Alice foi a um especialista em nutrição. Realizou vários exames para averiguar como estavam os seus níveis de minerais, proteínas, hormônios, açúcares e outras substâncias no sangue.
Preocupava-se com a saúde e queria cuidar do corpo.
A nutróloga receitou, inicialmente, uma dieta detox, para eliminar toxinas.
A seguir, indicou outra dieta que consistia numa reeducação alimentar, priorizando a ingestão de alimentos naturais e orgânicos, retirando do cardápio o que seria prejudicial à saúde, como frituras, refrigerantes, doces, salgadinhos, alimentos processados, entre outros.
Ela começou a dieta desintoxicante empolgada. Sentiu o corpo reagir com mais disposição.
Depois, iniciou a reeducação alimentar, mas foi perdendo o ânimo ao longo das semanas, sentindo-se privada das coisas de que gostava de comer.
Foi ficando mal-humorada, irritadiça. Por fim, abandonou tudo, culpando o médico por não ter conseguido alcançar sua meta.
Em pouco tempo, estava novamente ingerindo os alimentos que não lhe faziam bem à saúde.
* * *
Da mesma forma que o nosso corpo, para estar bem, necessita de alimentos saudáveis, devemos agir de igual forma com a alimentação da alma.
Nossos pensamentos são nutridos pelo que vemos, ouvimos e sentimos.
Se apreciamos discussões e fofocas, alimentamos nossa alma com emoções e sentimentos tóxicos.
Se damos atenção a filmes violentos, notícias escandalosas, músicas cujas letras veiculam a vulgaridade, o preconceito, leituras que reforçam materialismo e desesperança, contaminamos nossos pensamentos.
Da mesma forma que é preciso fazer uma dieta detox seguida de uma reeducação alimentar para equilibrar o corpo, é necessário também um detox para a alma.
Como fazer isso?
Reduzindo cada vez mais a sintonia e a interação com o que é negativo, como discursos que estimulam revoltas, ódio, brigas, fofocas...
Olhando para dentro de nós, eliminando mágoas e ressentimentos arraigados.
Percebendo o quanto somos orgulhosos e egoístas no convívio com familiares, amigos, colegas de trabalho.
Da mesma forma que o corpo precisa de nutrição sadia para que suas funções sejam equilibradas, nossa alma precisa de pensamentos, emoções e sentimentos positivos para se manter em harmonia.
Diferentemente de Alice, que se deixou arrastar pelos hábitos antigos, precisamos perseverar para não voltar a agir, sentir e pensar como antes de iniciar a dieta.
Bebemos água fresca para limpar o organismo. Para limpar a alma é preciso beber na fonte mais poderosa do Universo: o amor.
Se nas dietas do corpo fazemos trocas para melhorar a saúde, façamos trocas também nessa reeducação do sentir.
Em vez de sentir raiva, olhemos o outro com compaixão, sem as toxinas do orgulho e do egoísmo. Nosso orgulho ferido nos faz ver as coisas de maneira distorcida.
Da mesma forma que lutamos para não ingerir guloseimas e gorduras, lutemos contra desejos de vingança, de rebater as ofensas e evitemos armazenar esses desejos em nós.
Não nos alimentando do que faz mal ao corpo e ao Espírito, teremos uma vida mais longa, saudável, equilibrada e feliz!
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Redação do Momento Espírita.
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15 de fevereiro
O segredo para fazer as coisas funcionarem é querer que elas funcionem, e ser tão positivo a respeito que não reste possibilidade de que isto não aconteça.
Lidar de má vontade com um trabalho difícil não traz sucesso, mas quando esse trabalho é feito de coração, com um real desejo de vê-lo bem terminado, então só o melhor pode advir.
Faça tudo que você se propõe a fazer de coração, desde a tarefa mais corriqueira até o mais complicado e difícil trabalho.
Disponha-se a aceitar desafios reais em sua vida, sem se amedrontar.
Quando esses desafios são encarados de maneira certa e com a sabedoria interior de que sou Eu que estou trabalhando em você e através de você, ajudando-o a completar a tarefa, tudo pode acontecer.
Mude a sua maneira de encarar os fatos e você poderá abrir a porta para energias muito positivas e criativas que o inundarão.
Compreenda que você pode mudar, e mudar rapidamente, mas isto está em suas mãos.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
Fazer o bem sem ostentação
1. Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. – Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. MATEUS, 6:1 a 4.)
2. Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. – Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. – Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. – Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS,8:1 a 4.)
3. Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.
Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.
E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.
A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”
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Capítulo XIII
QUE VOSSA MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE DÊ VOSSA MÃO DIREITA.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Leitura
Cuide bem do seu corpo, dando-lhe alimentação sadia e frugal.
Não abuse de carnes nem de bebidas alcoólicas.
Mas não esqueça também que a alma precisa de alimentação!
Procure ler bons livros.
Faça da leitura um hábito diário.
Não é só de pão que vive o homem: é também da Sabedoria.
E esta você a encontrará nos bons livros, companheiros deliciosos e cheios de ensinamentos úteis.
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Pastorino
Obra: Minutos de sabedoria
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