terça-feira, 30 de abril de 2024

Nas culminâncias da luta



Muitas vezes, vivemos normalmente dez longos anos, conquistando patrimônios espirituais, para viver apenas dez minutos fugazes de modo extraordinário e excepcional. São os clímax da vida, onde somos chamados às contas, na aferição de responsabilidades intransferíveis e que, não raro, percebemos intuitivamente, a derramar lágrimas que pressagiam amargas lutas.

Aprendemos, dia a dia, a pouco e pouco, anos seguidos, o desprendimento de bens transitórios para enfrentarmos a prova do desapego maior em momentos breves; experimentamos, por vários lustros, a repetição, instante a instante, de um dever trivial para testarmos a própria perseverança, no epílogo desse ou daquele problema, aparentemente vulgar, mas de profunda significação em nosso destino; adquirimos forças íntimas vivendo toda uma encarnação a preparar-nos para a demonstração de coragem num minuto grave de testemunho…

Alpinistas da evolução, que destilam suor, de escarpa em escarpa, galgamos a montanha da experiência, adestrando-nos para transpor a garganta que nos escancara o abismo diante da tentação; estudantes comuns, nos currículos da existência, enceleiramos preciosos conhecimentos em cursos laboriosos de observação e trabalho, para superarmos a prova eliminatória, às vezes num só dia de sacrifício…

Estamos sempre, face à face, com a banca examinadora do mundo, pois onde formos aí seremos convocados à confissão de nossa fé e consequente valor moral. O minuto que se esvai é a nossa oportunidade valiosa; o lugar onde estamos é o anfiteatro de nossas lições contínuas.

Por isso, caminhar sem Jesus, nos domínios humanos, é sentir que a água não dessedenta, o alimento não sacia, a melodia não eleva, a página não edifica, a flor não perfuma, a luz não aquece… Entretanto, amparados no Cristo, todos somos autossuficientes, porquanto dispomos de apoio, esclarecimento e fortaleza em qualquer transe aflitivo com que a vida nos surpreenda.

O alento que a certeza da fé raciocinada nos proporciona transcende todas as consolações efêmeras que possamos auferir de vantagens terrenas, de vez que nos faculta trabalhar sem fadiga, ajudar sem esforço, sofrer sem ressentimento e rir engolindo pranto.

Marchemos, assim, arrimados nos padrões do Divino Mestre sem que nos creiamos no pretenso direito de reclamar ou maldizer, tumultuar ou censurar.

Desistamos de reivindicações, privilégios, prêmios ou honrarias de superfície, porquanto urge aspirarmos à medalha invisível do dever retamente cumprido que nos brilhe na consciência, à coroa da paz que nos cinja os pensamentos e a carta-branca do livre arbítrio que nos amplie o campo de ação no bem puro.

Regozija-te, pois, se a tua fé vive analisada na intimidade do lar, combatida na oficina de trabalho, fustigada no círculo de amigos, fiscalizada na ribalta social ou testada na enxerga de sofrimento… Somente conduzindo a nossa cruz de renúncia às gloríolas do século, com a serenidade da abnegação e com o sorriso da paciência é que poderemos ser recompensados pelo triunfo sobre nós mesmos, nas rotas da Perfeita Alegria.

🌵🌹🌵
Cairbar Schutel
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita
🌵🌹🌵

30 de Abril

A alegria que vem de doar é imensa.

Você crescerá em graça e estatura à medida que aprender a doar de boa vontade o que lhe vem através de seus dons e habilidades; cada pessoa tem diferentes qualidades, funcionando em diversos níveis.

Se você tem uma índole alegre e bem humorada, que você projeta onde quer que vá, ela lhe será devolvida multiplicada, porque todo mundo reage bem a uma pessoa simpática.

Lembre-se sempre, "Você colhe o que você planta".

Se você planta crítica, intolerância, deslealdade e negatividade, essas são as qualidades que você vai colher, porque é delas que você se abastece.

Por que não começar agora a plantar sementes de alegria, felicidade, amor, ternura e compreensão, e ver o que acontece?

Toda a sua visão da vida vai mudar e você começará a atrair somente o que há de melhor na vida.

A alegria que você doar será refletida por todas as almas à sua volta, pois todos amam aquele que doa com alegria e atenção.

🌵🌹🌵
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌵🌹🌵





🌵🌹🌵

MENSAGEM DO ESE:

A indulgência

Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.

A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. Ó homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.

Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.

🌵🌹🌵
— José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 16.)
🌵🌹🌵

Autoanálise
























🌵🌹🌵
Lancellin
João Nunes Maia
Obra: Cirurgia Moral
🌵🌹🌵

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário.