Faça pausas de refazimento a fim de que suas forças se renovem periodicamente.
A tensão constante e excessiva produz esgotamento.
A vida é feita de som e de silêncio. O equilíbrio entre trabalho e descanso é a chave de uma existência longa.
Evite os excessos. Há os que trabalham demais e os que descansam demais.
Busque, sempre que possível, um contato mais direto om a natureza.
Contemple o nascer ou o pôr-do-sol. Banhe-se nas águas benditas de rios e mares. Respire o ar puro as montanhas.
Ande descalço na terra e abrace uma frondosa árvore.
Entretanto, faça tudo isso procurando se sentir integrado à mãe natureza; ela saberá retribuir sua visita em ondas de paz, saúde e renovação.
Na hora do banho, procure sentir o milagre da água limpa tocando o seu corpo. Visualize a água vindo das fontes espirituais sublimes, percorrendo o encanamento até chegar ao chuveiro, de onde cai para higienizar o corpo e a mente. Imagine que essa água está saturada de fluidos curadores, destinados ao alívio das tensões e preocupações.
Você não atingirá um perfeito relaxamento se não souber relaxar a mente. Solte-se de seus problemas, esqueça as preocupações, pare de querer ser responsável por tudo e por todos. Quanto mais você quiser assumir total controle das pessoas e das situações, esquecendo a parte que compete aos outros, mais a vida encontrará meios de torná-lo impotente. A insônia pode ser o primeiro sintoma disso.
Faça o que precisa ser feito, e deixe o rio encontrar próprio curso.
A melhor maneira de descansar é termos a consciência tranqüila pelo dever cumprido dentro das nossas possbilidades.
Depois disso, poderemos dormir em paz, porque Deus permanece acordado.
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JOSÉ CARLOS DE LUCCA
MENSAGEM DO ESE:
Obediência e resignação
A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antigüidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifico e da renúncia carnal.
Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vicio é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. — Lázaro. (Paris, 1863.)
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 8.)
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