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Aprendamos a reconhecer que toda criatura é portadora da estrutura emocional que lhe é própria.
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Se já experimentas a segurança psicológica, suscetível de suportar os lances difíceis da caminhada humana, não te esqueças de que os outros, notadamente aqueles que te cercam, nem sempre já conseguiram a resistência espiritual que te caracteriza.
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Nas horas de provação, não exijas deles atitudes semelhantes às tuas.
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Esse ainda não tolera agravos pessoais, sem que se lhe desajuste a sensibilidade; outro, por enquanto, não aguenta prejuízos sem molestar-se; aquele não sabe separar-se, mesmo por alguns dias, das pessoas amadas sem abster-se; e aquele outro ainda ignora como atravessar qualquer problema afetivo, sem lesar o próprio coração.
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Ante os obstáculos daqueles que mais amas ou as tribulações de quantos desconheces, não pronuncies palavras de condenação.
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Oferece-lhes reconforto e coragem.
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Exigências poderiam transformar-se neles na chaga invisível do desânimo, precursora de enfermidade ou desequilíbrio.
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Efetivamente, de improviso, não conseguimos renovar ninguém; no entanto, podemos reanimar quantos caiam ou sofram, em nossos caminhos de experiência, com alguma falta de esperança.
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