Os problemas mais difíceis de redenção de nossas vidas se encontram em nossos lares, junto aos familiares difíceis, incompreensíveis e revoltados.
Mas, todo sacrifício que fizermos para suportá-los, para ajudá-los, para compreendê-los e perdoá-los, terá valido a pena.
Os parentes difíceis e as criaturas rebeldes que cruzam os nossos caminhos, que nos fazem chorar, refletir e meditar, são também os fatores que mais nos fazem evoluir.
Não esqueçamos jamais as lições do Cristo, do amor, do perdão e da compreensão.
Se estivermos fortalecidos na família, será mais fácil alcançar o nosso progresso, o nosso aperfeiçoamento e os nossos objetivos.
Que a luz de Nosso Senhor possa nos iluminar e nos amparar.
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Agnelo Morato
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Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as Leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa.
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O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.
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Muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega à família, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações.
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Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma.
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Não tente descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a Vida Maior.
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Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certa dívidas contraídas por atacado.
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Livro: Sinal Verde
André Luiz
Chico Xavier
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Temas de Crítica
Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio.
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A vida dos outros, qual se afirma na expressão, é realmente dos outros e não nossa.
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Devo compreender que o erro de outrem, hoje, talvez será o meu amanhã, já que nas trilhas evolutivas da Terra todos somos ainda portadores da natureza humana.
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O tempo que se emprega na crítica pode ser usado em construção.
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Toda vez que criticamos alguém, estamos moralmente na obrigação de fazer melhor que esse alguém a tarefa em pauta.
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Anote: em qualquer tempo e situação os pontos de vista e as oportunidades, os recursos e os interesses, o sentimento e a educação dos outros são sempre muito diversos dos seus.
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Criticar não resolve, porque o trabalho da criatura é que lhe determina o valor.
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Quem ama ajuda e desculpa sempre.
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Não condene, abençoe.
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Lembre-se: por vezes, basta apenas um martelo para arrasar aquilo que os séculos construíram.
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XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde. Pelo Espírito André Luiz. CEC. Capítulo 36.
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MENSAGEM DO ESE:
Os órfãos
Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos, para exortar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua lei. Ponderai também que muitas vezes a criança que socorreis vos foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudésseis lembrar-vos, já não estaríeis praticando a caridade, mas cumprindo um dever. Assim, pois, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade: não, porém, a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão em que cai, pois freqüentemente bem amargos são os vossos óbolos! Quantas vezes seriam eles recusados, se na choupana a enfermidade e a miséria não os estivessem esperando! Dai delicadamente, juntai ao benefício que fizerdes o mais precioso de todos os benefícios: o de uma boa palavra, de uma carícia, de um sorriso amistoso. Evitai esse ar de proteção, que eqüivale a revolver a lâmina no coração que sangra e considerai que, fazendo o bem, trabalhais por vós mesmos e pelos vossos.
— Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 18.)
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AS PROVAS RUDES
“As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.” – (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. XIV – Honrai a vosso pai e a vossa mãe.)
A noite mais escura é o berço da alvorada.
Sob o calor do fogo, o barro se aprimora.
Na cova em que perece é que a semente germina.
Depois de forte canícula, desaba a tempestade.
O extremo de uma estrada é o começo de outra.
O abismo mais profundo termina em terra firme.
Atingindo o seu ápice, toda dor começa a decrescer.
Para o espírito, as provas mais rudes são as que lhe prenunciam o fim do sofrimento.
Está escrito: “Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus; não desejo eu antes que ele se converta dos seus caminhos, e viva?”
Assim, se consideras que muito estejas sofrendo, não te desalentes.
Resigna-te e espera um pouco mais, que a extinção do mal que há muito te atormenta está prestes a se dar.
Forças invisíveis permanecem trabalhando o pensamento do teu algoz, e, logo, o ânimo com que ele te persegue haverá de arrefecer.
Os maiores obstáculos que te impedem seguir caminhada também estão sujeitos à lei do desgaste, e não resistirão à ação avassaladora do tempo.
Justo quando mais se agrava é que todo problema pede imediata solução.
É o quadro clínico do paciente que determina a conveniência, ou não, de uma intervenção cirúrgica.
Por sobre a Terra, onde até mesmo a alegria é transitória, não há ninguém que se esgote derramando lágrimas.
Carrega, pois, a tua cruz um pouco mais adiante.
Na véspera de vencer, não desistas de lutar.
Por mais intrincado seja, todo labirinto tem uma porta de saída.
Não há êxito algum que não tenha sido antecedido por alguma espécie de fracasso.
Confia que, entre um minuto e outro, Deus pode converter o universo de tua desdita em felicidade.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Vinde a Mim”)
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