sábado, 27 de julho de 2013

Sobriedade



"Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios". Paulo -I Tessalonicenses: 5-6


Em todos os setores das atividades terrestres, mesmo nos círculos externos do esforço religioso, há muita gente dormindo nos braços das ilusões.

Aqui o egoísmo mascarado de bondade irreal, ali é a preocupação sectária sob as aparências da fé.

O discípulo sincero, todavia, aprende a receber os apelos do Evangelho, de modo a não dormir, como os demais.

É preciso estar pronto ao serviço e vigiar, fielmente.
 
 Entretanto, na vigilância ainda encontram os aprendizes certos perigos mais fortes.

São os que condizem com a ausência da sobriedade.

Quase sempre, quando se encontra essa palavra, a criatura reflete imediatamente nos desregramentos do corpo. 
 
Mas, o cristão não deve olvidar o caráter nefasto das intemperanças da alma.

Muitos aprendizes de boa vontade tornam-se irascíveis, inquietos e, por vezes, cruéis, acreditando servir à causa de Cristo.

Vigilância não quer dizer olho alerta para indicar o mal, mas posição de concurso sincero com Jesus a fim de substituir o mal pelo Bem, em silêncio, onde quer que se encontre.

Sem a sobriedade, a realização dessa tarefa se torna impossível.

É indispensável não desperdiçar emoções ou distrair energias em problemas desnecessários.

Sejamos, pois, vigilantes, dando a cada um aquilo que lhe pertence.
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Emmanuel
Chico Xavier
 





 

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