sábado, 17 de fevereiro de 2024

Na senda de ascenção


O animal caminha para a condição do homem, tanto quanto o homem evolui no encalço do anjo.

No reino animal, a consciência, à feição de crisálida, movimenta-se em todos os tons do instinto, no rumo da inteligência.

No reino hominal, a consciência nascida avança em todos os aspectos da inteligência, objetivando a conquista da razão sublimada pelo discernimento.

E, no reino angélico essa mesma consciência, em múltiplas expressões de sabedoria e de amor, segue, vitoriosa, para a perfeita santificação, comungando a Perfeita Felicidade do Pai Celestial.

No campo das formas efêmeras, cada ser, portanto, pode residir, à parte, na elaboração dos próprios valores que o erguerão aos níveis mais altos da vida,  entretanto, no mundo das essências, irmanar-se-á com o Todo da Criação, crescendo para a Unidade Cósmica — porto divino a esperar-nos sem distinção — de modo a investir-nos, um dia, na posse da celeste herança que nos é reservada.

Desse modo, se pedes proteção e arrimo aos que te precederam na vanguarda do progresso e se aguardas a assistência dos benfeitores que, de Mais Alto, te observam as esperanças, compadece-te também das criaturas humildes que laboriosamente se agitam na retaguarda, peregrinando ao teu encontro.

Se é justo esperar pelo amor que verte sublime, do Céu, em teu benefício, é preciso derramar esse mesmo amor nas furnas da Terra, a que consciências fragmentárias se acolhem, contando contigo para que se eduquem e aperfeiçoem.

Para o homem, o anjo é o gênio que representa a Providência Divina e para o animal o homem é a força que representa a Divina Bondade.

Recorda os elos sagrados que nos ligam uns aos outros na estrada evolutiva e colabora na extinção da crueldade com que até hoje pautamos as relações com os nossos irmãos menores.

Lembra-te do mel que te angaria medicação, da lã que te oferece o agasalho, da tração que te garante a colheita farta e do estábulo que te assegura reconforto e sejamos mais humanos para com aqueles que aspiram a nossa posição, dentro da Humanidade.

Auxilia aos que te seguem os passos e mantém a certeza de que receberás em pagamento de paz e luz o concurso daqueles que te antecederam no acesso às culminâncias da Vida Maior.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Semeador em tempos novos
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17 de fevereiro

Quando você estiver pronto e desejoso de se entregar totalmente a Mim, só então suas menores necessidades serão maravilhosamente realizadas e sua vida fluirá na abundância, pois você abre as comportas quando entrega tudo a Mim.

Absorva esta lei em todas as partes de seu ser, até que ela seja inerente a você, até que você vibre com o ritmo de toda vida e entenda o significado do todo, de estar sintonizado com toda a criação e, portanto, sintonizado coMigo.

EU SOU o criador de toda a criação; EU SOU o todo de toda vida.

Eleve sua consciência e compreenda que EU ESTOU em você, que o todo está em você, e que nada pode separá-lo desta maravilha a não ser as limitações da sua própria consciência.

Por que não soltar as amarras e deixá-la se expandir?

Não permita que nada impeça essa expansão de consciência até que você possa aceitar que EU ESTOU em você, você está em Mim e nós somos UM.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Parábola do semeador

Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:

Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)

Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. — Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. — Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. — Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. — Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um.
(S. MATEUS, cap. XIII, vv. 18 a 23.)

A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá!

Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma conseqüência tiram deles, porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 5 e 6.)
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Perdão das Ofensas: Uma Atitude Inteligente


Cientistas ligados à área do comportamento humano ressaltam a necessidade de se observar algumas regras essenciais, se o intuito for a saúde integral e o bom relacionamento com os semelhantes.

O que mais se valoriza no presente momento, quando se trata de avaliar a potencialidade psicossocial do ser, é determinar a capacidade individual de interagir com os circunstantes de uma forma equilibrada e amistosa. O chamado Quoeficiente de Inteligência, segundo às pesquisas modernas, não é mais considerado condição essencial, se o portador de elevado Q.I. demonstrar dificuldade em se ajustar ao trabalho de equipe e em conviver harmoniosamente com os demais.

Estamos na era da valorização da Inteligência Espiritual, pois de acordo com os postulados espiritistas, a inteligência é o atributo da alma responsável pelos fenômenos psíquicos que se estruturam na zona consciencial do campo físico. E se do espírito partem as energias diretoras da vida é lógico que se entenda a inteligência como fator disciplinador do comportamento diante das reações emocionais.

A propósito, faz-se oportuno um certo esclarecimento. A atual valorização do comportamento inteligente, na verdade, não passa de assunto milenar já discutido pelo Sublime Terapeuta, quando de sua visita ao nosso Planeta, como veremos mais adiante.

A psiconeuroimunologia, moderna expressão do conhecimento científico, tem investigado, em campo experimental, as relações de causa e efeito entre a mente e o metabolismo hormonal. Chegou-se, desse modo, à conclusão de que posturas mentais de mágoa e ódio, se muito prolongados, afetam o sistema imunológico, reduzindo as defesas e precipitando enfermidades graves.

Um dos exemplos mais flagrantes relaciona-se com o sentimento de mágoa cultivado por um tempo mais extenso, senão vejamos.

Eventos corriqueiros do tipo: discussão acalorada, injustiça sentida, rotura sentimental ou perda significativa podem impregnar intensamente o perispírito de algumas pessoas com cargas energéticas desarmônicas absorvidas em consequência da manutenção do ressentimento.

Tais estados de espírito influenciam o campo físico, chegando mesmo a impedir a liberação de fatores antitumorais, e o consequente bloqueio da própria capacidade reativa, predispondo o organismo ao desenvolvimento de neoplasias malignas. Quantos casos de câncer decorrem destes mecanismos sutis, sem que o paciente se aperceba do processo de auto-aniquilação a que se encontra submetido.

Daí a sugestão de não se alimentar por longos períodos, situações emocionais desarmônicas, sob pena da criatura ser acometida por enfermidades de difícil solução.

É preciso entender que indignação temporária seguida do esquecimento sincero é uma coisa, todavia, mágoa interminável é outra bem diferente.

Hoje, entendemos a sugestão incisiva de Jesus, ao sugerir o perdão em todas as circunstâncias, tantas vezes quantas forem necessárias e de uma forma incondicional. O querido Médico de nossas almas sabia das terríveis consequências das mágoas prolongadas e não trabalhadas pela capacidade de perdão (inteligência espiritual).

A vivência plena do perdão é uma atitude evangélica perfeitamente compatível com os conhecimentos da ciência atual, e o Evangelho do Cristo em seu aspecto renovador do comportamento humano é ciência pura despida de pieguismo ou conotações místicas.
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Vitor Ronaldo Costa
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3 comentários:

  1. Obrigada espíritos de luz, as mensagens são sempre aderentes a minha vida!

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  2. Belas palavras. Que a paz de Deus permaneça conosco.

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Obrigada pelo comentário.