Tendes problemas — auxiliai a resolver os problemas alheios, sem o ácido de reprovação e censura, e tereis o concurso dos outros na supressão de vossas dificuldades.
Tendes lágrimas a vos subirem do coração para os olhos — enxugai o pranto de vossos irmãos, em lutas e provações mais árduas, sem agravar-lhes o sofrimento com lamentação e amargura, e tereis a cooperação dos outros para que se vos estanquem as lágrimas do caminho.
Tendes necessidades materiais — cooperai no socorro à penúria que invade os lares mais flagelados que os vossos, através do trabalho sem reclamação e sem paga, e tereis o amparo positivo dos outros, a fim de que novas bênçãos de apoio vos visitem o ambiente particular.
Tendes angústia e solidão — colaborai para que a vossa bondade e entendimento funcionem em benefício dos que suportam aflição e tristeza mais ásperas do que as vossas, sem aumentar a pena regenerativa dos nossos irmãos em duras lides expiatórias, e a companhia tanto quanto a esperança dos outros virão sanar-vos as chagas íntimas.
Trabalhar em favor do próximo é a terapêutica mais adequada para a cessação de todos os desajustes do Espírito.
A vida, meus amigos, é troca incessante.
“Dai e dar-se-vos-á”, recomendou nos Jesus.
Doemos de nós o que sejamos e tenhamos, na obra do auxílio aos outros, e o auxílio dos outros nunca se fará tardar para nós.
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Batuíra
Chico Xavier
Obra: Recados da vida
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30 de Junho
Você está constantemente consciente de Mim e da Minha divina presença?
Você acorda a cada dia com uma canção de amor e gratidão em seu coração?
Você está pronto para enfrentar qualquer coisa que o dia possa lhe trazer, sabendo que vai ser um dia maravilhoso porque Eu vou na sua frente preparando o caminho?
Você vê somente o melhor acontecendo neste dia e tudo se encaixando perfeitamente em seus lugares?
Você é capaz de enxergar toda a beleza e a maravilha que existe no mundo ou você fica se preocupando com o estado caótico do mundo atual, reclamando que é tudo culpa da humanidade?
Entenda que sem fé é impossível viver esta vida, porque é a fé que torna tudo possível.
Mas, sozinho, você não consegue fazer nada.
Deixe que Eu trabalhe em você e através de você, para que todos possam Me conhecer e Me amar e desejem trilhar os Meus caminhos e cumprir
a Minha vontade.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
O homem de bem
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3.)
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Por paz
Senhor; tranquiliza o nosso espírito…
Que os nossos pensamentos se acalmem dentro de nós.
Sabemos que, no momento justo, solucionarás todos os nossos problemas.
Que façamos silêncio em nós para escutarmos o que nos aconselhas.
Ouvindo-Te, nada de mal nos sucederá…
Não nos deixes agir precipitadamente.
Que a nossa decisão seja o reflexo da Tua vontade.
Acalma-nos, Senhor, para que tudo se acalme à nossa volta.
Para que emudeçam as vozes agressivas e a tormenta pare de soprar…
Que a Tua paz invada o nosso coração e que, nela, nos deixemos estar, sem que coisa alguma dela nos afaste!
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Preces e Orações”)
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Paz e Felicidade
Afirma-se, inadequadamente, que a paz profunda é paralisia da razão, inércia, abstração.
Fosse, realmente, esse estado de anulação e seríamos candidatos ao aniquilamento dos ideais com a consequente morte das aspirações libertadoras.
Informa-se, equivocadamente, que felicidade plena é gozo incessante, sem qualquer preocupação ou anelo de maior crescimento.
Constituísse realidade esse prognóstico e a bem pouca conquista seria reduzido o Espírito, que se predisporia à saturação, num repetir monótono de prazeres nos moldes terrenos.
A paz profunda é uma conquista dinâmica do homem que, embora em constante burilamento, age sem reagir, motivado pelo infrene desejo de ajudar e crescer.
A felicidade plena resulta do movimento contínuo em favor da aquisição de mais valiosos equipamentos morais com que se alça o ser a Esferas Nobres, participando do concerto harmônico da Vida.
Sempre houve luta entre os homens, que se atiram uns contra os outros e neles mesmos defrontam os campos de batalha depuradora para as imperfeições.
A felicidade plena resulta da conscientização de transformar a luta em realização dignificante, que fomenta os recursos de enobrecimento.
Num, como noutro campo de realização, o amor é fundamental.
A maior força existente no Universo, o amor é a presença de Deus atuando favoravelmente e impulsionando todas as ações para o ideal supremo - a perfeição!
Os logros da paz profunda e da felicidade plena são possíveis, a todo aquele que se emprenha para realizar a opção da busca interior, através da transformação moral que deve operar em si mesmo, bem como do sacrifício das paixões asselvajadas.
Na meditação ouvirás o pulsar do Cosmo.
Na oração dialogarás com Deus.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade.
Na ação do Bem alcançarás a paz, a plenitude, viajando pelos espaços na busca de Deus, sob a tutela dos seres angélicos interessados na tua perfeita integração na consciência divina, de que fazes parte apesar de não a interpretares ainda com a necessária sabedoria.
A paz profunda pelo amor e a felicidade plena pela caridade aguardam a tua decisão, para que logres o triunfo e te libertes do primitivismo por definitivo.
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Joanna de Ângelus
Divaldo Franco
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OPORTUNIDADE DE REPARAÇÃO
Achamo-nos sob o império de inúmeras leis da natureza. Não temos como nos neutralizar às suas inexoráveis influências, bem como aos seus naturais efeitos.
Dentre essas leis, destacamos aqui as leis de encarnação e de ação e reação, que sempre andam irmanadas. Realizam-se simultaneamente, cumprindo-se a segunda através da primeira. Ou seja, a lei de causa e de efeito se cumpre através da realização da lei das vidas sucessivas.
É o que retrata o fato em frente, ocorrido em Uberaba, cujo principal protagonista foi Chico Xavier.
O fato chegou ao nosso conhecimento por gentileza de nossa irmã Valneir Severino Aparecida, de Jataí, que temos como fonte fidedigna. Ei-lo:
Como sempre ocorre em Uberaba, nos primeiros tempos na Comunhão Espírita Cristã e, ultimamente, no Grupo Espírita da Prece, naquele dia era grande a fila dos que pretendiam uma palavra que fosse do famoso médium e irmão Chico Xavier.
De repente, chegou a vez daquela senhora, que se dizia com um problema muito sério e que dependia da orientação do operoso e amorável discípulo da caridade.
Relatou ela que tinha uma filha, moça bonita e prendada, um primor de criatura, ainda muito jovem. No entanto, sua filha, apesar de todos esses atributos, enamorou-se de um moço de péssima formação moral e familiar. Possuía ele todos os defeitos possíveis. Era muito mau caráter. Além de inúmeros vícios, tinha várias passagens pela polícia.
Tornaram-se inseparáveis os dois. E ela, mãe e suplicante, dizia também ao Chico que não suportava a presença do rapaz. Tinha vontade que um raio partisse a cabeça dele. Quando ele chegava pela porta da sala, ela saía pela porta da cozinha.
Dizia, por fim, ao Chico, que precisava de uma palavra dele. O que fazer? Como proceder?
Chico ouviu-a atentamente. E depois, quando ela fez silêncio, informou que numa encarnação anterior ela o concebera, mas antes que ele viesse à luz, abortou-o.
Depois, numa encarnação posterior, permitiu que ele nascesse, para abandoná-lo em seguida.
Abandonado por ela, vivendo no mundo ao léu, daqui para ali, em ambientes hostís, adquiriu ele toda espécie possível de maus hábitos e vícios que agora apresentava.
E Chico terminou dizendo àquela mulher que a bondade do Pai estava lhe concedendo, na atual condição de sogra, mais uma oportunidade de reparar os erros do passado.
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Livro: Chico Xavier, Casos Inéditos
Weimar Muniz de Oliveira
Chico Xavier
FEEGO – Federação Espírita do Estado de Goiás
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