domingo, 30 de junho de 2024

Com Deus me deito, com Deus me levanto


Numa antiga oração popular, ensinada às crianças para que seja orada antes de dormir, encontramos uma expressão muito interessante:

“Com Deus me deito, com Deus me levanto...”

Eis então algumas considerações importantes inspiradas neste costume:

Com Deus me deito...

Que importante anelo para alguém que se prepara para o sono, tendo em vista que ao dormir, ao se penetrar o universo do sono e dos sonhos, ninguém pode garantir a qualidade deste transe, a harmonização com Deus faz-se fundamental.

Cada pessoa, que se desprende do corpo físico, passa a travar contato com os variados tipos espirituais.

Amigos uns, inimigos outros, comparsas do pretérito reencarnatório, incontáveis.

Por causa disso, torna-se primordial criar-se o hábito benfazejo de orar, antes de dormir, entregando a mente, os raciocínios e os sentimentos às mãos do Criador.

Quando alguém mergulha nesse rio do sono, não tem ideia de com quem deparará.

É o que nos ajuda a entender os sonhos suaves, cheios de estesias, repletos de alegrias, que levam muita gente a dizer que chega a ter vontade de não despertar.

Há, por outro lado, os conhecidos pesadelos, que não são, senão, o resultado do contato angustiante e perturbador com adversários ou inimigos, cobradores, em vários níveis, das condutas daquele que dorme.

Deitar-se com Deus, então, transforma-se em providência muito feliz, com o fito de libertar-se de qualquer perseguição sombria.

* * *
“Com Deus me levanto...”

Em realidade, a referência é ao ato de despertar do sono.

É fundamental alguém aprender a levantar-se com Deus, num mundo em que, de costume, muitos indivíduos anseiam por levantar-se admitindo a não necessidade de cogitar Deus.

Quantos indivíduos, caídos na rua da amargura, rogam a ajuda divina para erguer-se da dificuldade em que se acham?

Mãos anônimas, mãos amigas, benfeitores humanos, socorristas encarnados, atendentes sociais, todo este plantel de almas do bem representa a presença de Deus junto aos irmãos que sofrem.

Tanto caminho, tanta ajuda, tanto apoio impulsionarão o sofredor para que ele se levante, e se levante com Deus.

Quantos experimentam dramas econômico-financeiros, fazendo-se endividados, inadimplentes, desgastados sociais, desacreditados, muito embora a sua honestidade, a sua consciência dos próprios deveres?

Esses companheiros anseiam pelo socorro de amigos e de instituições bancárias que lhes retirem do pescoço o nó, que lhes ofertem algum oxigênio.

Assim livrando-os da sufocação em que se acham, para que se levantem, e se levantem com Deus.

Qualquer que seja a queda humana, material ou moral, a possibilidade de levantar-se com Deus, com o apoio do mundo superior, será sempre a melhor maneira de se levantar no Planeta.

* * *
Você sabia que a oração é uma das melhores maneiras de nos colocarmos em sintonia com os amigos espirituais?

Eis um hábito muito salutar: travar conversas constantes, onde quer que estejamos, com nosso Espírito protetor, e com os Espíritos afins que nos acompanham diariamente.

Mantendo-nos em sintonia com os bons Espíritos, através de pensamentos elevados, de alegria, gratidão e amor, conseguiremos ouvir suas inspirações, e delas nos utilizarmos para nosso bem.

Contemos mais com este recurso fabuloso que temos: a prece, e nos surpreendamos com os bons resultados obtidos.

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Redação do Momento Espírita com base no cap. Levanta-te com Deus, do livro Em nome de Deus, pelo Espírito José Lopes Neto, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
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30 de Junho

Você está constantemente consciente de Mim e da Minha divina presença?

Você acorda a cada dia com uma canção de amor e gratidão em seu coração?

Você está pronto para enfrentar qualquer coisa que o dia possa lhe trazer, sabendo que vai ser um dia maravilhoso porque Eu vou na sua frente preparando o caminho?

Você vê somente o melhor acontecendo neste dia e tudo se encaixando perfeitamente em seus lugares?

Você é capaz de enxergar toda a beleza e a maravilha que existe no mundo ou você fica se preocupando com o estado caótico do mundo atual, reclamando que é tudo culpa da humanidade?

Entenda que sem fé é impossível viver esta vida, porque é a fé que torna tudo possível.

Mas, sozinho, você não consegue fazer nada.

Deixe que Eu trabalhe em você e através de você, para que todos possam Me conhecer e Me amar e desejem trilhar os Meus caminhos e cumprir a Minha vontade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O homem de bem

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.”

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3.)
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MORTE PREMATURA: ELES CONTINUAM


Carlinhos veio para coroar uma união amorosa, nasceu e cresceu em ambiente repleto de afeto, criança inteligente e generosa, desde os primeiros anos demonstrava essas qualidades.

O garoto era a razão da vida dos pais, motivo de orgulho dos avós, verdadeiro xodó da família.

A vida transcorria tranquila para todos, mas eis que um dia repentinamente a enfermidade bate a porta da família e leva consigo seu mais ilustre representante, Carlinhos, então com 7 anos, tem seus olhos fechados para a vida física.

A inconformação toma conta de todos, sobretudo do pai.

Revoltado, volta-se contra a Divina Providência.

Resolve ignorar completamente o Pai Celeste, negando sua existência.

Ainda hoje, após 4 anos do fato, quando alguém cita o nome de Deus podemos ver seu semblante de contrariedade.

Costuma questionar :

- Se Deus realmente existe, porque deixou meu filho, uma criança que tinha toda uma vida pela frente, morrer?

Certamente é uma dolorosa provação a morte de um filho em tenra idade, entretanto, temos que considerar que antes de termos filiação terrena, temos uma filiação divina – somos filhos de Deus, e o Pai de infinito amor não comete injustiças.

A vida prossegue em seus infinitos planos, nossos pequenos que se foram continuam a existir, a viver...

A Doutrina Espírita trata com propriedade do assunto, e Kardec em “O Livro dos Espíritos” faz a seguinte indagação aos mentores que o assistem:

199 - Por que a vida é muitas vezes interrompida na infância?

R – A duração da vida de uma criança pode ser, para o Espírito que nela está encarnado, o complemento de uma existência anterior interrompida antes do tempo. Sua morte é, muitas vezes, também uma provação ou uma expiação para os pais.

Em tudo há uma razão, uma finalidade!

Nada se perde na obra divina, natural a tristeza pela separação, o que não é natural é o sentimento de revolta que endurece o coração e insensibiliza.

A revolta aguça a tristeza e o sentimento de perda!

Temos no conhecimento espírita abençoada alavanca que nos oferece duas preciosas ferramentas – Conhecimento e motivação para prosseguir.

Quem teve um filho levado para outro plano da vida, ao invés de se revoltar, pode resignar-se ante o inevitável e alegrar a existência engajando-se em um trabalho num orfanato, irá assim, ocupar o tempo com o melhor antídoto contra a tristeza – o amor!

Portanto, confrade e confreira, ofereça essa dádiva do conhecimento espírita aos famintos de ânimo, para que assim, possam recuperar a alegria de viver e enxergar na morte de seus pequenos provações necessárias e não castigos ou indiferença do Pai Celeste.

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Wellington Balbo
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