quarta-feira, 15 de junho de 2022

Lembranças de paz


 Reconhecer — mas reconhecer mesmo —, que trabalhando e servindo estamos, acima de tudo, cooperando em favor de nós próprios.

Perseverança no trabalho de execução dos compromissos que assumimos significa noventa por cem na soma do êxito.

 Não desestimar a importância e o valor de pessoa alguma.

 Nos instantes de crise, usar o silêncio ao invés do azedume.

 Zangar-se alguém será sempre dilapidar a própria tarefa.

Perdão para as faltas alheias é a melhor forma de alcançar a desculpa dos outros em nossos próprios erros.

 Observar o sinal vermelho para o mal no trânsito das palavras.

Um gesto de simpatia ou gentileza pode ser a chave para a solução de muitos problemas.

 Perfeitamente possível administrar a verdade sem ferir, desde que esteja no bálsamo da bondade ou no veículo da esperança.

Nunca nos esquecermos de que a paciência favorece o socorro de Deus.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Encontro de paz
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15 de junho

Você tem um grande poder nas mãos: use-o corretamente para o bem do todo. 

O poder pode ser usado positiva ou negativamente, é uma simples questão de escolha. 

Quando você quer somente os melhores resultados e o usa positivamente, as coisas mais maravilhosas acontecem. 

O poder da eletricidade usado positivamente pode pôr enormes máquinas em movimento; ele pode iluminar grandes cidades, pode realizar prodígios. 

Mas quando é mal usado, os resultados podem ser devastadores. 

O mesmo acontece com o poder espiritual, que pode ser ainda maior: ele está aí, esperando para ser usado, mas da maneira correta. 

Então, só o melhor pode acontecer e você presenciará os prodígios se sucederam em total perfeição. 

As almas que já estão prontas e preparadas para usar corretamente esse poder estão sendo empregadas neste momento para ajudar a trazer o novo céu e a nova terra.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

A beneficência

A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam. Oh! pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão! Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros! Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representantes da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras, quando vedes nelas os semblantes macerados refulgirem subitamente de esperança, porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como agudo punhal, se lhes enterravam nos corações maternos: “Estou com fome!...” Oh! compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero! Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio; ide em socorro, sobretudo, das misérias ocultas, por serem as mais dolorosas! Ide, meus bem-amados, e tende em mente estas palavras do Salvador: “Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!”

Caridade! sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade. Praticando-te, criarão eles para si infinitos gozos no futuro e, enquanto se acharem exilados na Terra, tu lhes serás a consolação, o prelibar das alegrias de que fruirão mais tarde, quando se encontrarem reunidos no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de satisfação de que gozei na Terra. Que os meus irmãos encarnados creiam na palavra do amigo que lhes fala, dizendo-lhes: É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida. Oh! quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós; vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame! Quanto bem a fazer! 

Oh! não vos queixeis; ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento! Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!... 

– Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 11.)

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Afetos


O problema de afetividade, na Terra, tem raízes profundas no passado espiritual de cada homem, como consequência natural de antigos comportamentos, em relação aos inapreciáveis valores da vida.

Constitui regra fundamental, na Legislação Divina, que cada ser possuirá, no trânsito carnal, quanto lhe signifique oportunidade de ascensão espiritual, devendo responder pela aplicação dos bens que flua, seja nas largas faixas da saúde, da felicidade e da fortuna ou da dificuldade econômica, do sofrimento e da soledade.

Todo desperdício, em qualquer circunstância, faz-se geratriz de escassez. Da mesma forma, todo uso desordenado torna-se fator de abuso e desequilíbrio, em complicado processo de saturação...

As amplas expressões da efetividade que antes desfrutavas, transformaste, por negligência ou insânia, em rota estreita de padecimento, por onde agora carpes amargos estados dalma.

O que ora te falta, arrojaste fora.

Quem hoje te significa muito e é disputado por competidores vigorosos em relação as tuas fracas possibilidades, já não te pertence. Mesmo que te doam as fibras do coração aceitar esta situação, resigna-te às circunstâncias punitivas e prossegue sem desfalecimento. 

Não te atires em lôbrega disputa.

O que agora não consigas, ser-te-á ofertado depois, se te credenciares através de merecimento superior.

O amor entre as criaturas, não raro, se faz cadeia ou algema, quando o desatino não converte em escravidão ou loucura.

Olha em derredor: há necessidades de muito porte, pranteando aflições mais rudes que as tuas. Aqui é a fome, ali é a enfermidade, além é a obsessão avassalando antigos comparsas do desregramento... Carpem, é verdade, necessitando, no entanto, de socorro.

Transforma, assim as conchas das tuas mãos vazias de carícias recebidas e envolve esses outros caminhantes da amargura e da solidão com a ternura que podes ofertar.

Certamente, o teu é o drama da falta de alguém que te possa refertar o espírito, dando-te tranquilidade, segurança.

Estará, porém, alguém, na roupagem carnal, em regime de harmonia? Ignoras os infortúnios dos que sorriem, aparentando felicidade e não sabes das inquietações do que são objeto os que te parecem roubar a quem amas, cavando abismos de distâncias entre o ser amado e tu, mas que, afinal, será despenhadeiro para a precipitação, na queda, em cuja borda se encontram...

Não te desgastes pela sofreguidão da posse dos afetos que pensam ou desejam ir adiante, ou sofrem pela constrição da tua presença.

Um dia, separar-te-ás deles pela desencarnação.

Os amores verdadeiros se refarão, os demais serão experiências para o futuro eterno.

Prepara-te a pouco e pouco, para esse momento.

Nem apego exagerado, nem indiferença mórbida.

Aumenta as províncias da tua afetividade, libertando-te das amarras que te atam a pessoas e coisas, irrigando mentes e corações que defrontes, com as alegrias que gostarias de gozar, mas que, por enquanto, ainda não podes desfrutar.

Não tomes, assim, dos outros o que te chega tardiamente, nem compliques o amanhã, considerando as dificuldades que hoje te maceram.

E se parecer-te difícil chegar ao fim do compromisso, na atual reencarnação, porque te sintas a sós, reflete na misericórdia de Nosso Pai e nos amores que te esperam, vencida a distância que te separa das praias felizes que atingirás, logo mais, onde estarão os que te precederam e te amam em caráter de totalidade.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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Contra o Perigo


"E digo-vos que todo aquele que me confessar, diante dos homens, também o filho do homem o confessará, diante dos anjos de Deus." - Jesus (Lucas, 12:8)

Muitos companheiros de labor Evangélico supõem que confessar o mestre se resume tão somente numa profissão de fé, por intermédio das palavras. Para a demonstração de que aderimos, sinceramente, a Jesus bastará subir a uma tribuna ou discutir, acaloradamente, com alguns amigos que ainda não nos conseguem compreender?

Semelhante confissão tem sido o objetivo da maioria dos discípulos, através dos tempos; mas, essa atitude desassombrada é uma das faces da realização, sem constituir, entretanto, o seu precioso conjunto.

Confessar o Cristo, diante dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder, em ações de amor e desprendimento, que os homens vulgares ainda não conhecem. Não será instituir convicções apressadas nos outros, mas pautar a vida em plano diferente e superior, de sorte que os espíritos mais frágeis ou levianos possam encontrar, junto de nossa alma algo de mais elevado, que não sentem noutros lugares e situações do mundo.

Não é fácil confessar a Jesus entre as comunidades terrestres, quando sabemos que Ele próprio foi por elas conduzido à cruz do martírio; mas, é dessa confissão que a sua palavra persuasiva nos fala no Evangelho da Verdade e do Amor.

É preciso se precate o discípulo contra o perigo de uma adesão verbal, sem a participação de suas energias interiores. O Senhor deseja ser confessado por seus continuadores nas estradas do mundo; mas, esse ato não se pratica apenas por palavras e sim por todas as demonstrações vivas do coração.

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Do livro Segue-me
psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
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5 comentários:

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