O homem evita o confronto consigo mesmo.
Evita porque se desaprova.
Não se aceita como é, mas não consegue mudar.
Mudar é penoso; a renovação exige sacrifício.
Habituado ao imediatismo, não se anima a investir no futuro.
Aspira a resultados agora...
Semeia e, depressa, anseia pelos frutos.
Tão jungido se encontra ao corpo, que confunde-se com ele.
Não tem consciência plena de que é espírito.
É prisioneiro voluntário das próprias sensações.
Não se incomoda de pagar, com a dor, o preço do desejo.
Mas também não consegue satisfazer-se...
Está sempre à procura.
Ele não sabe, mas, no fundo, procura por Deus!
Busca exteriormente o que encontrará apenas dentro de si...
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Irmão José
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