” (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 1 e 7 a 11.)

Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.

A mesma idéia fundamental se nos depara nesta outra máxima: Seja vosso servidor aquele que quiser tornar-se o maior, e nesta outra: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado.

Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.

O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 5 e 6.)
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Piedade em Casa


Não aguardes as ocorrências da dor para desabotoares a flor da piedade no coração.

Sê afável com os teus, sê gentil em casa, sê generoso onde estiveres.

No lar, encontrarás múltiplas ocasiões, cada dia, para o cultivo da celeste virtude.

Tolera, com calma silenciosa, a cólera daqueles que vivem sob o teto que te agasalha.

Não pronuncies frases de acusação contra o parente que se ausentou por algumas horas.

Não te irrites contra o irmão enganado pela vaidade ou pelo orgulho que se transviou nos vastos despenhadeiros da ilusão.

Na tarefa de esposo, desculpa a fraqueza ou a exasperação da companheira, nos dias cinzentos da incompreensão; e, no ministério da esposa, aprende a perdoar as faltas do companheiro e a esquece-las, a fim de que ele se fortaleça no crescimento do bem.

Se és pai ou mãe, compadece-te de teus filhos, quando estejam dominados pela indisciplina ou pela cegueira; e, se és filho ou filha, ajuda aos pais, quando sofram nos excessos de rigorismo ou na intemperança mental.

Compreende o irmão que errou e ajuda-o para que não se faça pior, e capacita-te de que toda revolta nasce da ignorância para que as tuas horas no lar e no mundo sejam forças de fraternidade e de auxílio.

Quando estiveres à beira da impaciência ou da ira, perdoa setenta vezes sete vezes e adota o silêncio por gênio guardião de tua própria paz.

Compadece-te sempre.

Se tudo é desespero e conturbação, onde te encontras, compadece-te ainda, ampara e espera, sem reclamar.

Guarda a piedade, entre as bênçãos do trabalho.

Habituemos-nos a ignorar todo o mal, fazendo todo o bem ao nosso alcance.

A piedade do Senhor, nas grandes crises da vida, transformou-se em perdão com bondade e em ressurreição com serviço incessante pelo soerguimento do mundo inteiro.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Alvorada do Reino
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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O escopo da dor



 Não se pode fugir à provação.

É a dor que burila os corações para a felicidade perfeita. 

Sob o trabalho do seu escopo muito sofremos; ela, porém, está fazendo a arte animada e inimitável da vida que é a obra de Deus.

Coragem e resignação! Perseverança e fé!

Sobretudo muita humildade.

 Deus derrame a paz em nossos lares e em nossos corações!

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Margarida
Chico Xavier
Obra: Aceitação e vida
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04 de Setembro

Mantenha a visão da perfeição, da harmonia e da beleza sempre à sua frente e projete-a em tudo e em todos.

Deixe que o amor que existe em você transborde como a água e se espalhe para todos igualmente.

Não permita que haja discriminação em você, porque todos fazem parte de Mim; todos são uma só família.

O amor universal começa dentro de cada indivíduo e abre seu caminho para o exterior.

Quando cada indivíduo perceber isto e deixar o amor fluir livremente, muitas mudanças ocorrerão no mundo, porque é o amor que transmuta todo ódio, inveja, ciúme, crítica e ambição desmesurada.

Estas são as qualidades que provocam guerra, destruição e morte.

O amor cria a vida - a vida infinita, a vida abundante.

O amor traz paz, alegria verdadeira e duradoura felicidade.

Acima de tudo o amor traz união e integração.

Portanto, se você enveredou por algum atalho e se perdeu, volte para o caminho do amor que leva diretamente a Mim, e você Me encontrará esperando por você bem em seu interior.

🍄🌿🍄
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🍄🌿🍄







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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.

Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Algumas Definições



Benfeitor - é o que ajuda e passa.

Amigo - é o que ampara em silêncio.

Companheiro - é o que colabora sem constranger.

Renovador - é o que se renova para o bem.

Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido - é o que se conhece.

Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.

Defensor - é o que coopera sem perturbar.

Eficiente - é o que age em benefício de todos.

Vencedor - é o que vence a si mesmo.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Agenda cristã
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terça-feira, 3 de setembro de 2024

O maior desafio


Cada um de nós tem desafios diferentes.

A vida é feita de desafios diários.

Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.

Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.

Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar.

É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.

Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.

É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma.

É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.

Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.

Ser um ás no esporte.

Ser o primeiro da classe.

Passar no vestibular.

Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego.

Ser aceito pela sociedade.

Ser amado.

Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.

É ser otimista quando os demais estão pessimistas.

Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua.

É saber sonhar e ir em frente.

É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.

Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.

Fazer o que promete.

Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro.

Ir em frente.

Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...

Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.

Então, o maior desafio é fazer.

E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro.

Ou porque mora numa casa amarela.

Ou porque não teve tempo.

Aprenda com seus erros.

Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente.

Agora você já sabe que daquele jeito não dá.

Você pode treinar mais.

Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos.

Ou com amigos dos seus amigos.

Pode tentar novas ideias.

Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.

Você pode fazer o que quiser.

Só não pode é sentir pena de si mesmo.

Você não pode desistir de seus sonhos.

* * *
Problemas são desafios.

Dificuldades são testes de promoção espiritual.

Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.

Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.

O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.

Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.

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Redação do Momento Espírita, a partir de carta assinada por Fernando Botelho e endereçada a um cego, de nome Juliano, residente em Curitiba, e do cap. 9 da obra Convites da Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de.Ângelis, ed. LEAL.
Disponível no CD Momento Espírita, coletânea v 8/9, ed. FEP.

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03 de setembro

Doe e continue doando.

Não tente acumular nada.

Mantenha tudo fluindo livremente.

Seja talento, amor, dinheiro ou posses, mantenha o fluxo, o movimento.

Assim, tudo se multiplicará.

A força da vida em seu corpo não pode ser acumulada: precisa se manter em movimento, circulando, só assim consegue se renovar, se refrescar, dando lugar para mais força vital penetrar e possibilitando a você ser um ser vital.

E assim é com tudo; mantenha o movimento e nunca impeça o fluxo.

Observe a vida se desenrolar perfeitamente para você.

Veja seus desejos sendo realizados no momento certo. Acredite no que vai acontecer e não deixe as dúvidas penetrarem em sua consciência.

Seja sempre positivo, apesar das condições parecerem adversas, e sinta os pensamentos mesquinhos desaparecerem e serem substituídos por pensamentos de progresso e abundância.

Tenha fé absoluta que tudo vai muito bem porque Eu tenho tudo em Minhas mãos.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Indissolubilidade do casamento

Também os fariseus vieram ter com ele para o tentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? — Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.

Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? — Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. — Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério.
(S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.)

Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais.

Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.
Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, itens 1 a 4.)
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Força Interior


Não menosprezes a força interior que Deus te conferiu como dom natural.

Essas energias superiores estão em ti, basta somente que as liberte e um fluxo energético te guiará melhor ante tua própria existência.

O acontecimento não é o que ocorreu, mas sim o que fazes com aquilo que ocorreu.
Podes tornar pior ou suavizar tuas tribulações pelo jeito com que reages a elas.

Tua dor será sanada.
Teu conflito, extirpado.
Tua ansiedade, apaziguada.
Tuas buscas sempre encontrarão porto feliz.

Usa abundantemente tua luz interior e terás maior lucidez e discernimento em tua casa mental.

As soluções fluirão mais fáceis se te integrares nesta força íntima que habitam em ti, pois és herdeiro de Deus.
Ele habita em teu âmago;
busca-O, e essas potencialidades divinas estarão mais disponíveis em ti mesmo.
Assim, a harmonia e a serenidade estarão contigo, reforçando o elo que te liga à Divina Providência.

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Hammed
Francisco do Espírito Santo Neto
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