Onde o bem se mostra por edificação do bem de todos, a limpeza comparece na base de todos os serviços.
A fim de que produza, com segurança, a gleba aguarda o concurso da enxada contra o crescimento da erva daninha.
O laboratório reclama instrumentos esterilizados para que o remédio alcance os fins a que se destina.
O lar espera faxina diária, na preservação da saúde dos moradores.
O livro, verdadeiramente nobre, demanda rigorosa triagem para que se lhe evite, no texto, o prejuízo dos termos chulos.
Nas providências mais simples da vida, surpreendemos semelhante necessidade.
Alimento sadio requisita seleção de produtos.
Água, para servir, quer filtragem.
Roupa não se conserva sem a cooperação da lavadeira.
Vias públicas solicitam esgotos.
Nas mesmas circunstâncias, diante das posições desagradáveis da alma, que, de fato, equivalem a perturbações e moléstias obscuras da mente, é necessário saibamos usar a lixívia da paciência, aclarando raciocínios e renovando emoções, definindo atitudes e policiando palavras, na certeza de que toda cura espiritual exige a limpeza do pensamento.
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Albino Teixeira
(Psicografia de F. C. Xavier)
Ideal Espírita
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15 de Agosto
Se você acha difícil amar os seus semelhantes, não tente se forçar a fazê-lo, porque é impossível obrigar-se a amar alguém.
Mas se você Me procurar e Me pedir ajuda, Eu plantarei a semente do amor em seu coração.
Você, então, só terá que cuidar dela com carinho, dedicação, e observá-la crescer, sem esforço de sua parte.
Querer se forçar a amar alguém é uma batalha vencida.
Você vai descobrir que pessoas semelhantes se atraem e você se sentirá naturalmente mais atraído para umas do que para outras, e você será capaz de se fundir melhor em determinado grupo.
Mas, não se preocupe.
Gradualmente você vai aprender o significado do amor universal e, à medida que você crescer espiritualmente, vai entender o significado do Meu amor divino.
Deixe que ele se desdobre naturalmente, sem esforço de sua parte além de uma enorme vontade interior de amar sempre mais.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Emprego da riqueza (III)
Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem.
Dever, porém, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultando-lhe dizer, altivo, que ganha o pão que come, enquanto a esmola humilha e degrada. A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor. Ó vós, ricos, que a empregardes segundo as vistas do Senhor! O vosso coração será o primeiro a dessedentar-se nessa fonte benfazeja; já nesta existência fruireis os inefáveis gozos da alma, em vez dos gozos materiais do egoísta, que produzem no coração o vazio. Vossos nomes serão benditos na Terra e, quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirá, como na parábola dos talentos: “Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor.”
Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. Se, entretanto, Jesus fala principalmente das esmolas, é que naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral. A todos os que podem dar, pouco ou muito, direi, pois: dai esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela.
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— Fénelon. (Argel, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 13.)
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Eia agora
“Eia agora, vós que dizeis... amanhã...”
(Tiago, 4:13)
Agora é o momento decisivo para fazer o bem.
Amanhã, provavelmente...
O amigo terá desaparecido.
A dificuldade estará maior.
A moléstia terá ficado mais grave.
A ferida, possivelmente, mostrar-se-á mais crescida de extensão.
O problema talvez surja mais complicado.
A oportunidade de ajudar não se fará repetida.
A boa semente plantada agora é uma garantia da produção valiosa no porvir.
A palavra útil pronunciada sem detença, será sempre uma luz no quadro em que vives.
Se, desejas ser desculpado de alguma falta, aproxima-te agora daqueles a quem feriste e revela o teu propósito de reajustamento.
Se te propões auxiliar o companheiro, ajuda-o sem demora para que a bênção de teu concurso fraterno responda às necessidades de teu irmão, com a desejável eficiência.
Não durmas sobre a possibilidade de fazer o melhor.
Não te mantenhas na expectativa inoperante, quando podes contribuir em favor da alegria e da paz.
A dádiva tardia tem gosto de fel.
“Eia agora” — diz-nos o Evangelho, na palavra apostólica.
Adiar o bem que podemos realizar é desaproveitar o tempo e furtar do Senhor.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fonte viva
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Todos os dias estou fazendo presse.me alivia a alma e acalma meu coração ❤️
ResponderExcluirEssas mensagens são uma benção! Gratidão
ResponderExcluirBom dia. Vamos aproveitar o hoje para fazer o bem. realmente quando este é feito o maior beneficiário somos nós mesmos. Mais uma vez obrigado pela mensagem do dia.
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