“Pessoas me perguntam sobre a expiação dos erros através da reencarnação. Entendem que para expiar um erro é preciso criar outro culpado. Exemplo: se eu matei alguém queimado, tenho que morrer queimado, e para isso alguém teria que ser meu carrasco e pagar em outra vida, e assim sucessivamente, sem fim. É assim mesmo?...”
“Resposta: A Lei de Causa e Efeito é corretiva e não punitiva, e cada caso é visto particularmente, de modo que as regras não se aplicam no geral, mas no particular.
Seja como for, as oportunidades de reeducação espiritual têm sempre um acréscimo da misericórdia divina, desde que o espírito se esforce para merece-la.
Aproveitando o exemplo citado, quem feriu o semelhante de tal maneira não terá necessariamente que sofrer o mesmo martírio, apenas deverá resgatar os erros cometidos.
Esse resgate pode acontecer através de mil maneiras diferentes, desde que implique no reajustamento do antigo agressor segundo as sábias leis divinas, das quais ninguém fugirá.
Não se paga o mal com o mal, mas com o bem, de modo que, para que se consiga o resgate, será imperioso transformar os erros em tentativas de acerto.
Assim, se você causou a morte de outro pelo fogo, é possível que você encontre oportunidades de salvar pessoas de perigos semelhantes, sem precisar desencarnar queimado também....”
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(Revista VISÃO ESPÍRITA nº 12, de Março de 1.999, da Seda Editora)
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08 de julho
Comece direito o seu dia sentindo-se um coMigo, assim nada que aconteça no decorrer deste dia poderá abalá-lo.
Quando você começa a viver esta vida espiritual, você tem que fazer um esforço consciente para se harmonizar, mas à medida que o tempo passa, isto se torna parte de você e não é mais necessário fazer qualquer esforço; será a sua maneira de viver.
Você encontrará enorme alegria e liberdade. Não é preciso passar metade do seu tempo rogando e pedindo perdão, com medo de fazer algo errado, preocupado de ter se desviado do caminho e estar indo contra a corrente.
Quando você errar, aceite o perdão imediatamente e sinta-se determinado a não repetir o mesmo erro.
Siga em frente até que esta maneira de viver deixe de ser um esforço e torne-se uma grande alegria, e você então saberá o que é ser um coMigo e viver em perfeita paz.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
O sacrifício mais agradável a Deus
Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, — deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. — (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)
Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau.
Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga.
O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras:
“Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 7 e 8.)
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Provas
Não te doa a obrigação de repetir, vezes e vezes, esse ou aquele esforço que consideres de sacrifício.
Se já te aceitas na condição de criatura imperecível, reflete no tempo gasto pela sabedoria da vida, nas criações da natureza.
Sabemos que a gestação do diamante, no claustro da Terra exige milênios.
Com semelhante ensinamento, perguntemos a nós mesmos quantos séculos despenderemos para construir a compreensão e o devotamento, a humildade e o amor, no campo da própria alma.
Meditemos nisso e abracemos com paciência as tarefas que nos foram confiadas.
Regozija-te com as obras de renúncia dentro do lar; ele é o reduto em que te habilitas para a total consagração à Humanidade.
Agradece ao trabalho que te cerca de problemas e, tantas vezes, te alaga de suor; nele aprendes a conquistar a sublimação e a criatividade dos anjos.
Abençoa os dias de prova em que a vida te pede serviço habitualmente entremeado de labaredas de inquietação com aguaceiros de pranto; tempo chegará em que eles trarão a soma das experiências que se fará luz permanente para os teus próprios caminhos entre os sóis da Imortalidade.
Rejubila-te com a possibilidade de contar com as aulas da angústia e do sofrimento, no aprendizado da vida terrestre.
Os olhos que nunca choraram raramente aprendem a ver.
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Meimei
Francisco Cândido Xavier
Obra: Somente amor
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Por um pouco
Nesta passagem refere-se Paulo à atitude de Moisés, abstendo-se de gozar por um pouco de tempo das suntuosidades da casa do Faraó, a fim de consagrar-se à libertação dos companheiros cativos, criando imagem sublime para definir a posição do espírito encarnado na Terra.
"Por um pouco", o administrador dirige os interesses do povo.
"Por um pouco", o servidor obedece na subalternidade.
"Por um pouco", o usurário retém o dinheiro.
"Por um pouco", o infeliz padece privações.
Ah! se o homem reparasse a brevidade dos dias de que dispõe na Terra! se visse a exiguidade dos recursos com que pode contar no vaso de carne em que se movimenta...
Certamente, semelhante percepção, diante da eternidade, dar-lhe-ia novo conceito da bendita oportunidade, preciosa e rápida, que lhe foi concedida no mundo.
Tudo favorece ou aflige a criatura terrestre, simplesmente por um pouco de tempo.
Muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se por muitos anos.
É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.
Moisés não se deteve a gozar, "por um pouco", no clima faraônico, a fim de deixar-nos a legislação justiceira.
Jesus não se abalançou a disputar, nem mesmo "por um pouco", em face da crueldade de quantos o perseguiam, de modo a ensinar-nos o segredo divino da Cruz com Ressurreição Eterna.
Paulo não se animou a descansar "por um pouco", depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces "por um pouco" de tempo.
Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demonstração do "pouco" que caminharás para o "muito" de felicidade ou de sofrimento.
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Bibliografia:
Do Livro: - Fonte Viva – Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo Espírito Emmanuel
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Nos caminhos do coração
Quanto você puder movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.
Não pergunte. Sirva.
Alguém está precisando. Quem é saberá você depois.
Jejuns e penitências, serão válidos. A dieta pode ajudar a vida e prolongá-la.
Promessas observadas trazem o benefício da disciplina e da educação.
Existem, no entanto, certos votos de que todos devemos compartilhar: aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços da paz
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