Cada qual de nós, seja onde for, está sempre construindo a vida que deseja.
Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje.
Toda melhoria que realizarmos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer.
Toda ideia que você venha a aceitar influenciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos.
Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição.
Muito difícil viver bem se não aprendemos a conviver.
A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro.
Viver é lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um.
Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias experiências.
Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você.
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Por: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier
Obra: Respostas da vida
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MENSAGEM DO ESE
Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado
Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.
O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.
Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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SEPARAÇÃO DE CASAIS
8 - Qual a influência da separação de casais no processo de educação da criança?
A triste influencia é a de poder gerar personalidades inseguras, infantilizadas ou fortemente introspectivas ou, ainda, fortemente agressivas, incapazes para uma vida estável de relações sociais. Felizmente, encontram-se especiais exceções.
54 – O que leva o indivíduo ao adultério e quais as consequências desse ato nas vidas das criaturas?
Para o problema do adultério se poderia apontar diversificadas causas, quase sempre embasadas no egoísmo masculino ou feminino que, sob justificativas bastante falsas de que a carne é fraca ou de que as paixões são irresistíveis, incontornáveis, apõem o selo de infidelidade entre os casais. Aprendemos com a Doutrina Espírita que não existe adultério onde reina a sincera afeição recíproca.
Relembram-nos os Benfeitores Espirituais que a infidelidade, que faz atormentada a vida conjugal, assenta bases no regime de infidelidade das criaturas para consigo mesmas. Quem não se respeita, quem não é fiel aos bons princípios aprendidos um dia, raramente entenderá o que seja respeito ao cônjuge.
A cata do prazer, quando estimulado pelo egoísmo, transforma-se em desastre no campo da moral cristã, estabelecendo o regime de liberalidade sob o qual tudo é válido, desde que dê prazer, desde que a pessoa esteja “feliz”.
O estatuto das leis divinas, impresso no íntimo do ser, costuma pesar sobre a consciência dos conscientes, impondo remordimentos correspondentes aos níveis de conhecimentos e de compreensão dos indivíduos envolvidos, indicando a necessidade do resgate, através das ações enobrecedoras, dignificantes, que facultem paz à consciência.
56 – Em que circunstâncias se poderia aprovar a separação de casais?
Nos tempos atuais, quando o Espiritismo demonstra as razões das uniões conjugais, quando fala dos formosos fins da divindade para os casamentos terrenos, aproveitando a formação do lar para incrementar o desenvolvimento dos espíritos, por meio da reencarnação, melhorando as condições intelectuais e morais dos seres humanos, tudo deveremos investir, em termos argumentativos, em termos fraternais, nos reforços do acompanhamento e da oração, a fim de evitarmos o desmantelamento doméstico.
Entretanto, a cultura do exacerbado materialismo desses dias tem ensinado aos indivíduos a fechar ouvidos e corações para o exercício da paciência, da tolerância, do perdão, da perseverança, da cooperação recíproca, no vero cumprimento dos deveres conjugais, e, ao invés disto, há estabelecido o culto ao “meu” prazer, ao “meu” bem-estar, a “minha” satisfação, a “minha” razão e ao “meu” direito, num aterrador domínio egoístico, promotor de inenarráveis tormentos para o porvir.
Natural é pensar que, por causa da dureza dos corações, muitos não suportariam dar nova oportunidade ao outro, ou do outro receber novo ensejo de tentar acertar. Quando a relação conjugal se deteriora ao nível do desrespeito, chegando às agressões de grave espectro, melhor adiar do que piorar.
58 – As pessoas que se separam devem procurar refazer suas vidas?
Se a razão e o sentimento estão acenando com a possibilidade de ser feliz, reestruturando o lar, rearmonizando o coração, é importante que a pessoa tente de novo, agora com maior amadurecimento e perspicácia, evitando encantamentos exteriores ou ambições comprometedoras. A criatura deverá buscar, ao invés de valores passageiros e enganadores como os do corpo bem feito ou da beleza plástica, dos recursos econômico-financeiros ou prestígio e posições sociais destacadas, os valores que impliquem em maturidade geral, verificando os vícios e outros costumes incompatíveis com o novo rumo que deseja dar a sua existência.
Se o real interesse é o refazimento da vida afetiva, quanto menos complicação, quanto mais simplicidade, melhor para os dois e para as respectivas famílias.
84 – Na educação dos filhos, a figura do pai é importante?
E quando ocorre a sua falta, por variados motivos, inclusive pelo divórcio e pela desencarnação?
A figura do pai é sempre importante na educação dos filhos, como em sua vida generalizadamente. Há, porém, situações expiatórias em que indivíduos que menosprezaram seu lar e seus genitores no pretérito, em níveis graves, nascem sabendo que terão que facear a orfandade, às vezes de pai, às vezes de mãe, outras vezes de pai e mãe. Em casos que tais, a Divindade dispõe dos recursos para fazer com que a orfandade se torne em lição de vida, em amadurecimento, em crescimento, pelos sacrifícios e frustrações sofridas pelo órfão.
No caso de orfandade “com pais vivos”, em razão de abandonos ou de divórcios, a situação é nitidamente outra, porque não constava na lei divina tal ocorrência concreta, embora estivessem previstas as dificuldades de caráter, de temperamento dos cônjuges, a serem devidamente trabalhadas e superadas pelo casal. Em razão disto, toda a agrura material, social ou moral que venham os filhos mais frágeis a sofrer, pesará na conta moral daquele ou daqueles que se inscreveram no rol dos que cometeram o crime de lesa-confiança, pelo que darão conta no longo do tempo.
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Espírito : Camilo Psicografia : J. Raul Teixeira Livro : Desafios da Educação – págs. 27, 96, 98, 99 e 138
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Paz
Não perguntemos quantas guerras teremos que vencer por um pouco de paz.
A paz não é uma situação exterior, mas sim uma condição íntima. Às vezes, apesar do conflito em derredor, encontraremos a paz que não existe na quietude em torno de nós.
A paz do mundo está sempre sujeita à transitoriedade das coisas em que se fundamenta.
A invariável paz, que é fruto da consciência tranquila pelo dever retamente cumprido, eis a que devemos aspirar!
Jesus passou sobre a Terra, imperturbável em sua trajetória, embora à volta de si a agitação fosse imensa.
Se nos encontramos no clima de grandes lutas, pacifiquemo-nos para que o desequilíbrio de fora não nos desestruture por dentro.
Assim como o peixe sobe à tona para respirar, elevemos o pensamento na prece, haurindo energias nas fontes inesgotáveis do Mais Alto.
Tenhamos sempre uma palavra de conciliação, um gesto de serenidade e um sorriso amigo para oferecer aos que se exaltam, perdendo o controle sobre as próprias emoções.
A paz verdadeira também é uma força que se propaga de maneira contagiosa, envolvendo em seu suave magnetismo os corações que se afligem.
Não façamos a nossa paz depender incondicionalmente da paz daqueles que convivem conosco.
Compreendamos as lutas dos companheiros e os auxiliemos quanto esteja ao nosso alcance sem, no entanto, permitir que nos invadam o santuário íntimo em que necessitamos nos resguardar em paz.
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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra: Lições da vida
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